tag:blogger.com,1999:blog-89129207992814051122024-03-12T23:56:39.185+00:00Ataíja de CimaUm blog dedicado à divulgação de Ataíja de Cima, aldeia da freguesia de Aljubarrota, município de Alcobaça, PortugalJosé Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.comBlogger380125tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-37970143431075803412024-02-20T20:08:00.000+00:002024-02-20T20:08:24.935+00:00Alcunhas Ataíjenses - O Maçarico<p> </p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">As alcunhas
nascem, em geral, da necessidade de distinguir uma certa pessoa das demais do
mesmo nome, ou profissão ou que, por qualquer outra razão, possam ser
confundidas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">As alcunhas mais vulgares podem
referir-se à família do nomeado (ex.
Manuel Augusto, Zé da Ilda), ao local de origem ou de residência ( Maria da
Serra, Nuno do Cadoiço), a uma profissão ou característica física (Serrador, Mouço,
Russo, Maneta) um comportamento (Tunante),
uma habilidade ou, até, um facto (Tranca Ruas).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Em alguns casos,
é difícil saber ou sequer imaginar a razão de uma certa
alcunha. É o que se passa com o nosso Maçarico.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Maçarico porquê,
se o maçarico é uma ave de arribação, de porte médio e pernas e bico longos, que
em Portugal ocorre durante as migrações ou como invernante, vive em zonas
ribeirinhas, ou alagadiças, não existe na Ataíja e nada nos seus hábitos ou
comportamentos pode ser comparado ao nomeado? </span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Igualmente, não parece aplicável ao caso qualquer dos outros significados de maçarico, seja o de aparelho a gás usado
pelos soldadores, seja o de novato, inexperiente, como também eram, no meu
tempo, chamados os jovens recrutas no serviço militar. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Seja por que for,
a alcunha pegou e era mesmo universal, já que toda a gente conhecia o José
Carvalho Quitério – n. 1942, f. 2023 - (Quitério porque tínhamos um bisavô
comum), por Maçarico ou Zé Maçarico.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">O Zé Maçarico, quando
jovem pré-adolescente e adolescente, era pequeno e ágil como um gato, mestre em
correr e saltar, subir às árvores e descobrir ninhos em lugares recônditos.
Irrequieto e ladino, era capaz de acrobacias e esfolagates, de caminhar sobre
andas, ou de fazer rolar uma barrica equilibrando-se nela, como um artista de
circo. E, quase não havia dia em que não fosse autor de uma qualquer pequena
proeza, em geral, com desagrado dos adultos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Era um pinante, que
é nome de gente capaz de fazer o pino e de cometer outras proezas acrobáticas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Ou, talvez não
fosse tanto assim. É que, nestas coisas, vale o ditado que ouvi à minha avó:
ganha fama e deita-te a dormir.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Da ligeireza todos fomos testemunhas. Lembro-me de quando, ele adolescente, houve um domingo
primaveril em que, depois da missa em Aljubarrota, o trabalho colectivo foi
retirar do telhado da Capela os ninhos de pardal que o infestavam. O telhado da
Capela estava então em muito mau estado. Ainda coberto de telhas de canudo,
algumas partidas e muitas deslocadas, debaixo delas achavam-se dezenas, se não
centenas, de ninhos de pardais, pássaros que naquele tempo se viam pela Ataíja em grandes
bandos e, fazendo jus ao seu nome completo de pardal-do-telhado, tinham
carregado para a cobertura da capela grandes massas de palha, pequenos troncos, cabelos e crinas e pelos, de gente, de burros e de cães, bolas de lã que as ovelhas tinham deixado agarradas aos arbustos, pedaços de tecido e o mais
que acharam para fazer os seus toscos e grandes ninhos, enormes para os
pequenos habitantes e mais ou menos informes salvo o centro onde são
depositados os ovos e criados os filhotes, única parte desses ninhos que mostra
evidentes cuidados de construção. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Já chovia dentro
da Capela e era, por isso, necessário remover os ninhos e repor as telhas em
devida posição e lá foi o Maçarico para cima do telhado da igreja, onde
convinha gente equilibrista e leve que fizesse o trabalho e não partisse mais telhas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">A coisa saldou-se
por uma enorme quantidade de palha, muitos ovos e algumas pequenas crias espalhados
em redor da igreja. Hoje, já não se cultivam cereais na Ataíja de Cima e a
população de pardais diminuiu drasticamente.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Mas, as proezas
do jovem Maçarico passaram muito por moer o juízo ao meu avô Agostinho que era
dono da fazenda, o Cerrado, que fica mesmo em frente da casa onde nasceu.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Talvez encorajada
pela irrequietude do Maçarico, uma sua irmã subiu um dia pelo portão do pátio
e, de pé, sobre o pequeno pedaço de parede que o ladeia, separando-o da casa,
levantou a saia, fez força e lançou uma mijareta que atravessou o então
estreito caminho, onde não cabia mais do que um carro de vacas. O pobre do meu
avô ficou embaçado com a proeza e não conseguiu calar-se, pelo que o feito andou
de boca em boca.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">O Maçarico fazia
outras judiarias. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">De uma vez,
munido de uma bomba de foguete introduziu-a num buraco que havia num dos
esteios que ladeavam o porto por onde os peões acediam ao Cerrado, onde a fez explodir
estilhaçando a pedra. Mais uma irritação, das grandes, para o meu avô e sorte
para o Maçarico que, com a brincadeira podia ter ficado sem alguns dedos, como
aconteceu ao João Pardal.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">De uma outra vez,
trepou, só porque sim, a um pinheiro que o meu avô lá tinha, um grande e
solitário pinheiro, como então se via nas margens de terrenos de cultivo,
aguardando a necessidade do proprietário de o transformar em tábuas. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Quando se
preparava para descer, o Maçarico apercebeu-se que o meu avô estava mesmo ali.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">- Anda cá meu
malandro, desce daí que eu já te coço!<br />
- Não desço nada! – E, em vez disso, viu-se obrigado a subir mais um pouco,
para se livrar de uma pequena vara que ameaçava chegar-lhe aos fundilhos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">No meio da
propriedade, a mais de cinquenta metros de distância, havia, como era comum em
propriedades de certa dimensão e mais afastadas do centro da aldeia ou da casa
do proprietário, uma pequena construção que servia para abrigo ou guarda
temporária de produtos da terra ou utensílios. Esta tinha anexa, como aliás também era relativamente comum, uma pequena eira onde o meu avô debulhava cereais e legumes.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">- Desce daí, malandro!<br />- Não desço nada!</span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Depois de algum
tempo passado naquele desce não desço,
diz-lhe o meu avô:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">- Ah! Não desces?
Vou ali à casa buscar uma machada, corto o pinheiro e já vês se desces ou não
desces! E virou costas, fingindo iniciar o caminho para ir pela machada.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">O malandrim, por
receoso de que o homem viesse mesmo de lá com a machada, ou por </span>a ocasião lhe ter parecido boa para se livrar daquele imbróglio, deixou-se escorregar pelo pinheiro
e correu a refugiar-se no quintal paterno.</p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">- Quando cheguei
cá abaixo não tinha botão nenhum! <o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Contou ele, entre
gargalhadas de ambos, quando, aqui já há uns bons anos, tivemos oportunidade de
recordar tropelias de juventude. <o:p></o:p></span></p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjxYGLY_5-JgSn-7oNkCSITkXlAjogDB2jACHzKAdYHRzLjheu_sSRyeuEnTFYB5J29Mod60J1vKUOnvEhV-Hh3YIHSGo8EhWXwb8JdFUYxwmtEzX0hmC4b7WybX4FCjAoaGVssuhdBem-AgZ-uhGcwvG0eGUJ7mJIz48iaIsUsZtWS_gThlIXZU8ka8Fx6" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="681" data-original-width="474" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjxYGLY_5-JgSn-7oNkCSITkXlAjogDB2jACHzKAdYHRzLjheu_sSRyeuEnTFYB5J29Mod60J1vKUOnvEhV-Hh3YIHSGo8EhWXwb8JdFUYxwmtEzX0hmC4b7WybX4FCjAoaGVssuhdBem-AgZ-uhGcwvG0eGUJ7mJIz48iaIsUsZtWS_gThlIXZU8ka8Fx6" width="167" /></a></div><span style="font-size: xx-small;"><div style="text-align: center;">(Johann Friedrich Naumann - Naturgeschichte der Vögel Mitteleuropas 1905, or earlier works., Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=67082)</div></span><p></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-48040428140479686902023-04-12T21:15:00.001+01:002023-04-14T21:28:07.709+01:00Café Centro<div class="MsoNormal"><br />
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
Você gosta de coelho grelhado?</div>
<div class="MsoNormal">
Talvez nunca tenha comido e por isso não o saiba.</div>
<div class="MsoNormal">
Ou, talvez nunca tenha comido coelho grelhado no Café
Centro, na Ataíja de Cima e, se assim é, então você não sabe o que é um coelho
grelhado delicioso.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Todos nós estamos convencidos de que Portugal é um país onde
se come bem e, os muitos estrangeiros que nos visitam também gabam a nossa
comida. Portanto, é bem capaz de ser verdade que em Portugal se come bem.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas, certamente, há lugares onde se come melhor do que
noutros. E, nem sequer tem a ver com preço. É possível comer bem numa simples
tasca ou nos melhores restaurantes.</div>
<div class="MsoNormal">
Se for comida verdadeiramente portuguesa, a receita é fácil
e assenta na qualidade da matéria-prima, cozinhada com simplicidade e moderação
de molhos e temperos, valorizando e deixando “respirar” os sabores e os aromas
de cada ingrediente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na Ataíja de Cima, temos um desses casos: Um sítio onde se
come muito bem e a preço muito em conta. </div>
<div class="MsoNormal">
O CAFÉ CENTRO, na Rua dos Arneiros, n.º 63, (bem perto do Largo do
Outeiro), com o telefone 262508227.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ali não há pretensões: Especialmente activo ao almoço dos dias úteis, do
que se trata é de alimentar o pessoal das indústrias locais. Gente que gosta de
comida boa e simples, doses generosas e preço módico. Por isso, carnes grelhadas e um coelho no churrasco,
absolutamente delicioso, ou um honesto frango, bem assado, dourado e de pele
estaladiça que é dos melhores que eu já comi, são o forte da casa. </div>
<div class="MsoNormal">
Mas, ao sabor do mercado, aparecem outras iguarias. Hoje,
por exemplo, havia, além do mais, galo com esparguete (um verdadeiro galo, não
um frango inchado) e uma óptima sopa de peixe.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Joaquim trata da grelha, de que é um grande especialista.</div>
<div class="MsoNormal">
A Lúcia, sempre simpática e eficiente, cozinha e serve às
mesas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
São meus amigos, é claro! Mas, se há coisa que eu nunca faria, era recomendar um restaurante onde me não apetecesse voltar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O melhor, mesmo, é o leitor experimentar também e deixar o seu
comentário aqui, no blog.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt;">BOM ALMOÇO!</span><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;">O texto acima foi originalmente publicado neste blog em 22-5-2012.</span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;"> </span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;">Sabendo nós que nestas coisas de restaurantes o segredo estás nas mãos que fazem o trabalho e, por isso, às vezes os sítios mudam subitamente de qualidade, só isso já justificaria a actualização do texto, para dizer aos leitores que, no Café Centro, nada mudou. Nem a ementa, nem a generosidade das doses, nem a qualidade da grelha.</span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;">Como tantos estabelecimentos de restauração, a solução para sobreviver à devastação que a pandemia provocou no sector, foi apostar no take away. E, se depois do confinamento ainda me não sentei no Café Centro, a verdade é que entretanto já usufrui por mais de uma vez da qualidade dos seus grelhados.</span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;"><br />Por isso posso dizer a quem ler estas linhas: </span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;">O coelho grelhado continua uma maravilha e o frango no churrasco é do melhor que conheço.</span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;">12 de Abril de 2023</span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;">Hoje, dia 12 de Abril de 2023, faleceu, aos 67 anos de idade, o Joaquim Gomes de Sousa, proprietário, assador e, assim, a alma do Café Centro.<br />O Joaquim era, não é demais repeti-lo, um grande assador e a fama do seu coelho grelhado trazia gente de longe até à Ataíja e ao seu modesto restaurante.</span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;">Partiu cedo, após curta mas implacável doença.</span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;">Será recordado, por mim e por todos os que tiveram a oportunidade e o gosto de provar os seus grelhados, pelos momentos de prazer gustativo que a suas aptidões na grelha muitas vezes nos proporcionou.</span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;">Descanse em Paz</span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span></font></div><div><font face="calibri, sans-serif"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim905nk6GRy8hODu4OjoCvUEtpIq9k_haMf8SlGc76Gek67uclFPYKLFN2WcDedH37pqRRXuuB4m5KC3vGjKgnHDlqLgw6ZRGx25BBJOP2iuQAMpa19_sCDxNx7KdJ4yyl03voCEkiKsfWpH3VT5dntWqj0ieOisikVzVzbiyB6nJ3n0P22-Howjvl9w/s714/Sem%20nomeJoaquim.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="714" data-original-width="674" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim905nk6GRy8hODu4OjoCvUEtpIq9k_haMf8SlGc76Gek67uclFPYKLFN2WcDedH37pqRRXuuB4m5KC3vGjKgnHDlqLgw6ZRGx25BBJOP2iuQAMpa19_sCDxNx7KdJ4yyl03voCEkiKsfWpH3VT5dntWqj0ieOisikVzVzbiyB6nJ3n0P22-Howjvl9w/s320/Sem%20nomeJoaquim.png" width="302" /></a></div><br /><span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span></font>
<span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt;"><br /></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: white;">ad<br />.</span></div>
<span face="calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt;"><br /></span></div>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-70038240402190846962023-03-12T18:46:00.000+00:002023-03-12T18:46:32.508+00:00Nome do pai, apelido dos filhos – alguns patronímicos na Ataíja de Cima<p class="MsoNormal"><br /></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Patronímico é o
nome de família, o sobrenome ou, como agora é mais vulgar dizer, o apelido, que
deriva do nome próprio do pai ou outro ascendente. No caso de o apelido derivar
do nome da mãe ou outra ascendente, diz-se matronímico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Como sabemos, os
assentos paroquiais só se generalizaram, na sequência do Concílio de Trento, em meados do Séc. XVI. A partir daí, numa sociedade como a nossa, onde
todos eram baptizados, todos passaram a ter um nome próprio, digamos, oficial. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Mas, o nome, os
nomes, existem para permitir distinguir uma pessoa de outra e, o nome próprio é,
por si, em regra, insuficiente para tal. Marias há muitas, diz o povo. É preciso, em cada
caso explicitar de que Maria falamos. É preciso, sempre ou quase sempre, acrescentar
algo ao nome próprio para que saibamos de quem estamos a falar. <br />
Há excepções, claro. Estou a lembrar-me, por exemplo, que o Arnaldo nunca
precisou de apelido porque, nos setenta e muitos anos que já conta, nunca houve
na Ataíja outro Arnaldo. Se falamos do Arnaldo é dele que falamos. Mas o mesmo
se não pode dizer de João, José ou Francisco. Para estes casos é necessário
acrescentar um outro nome, seja ele de família, de profissão, de local de residência
ou de origem, ou uma alcunha, muitas vezes suscitada por características físicas
do nomeado, ou por actos que tenha praticado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Os nomes de
família começaram por ser adoptados por nobres e outra gente importante e,
pouco a pouco, por todas as classes, incluindo os camponeses pobres. Aqui, no
entanto, já tarde, século XIX andado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Ora, no séc. XIX
deu-se na Ataíja e por todas as povoações em redor um fenómeno curioso que foi
o da fixação de um elevado número de enjeitados, expostos, em regra da Santa
Casa da Misericórdia de Lisboa, que por aqui foram criados e por aqui casaram e
constituíram família. As razões para tal fixação serão diversas, mas o certo é
que só aconteceu pela necessidade de suprir carências populacionais, o que
merece estudo aprofundado mas radicará em dois factos: a tremenda quebra
populacional da região, em razão das invasões francesas e, talvez, a
necessidade acrescida de mão-de-obra, resultante de novas formas de exploração
da terra, na sequência da extinção das Ordens Religiosas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Seja como for,
esses enjeitados eram baptizados no Hospital dos Expostos, sendo-lhes atribuído,
por regra, o nome do santo do dia ou outro de conotação religiosa, por vezes, o
nome constante de algum papel que acompanhasse o exposto. Quando chegados à
idade adulta e à necessidade de adoptar um apelido, optavam, raramente, pelo da
pessoa que o tinha criado ou, na grande maioria das vezes, por dos Santos. <br />
Os seus filhos, no entanto, já não eram dos santos mas daquela pessoa em
concreto. O filho de um Tiago dos Santos, por ex. passaria então a adoptar o
nome próprio do pai como seu apelido e chamar-se-ia João Tiago. O nome do pai
passou a apelido do filho. É isso um patronímico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Na Ataíja Temos
vários casos, como, sem querer ser exaustivo:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="PT">Agostinho</span></b><span lang="PT"> – Agostinho Carlos foi meu trisavô. Era
de profissão sapateiro e viveu na primeira metade do Séc. XIX. O seu apelido
Carlos tem raízes na Ataíja de Cima pelo menos desde a segunda metade do Séc.
XVIII. <br />
No entanto, por razões que nos escapam, os filhos e netos de Agostinho Carlos
não foram Carlos mas Agostinho, como o meu avó José Agostinho e os seus irmãos.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Daí resultou que
o apelido Carlos apenas subsiste hoje, nas pessoas de Manuel Tomé e de seu
sobrinho José Tomé e, porque foi recebido por via materna e não transmitido,
com eles se extinguirá. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">O apelido
Agostinho ainda subsiste mas, a manter-se a tendência de transmissão preferencial
do apelido paterno desaparecerá também em uma ou duas gerações.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="PT">Bernardino</span></b><span lang="PT"> – Bernardino dos Santos, foi pai de
Manuel Bernardino e de António Bernardino e de uma Maria que faleceu nova, dizem
uns que pela pneumónica e outros que atingida por um raio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="PT">Constantino</span></b><span lang="PT"> – Constantino dos Santos, nascido em
1850, exposto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, casou na Ataíja de Cima
mas aos 34 anos já era viúvo. Tendo
casado em 2ªs núpcias com uma Serafina dos Santos, também exposta, vieram a ter
uma larga descendência, sendo o apelido Constantino ainda usado por alguns
trinetos menores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="PT">Faustino</span></b><span lang="PT"> – Faustino não é, propriamente, um nome
ou apelido ataijense. Mas há cá vários descendentes de José Faustino que viveu
na quinta do Mogo e foi sogro de José Ribeiro, bisavô, portanto, de Pedro
Cordeiro, entre outros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Faustino era nome
próprio, designadamente de um célebre, no seu tempo, Faustino da Gama que foi
cavaleiro tauromáquico e dono da Quinta das Janelas, nas Gaeiras, em Óbidos (os
mais curiosos poderão ver a descrição patrimonial da Quinta das Janelas na
respectiva ficha em </span><a href="http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=24735"><span lang="PT">Monumentos</span></a> <span lang="PT">(http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=24735)<br />
O José Faustino foi criado nessa quinta como filho de pais incógnitos e adoptou
como apelido o nome do benfeitor que, aliás, alguns supõem ser o próprio pai.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="PT">Lourenço</span></b><span lang="PT"> – O mais antigo Lourenço que encontrei na
Ataíja foi o meu trisavô Lourenço de Moura (que também usou Lourenço Quitério
por ser filho de uma Maria Quitéria). O seu nome próprio transmitiu-se aos filhos
como apelido, mas pela predominância de descendência feminina encontra-se
reduzido a poucas pessoas da minha geração, incluindo eu próprio, em todos os casos
como apelido intermédio pelo que desaparecerá de seguida, ao menos na Ataíja de
Cima.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="PT">Matias</span></b><span lang="PT"> – A transformação do nome próprio Matias
em apelido de família ocorre pelo casamento de Matias Coelho com Maria
Felizarda, de que nasceu António Matias, que casou com Joaquina Carvalho e
foram pais de uma Delfina que faleceu, solteira e sem descendência, aquando da
pneumónica e, ainda, de António, Manuel e Joaquim Matias, que tiveram
descendência mas, mais uma vez, das dezenas de descendentes apenas uns cinco
são rapazes que usam o Matias como último nome<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="PT">Maurício</span></b><span lang="PT"> - Maurício dos Santos, também exposto e
também viúvo precocemente, do 2º casamento teve descendência que hoje
prossegue, usando os seus tetranetos da linha masculina o apelido Maurício.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="PT">Tomé </span></b><span lang="PT">– Tomé é nome próprio e os da minha idade
ainda conheceram Tomé Ribeiro, que viveu numa casa que existiu onde hoje é a da
sua bisneta Mónica. Mas, Tomé é, também, um apelido, estando vivos o Manuel e o
Francisco, filhos de um José Tomé que era filho de Tomé dos Santos, exposto do
Hospital dos Expostos de Lisboa (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT"> </span></p>
<p> </p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-26739409156115078902023-03-03T20:06:00.000+00:002023-03-03T20:06:16.708+00:00Notícias da América<p> </p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">O blog tem estado
bastante parado nestes últimos tempos, essencialmente porque o que escrevo é
fruto de investigação própria, na qual procuro colocar todo o rigor e respeito
pelos factos, o que nem sempre é fácil e é, sempre, moroso. Mas, porque está há
disposição de quem o quiser consultar, o blog já teve, desde o seu início, um
total de mais de 255.000 visualizações, das quais 1350 no passado mês de
fevereiro. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">São números que
me dão algum prazer, porque permitem a sensação de que não escrevo no vazio. Mas,
uma vez que o blog foi pensado como especificamente dirigido aos meus conterrâneos,
o alcançar grandes números de visualizadores ou seguidores nunca foi um
objectivo e o que verdadeiramente me conforta é o saber que o que escrevo toca, de algum modo, as pessoas a quem se dirige.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Chegou-me agora a
notícia de que o blog foi lido por naturais de Aljubarrota, com raízes na
Ataíja de Cima, emigrados nos Estados Unidos há quase sessenta anos. Poder ser
útil a conterrâneos que se encontram tão longe, há tanto tempo, ajudando-os a
recordar alguns factos da sua juventude, deixou-me muito contente e com um
acréscimo de vontade de publicar novos textos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: inherit;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">É por isso que
vos dou conta de um email recentemente recebido:<o:p></o:p></span></span></p>
<p></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><i><span style="font-family: inherit;">Hello, sorry for writing in
english, hopefully you a better at english than i am at portuguese</span></i></span></p><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><i><span style="font-family: inherit;">I have enjoyed reading your blog
about your home town, my mother is from Aljubarrota and had aunts and
other relatives from Ataíja de Cima. She is 95 and has not been able to
visit her homeland for many years </span></i></span></p><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><i><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Her memory is not the best but the best i can
figure is </span></i></span></p><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><i><span style="font-family: inherit;">Her aunt was Maria Da Graca
/ sister to her father - this was Antonio Catarino also mentioned on your
blog as someone applying for a passport</span></i></span></p><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><i><span style="font-family: inherit;">Her cousin was Luís da Graça
de Sousa son of Maria Da Graca also mentioned in one of your posts </span></i></span></p><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><i><span style="font-family: inherit;">Another cousin, also son of Maria
Da Graca was O Quim Velho</span></i></span></p><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><i><span style="font-family: inherit;">I was wondering if you were
somehow connected to her family.</span></i></span></p><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><i><span style="font-family: inherit;">My mother is Alexandrina Paulo
(nee Piedade), born in 1928 married to Francisco Paulo born in 1927 / both born
in Aljubarrota</span></i></span></p><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><i><span style="font-family: inherit;">I was also born in
Aljubarrota and our family emigrated to the USA in 1966 </span></i></span></p><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><i><span style="font-family: inherit;">i read some of the posts to my
mother and it brings back some very fond memories, She tell me often of
running away to Ataija de Cima whenever her mother was mad at her and being
spoiled by her aunts </span></i></span></p><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: inherit;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p><i> </i></o:p></span><i>Thanks again for what you
have created, </i></span></p><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span lang="PT" style="color: black; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><i><span style="font-family: inherit;">Victor Paulo</span></i></span></p><p></p></blockquote></blockquote><p>
</p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: inherit;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Tradução (com
recurso ao Google Translate):<o:p></o:p></span></span></p>
<p></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Olá, desculpe por escrever em inglês, espero
que você seja melhor em inglês do que eu em português.</span></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Gostei de ler o
seu blog sobre a sua cidade natal, a minha mãe é de Aljubarrota e tinha tias e
outros parentes de Ataíja de Cima. Ela tem 95 anos e não pode visitar sua terra
natal há muitos anos.</span></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">A memória dela
não é das melhores, mas o melhor que posso imaginar é</span></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">A tia dela era a
Maria Da Graça / irmã do pai dela - esse era o Antonio Catarino também citado
no seu blog como alguém que está solicitando o passaporte.</span></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">O primo dela era
o Luís da Graça de Sousa filho da Maria Da Graça também referido num dos seus
posts.</span></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Outro primo,
também filho de Maria da Graça era O Quim Velho.</span></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Eu queria saber
se você estava de alguma forma ligado à família dela.</span></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">A minha mãe é a
Alexandrina Paulo (nascida Piedade), nascida em 1928 casada com o Francisco
Paulo nascido em 1927 / ambos nascidos em Aljubarrota.</span></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Também nasci em
Aljubarrota e a nossa família emigrou para os EUA em 1966.</span></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">li algumas das
postagens para minha mãe e isso traz de volta algumas lembranças muito boas.
Ela sempre me conta que fugiu para Ataija de Cima sempre que sua mãe estava
brava com ela e sendo mimada por suas tias.</span></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Obrigado
novamente pelo que você criou,</span></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Victor Paulo</span></span></p><p></p></blockquote><p>
</p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: inherit;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Actualmente, já
não está vivo na Ataíja de Cima nenhum primo da Alexandrina da Piedade. O
último foi o Luís da Graça de Sousa, falecido no final de 2021.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Têm, no entanto,
a Alexandrina e o seu filho Victor, numerosos parentes ataijenses, desde logo os
descendentes de Maria da Graça (nove filhos dos quais só o Quim velho não teve descendência)
e, também os descendentes de José Sabino (José Coelho) e Joaquina Rosalia, já
que a mãe desta, Rosalia Carvalho, era irmã da Maria da Graça e do António
Catarino (e, também, de Maria Catarina que não teve descendência e viveu numa
casa que já não existe, no início da Rua das Seixeiras).</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p></p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-17138436491609258372023-01-17T16:51:00.001+00:002023-01-17T16:51:44.229+00:0022º Almoço Anual do Salão Cultural Ataijense<p> </p><p class="MsoNormal"><br /></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Desde o ano de
2000, apenas com a forçada interrupção a que a pandemia nos obrigou, que a cada
3º domingo de Janeiro os ataíjenses se reúnem no seu Salão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Mais uma vez no passado
domingo assim foi e umas centenas de sedentos de convívio puderam passar um
excelente dia nesta escola de convívio, amizade e trabalho de equipa que é o
Salão Cultural Ataíjense.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Foi bom ver muitas famílias inteiras, as três gerações presentes. Foi bom estar acompanhado da minha família e rodeado de e poder conviver com amigos como só nestas ocasiões é possível. Foi bom ver a alargada
equipa de voluntários, direcção e colaboradores, de todas as idades, desde jovens de vinte
anos até menos jovens que já passaram os setenta, todos juntos, a trabalhar com
alegria e amor à camisola.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhD6fy4CT6UPU0-upzCsCEaGwvMdgM-7WKLh7i_YKdOHSYpGTyn43aLoqR4dS45PZ5v-I2TYAfdYY5eZFicox5yqBh1zQmQY1zZgWZ81NPy5IzQU2Y7Ey8nvUqqBYFHOGgtLO-Ob--_RzOXJzeg1CmWY94FnoggMWtEXLGTziZsocitCofnYzUJQx-7Q/s6000/DSCF3370.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhD6fy4CT6UPU0-upzCsCEaGwvMdgM-7WKLh7i_YKdOHSYpGTyn43aLoqR4dS45PZ5v-I2TYAfdYY5eZFicox5yqBh1zQmQY1zZgWZ81NPy5IzQU2Y7Ey8nvUqqBYFHOGgtLO-Ob--_RzOXJzeg1CmWY94FnoggMWtEXLGTziZsocitCofnYzUJQx-7Q/w498-h332/DSCF3370.JPG" width="498" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNcWvbPT_8LM35zhW_OGIzbLex49qB94Zfdj0buKn42IKDRVTTMjKBOZBANR2lOasd_ZhLuq7l2EoD4gkpBb6iFStWPmRSwZxrjmESdTKpWmddv88vHhNdpdhDFMKIRqFtIkEtRv3zlErsoD0RBE48qVS1nDvz5cOSrsbtnOk2GyYqOTM1-IsbtjywEg/s6000/DSCF3371.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNcWvbPT_8LM35zhW_OGIzbLex49qB94Zfdj0buKn42IKDRVTTMjKBOZBANR2lOasd_ZhLuq7l2EoD4gkpBb6iFStWPmRSwZxrjmESdTKpWmddv88vHhNdpdhDFMKIRqFtIkEtRv3zlErsoD0RBE48qVS1nDvz5cOSrsbtnOk2GyYqOTM1-IsbtjywEg/w497-h331/DSCF3371.JPG" width="497" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDtXDI8lSBo0oB123buiqpc09Cw9bNGjelXQu1u37sVM9ene2309QAIO40PQYVYsMdkBfzYxShN2AkG5RhPDFcHqVWx9scNxQOhEvELP3x3lkQ8jg-_7l7m_nAFVOsZ5cd8j626GfsXtiJBbpZVRjsfZtPK9IVqxX3ZQE3wvH3fRK9jFnOiq0Z6ZYjOw/s6000/DSCF3372.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="333" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDtXDI8lSBo0oB123buiqpc09Cw9bNGjelXQu1u37sVM9ene2309QAIO40PQYVYsMdkBfzYxShN2AkG5RhPDFcHqVWx9scNxQOhEvELP3x3lkQ8jg-_7l7m_nAFVOsZ5cd8j626GfsXtiJBbpZVRjsfZtPK9IVqxX3ZQE3wvH3fRK9jFnOiq0Z6ZYjOw/w500-h333/DSCF3372.JPG" width="500" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvb2N_z6jl4tjiQAtAF5xMyjZoO3YF8SXNAPUFF3v3bsqFcF-rclczfPdeC0XDfYah_eYl_A4wObm68GMUrnCAGkczLq_uXscn04uzQOcW7AnAtL0pTDInjh1PYy766cnDHcNVHkvoxlVFsgVwzMOPQ0IY4IHcl5Sm1ZaOW69igE5k81Ixrnd1gzKmeg/s6000/DSCF3374.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvb2N_z6jl4tjiQAtAF5xMyjZoO3YF8SXNAPUFF3v3bsqFcF-rclczfPdeC0XDfYah_eYl_A4wObm68GMUrnCAGkczLq_uXscn04uzQOcW7AnAtL0pTDInjh1PYy766cnDHcNVHkvoxlVFsgVwzMOPQ0IY4IHcl5Sm1ZaOW69igE5k81Ixrnd1gzKmeg/w499-h332/DSCF3374.JPG" width="499" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCX8Pb18PPzefYgdBBfO0jzI0isMGcRSxeFAJHQ3uDMy-V6UbnszzL3CPIcUZSm2PrHK7B9m-EnHsPSlJK_zj9AYqP8V8CD9SRBIEt3kaAw9VsFplzsVcHtgRziDB43yTTPOzjk7i8PS4sYEe_Ab5SyBgHa42jZhV6fRlRbAMnsXiawNRiZiw6bWGhcQ/s6000/DSCF3375.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="333" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCX8Pb18PPzefYgdBBfO0jzI0isMGcRSxeFAJHQ3uDMy-V6UbnszzL3CPIcUZSm2PrHK7B9m-EnHsPSlJK_zj9AYqP8V8CD9SRBIEt3kaAw9VsFplzsVcHtgRziDB43yTTPOzjk7i8PS4sYEe_Ab5SyBgHa42jZhV6fRlRbAMnsXiawNRiZiw6bWGhcQ/w500-h333/DSCF3375.JPG" width="500" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRhJi1Acb3LkQXnW-w5XtWBa9x3D45q7CjrArTwb2j0xhw7PAqK1elkXtwAHf3pAgUIw9ABnMaQ8Lce9PW3FmCae93rtiRu17jhom73axzFBJtpaI7DSANMXnMzc46F7RZSYXYKyei2PQiO9UcsmuxWpknPRCkJm7Z0SsaF_oy9lNCbODtGjdvMbvYrA/s6000/DSCF3376.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="333" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRhJi1Acb3LkQXnW-w5XtWBa9x3D45q7CjrArTwb2j0xhw7PAqK1elkXtwAHf3pAgUIw9ABnMaQ8Lce9PW3FmCae93rtiRu17jhom73axzFBJtpaI7DSANMXnMzc46F7RZSYXYKyei2PQiO9UcsmuxWpknPRCkJm7Z0SsaF_oy9lNCbODtGjdvMbvYrA/w500-h333/DSCF3376.JPG" width="500" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgki4bCckErJsStQdrkNJbn93zEPE4S7GpQg6XegaSLoCvNpvkT-2GABdAn-9Fe6F6dVFj0SwpQbDRiI6KfeM8OizlikLRm8NoZ-DHd-AqrJVI5secIiz_aIhnmU4KPS5CB8bDbkWLxsSlnicN9ET3KMSvc7jwxaCmOEOmeqCGLBEaHl27hauxlfk93Lg/s6000/DSCF3377.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="333" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgki4bCckErJsStQdrkNJbn93zEPE4S7GpQg6XegaSLoCvNpvkT-2GABdAn-9Fe6F6dVFj0SwpQbDRiI6KfeM8OizlikLRm8NoZ-DHd-AqrJVI5secIiz_aIhnmU4KPS5CB8bDbkWLxsSlnicN9ET3KMSvc7jwxaCmOEOmeqCGLBEaHl27hauxlfk93Lg/w500-h333/DSCF3377.JPG" width="500" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifXU5ZUkQjgCxwQpUJ9mq2X6pBwTtZej49N-cC51vpjnG-wNjnuT52lPmgBdmZVJhwpjEx9S7bes9-zTqPUaLkoUkn6RxQBHE9cSpCqPuJGnCmtNa5ySxXjN3nq8pDJWI-5ouLsFIJTaFhUym7_-DhTy1iYgAGhzJCmSfriuXcR59SrNIBgCBEcSIiPw/s6000/DSCF3409.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifXU5ZUkQjgCxwQpUJ9mq2X6pBwTtZej49N-cC51vpjnG-wNjnuT52lPmgBdmZVJhwpjEx9S7bes9-zTqPUaLkoUkn6RxQBHE9cSpCqPuJGnCmtNa5ySxXjN3nq8pDJWI-5ouLsFIJTaFhUym7_-DhTy1iYgAGhzJCmSfriuXcR59SrNIBgCBEcSIiPw/w497-h331/DSCF3409.JPG" width="497" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Efdj6YYL9eeevpup7Vfre7c7ftTRZEUitfgWKnwDRFpqYYlELpGen2DR5snVPCobYWKjj7OM8-3_SgCUmLIK-hZdvuyeUYuhv6HJPFlDZgSQfQ1aBJOQxS0owTbm0kTNiqetOsi4PAy7gvqWzxVw9z3tXxHucMekQd1MX9GaayFEH60HEPuEuv14Pw/s6000/DSCF3410.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Efdj6YYL9eeevpup7Vfre7c7ftTRZEUitfgWKnwDRFpqYYlELpGen2DR5snVPCobYWKjj7OM8-3_SgCUmLIK-hZdvuyeUYuhv6HJPFlDZgSQfQ1aBJOQxS0owTbm0kTNiqetOsi4PAy7gvqWzxVw9z3tXxHucMekQd1MX9GaayFEH60HEPuEuv14Pw/w499-h332/DSCF3410.JPG" width="499" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4W16YvqPHWXxvpIcPO5PeCShWZa9vyBjGcVrhhGXVGt4j8UgreijFCJb9kDpceIgjZDzHTJUR-Vh4d1NxLbuvilNZTFbLw4hci_x-L2gJJjGJPi8f0C_4BcQ1otkTtuovlCtzLdNygoaFPmzG6OeBkwr5ATs-pNpOG30Er_aXUvdT137Ei1KLTsO-zg/s6000/DSCF3411.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4W16YvqPHWXxvpIcPO5PeCShWZa9vyBjGcVrhhGXVGt4j8UgreijFCJb9kDpceIgjZDzHTJUR-Vh4d1NxLbuvilNZTFbLw4hci_x-L2gJJjGJPi8f0C_4BcQ1otkTtuovlCtzLdNygoaFPmzG6OeBkwr5ATs-pNpOG30Er_aXUvdT137Ei1KLTsO-zg/w499-h332/DSCF3411.JPG" width="499" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnc5MzRF6ws-fo3QBkZJaMGPLyl5m7Um1zJiy4IpdLWJ9y8xqnZoCIGKgMVR450xZuV8Snyodun9ErT10ldKn1lVs9TWQg1M0qv045h-KG81NAfJ1DZ5WqfvivLrg7pK_Ffu-a2P-5RL_XHzkmSlIFcP3Qz2giPZB6c9SABRwexP6eYom254HK09h8zQ/s6000/DSCF3413.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnc5MzRF6ws-fo3QBkZJaMGPLyl5m7Um1zJiy4IpdLWJ9y8xqnZoCIGKgMVR450xZuV8Snyodun9ErT10ldKn1lVs9TWQg1M0qv045h-KG81NAfJ1DZ5WqfvivLrg7pK_Ffu-a2P-5RL_XHzkmSlIFcP3Qz2giPZB6c9SABRwexP6eYom254HK09h8zQ/w499-h332/DSCF3413.JPG" width="499" /></a></div><br /><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Na verdade, esqueci-me de fotografar os pratos de peixe e de carne, os salgados, as saladas e a canja. Mas, temos de convir que, com uma sopa de pedra e uma tal panóplia de sobremesas, já não se ficava nada mal</span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjocJOgo031wAnR4zttxg9YUwYFqFVzVxHe_-ELzZ9_Pg43nojdhBTCfGA6-gChrY835QvddhbbZkUzVnX1-VbG2U--xKMqW37W-Q4Qfq-lkMQrv9Fwx_Kgmms2xCnlvpch4JN9DKl5IcDHun3sF_MLnqvx6CdD3a_dZmeE2JwwVH_6Yjx4GizybYXfRA/s6000/DSCF3388.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjocJOgo031wAnR4zttxg9YUwYFqFVzVxHe_-ELzZ9_Pg43nojdhBTCfGA6-gChrY835QvddhbbZkUzVnX1-VbG2U--xKMqW37W-Q4Qfq-lkMQrv9Fwx_Kgmms2xCnlvpch4JN9DKl5IcDHun3sF_MLnqvx6CdD3a_dZmeE2JwwVH_6Yjx4GizybYXfRA/w497-h331/DSCF3388.JPG" width="497" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9kFO2rQz_jlONovYb7Kz1PbGv0GX_sv4noNSaHVN7aJ4Q2gVn0dkRskCla1aH9wdnIw1JccsAufyH9bRPsyfigouAN6iDPHHmJhYLXKXTqPhu9cIhIhTH1Cixvb2PDEy2F7eVfgYOBtlRLfVUa8LigbNWjEMSHHnWYWi2ag0E-6sGNttaQwoO9DM2mg/s6000/DSCF3404.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9kFO2rQz_jlONovYb7Kz1PbGv0GX_sv4noNSaHVN7aJ4Q2gVn0dkRskCla1aH9wdnIw1JccsAufyH9bRPsyfigouAN6iDPHHmJhYLXKXTqPhu9cIhIhTH1Cixvb2PDEy2F7eVfgYOBtlRLfVUa8LigbNWjEMSHHnWYWi2ag0E-6sGNttaQwoO9DM2mg/w497-h331/DSCF3404.JPG" width="497" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnsCZvI-6xY6XHQqCYyHxt2wZzNXnr1FNdIR8gurQQmt04qgMQE9xkPshrabSZ8_mA3Y1sXaZjIH1BOI1OXQ-tJMKFtgTKsnT06GuVuTjSaQ6a2Qzc5j9KNieGDb6GWwE3IwaMNcHAVMHQf6zulU49iy1VVxD6jjfDzcxKlbNjAj5OUBcq8MdlSVKong/s6000/DSCF3406.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnsCZvI-6xY6XHQqCYyHxt2wZzNXnr1FNdIR8gurQQmt04qgMQE9xkPshrabSZ8_mA3Y1sXaZjIH1BOI1OXQ-tJMKFtgTKsnT06GuVuTjSaQ6a2Qzc5j9KNieGDb6GWwE3IwaMNcHAVMHQf6zulU49iy1VVxD6jjfDzcxKlbNjAj5OUBcq8MdlSVKong/w499-h332/DSCF3406.JPG" width="499" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Ea9BkZ1HpU0K2NnNawbt2OAkQpAMR_3XKfDOET6lfUS1eNZ-2yh5NkbT3nF5TzeLw1UTl-jzv3SlPurVK3sAthZd1JDJ1xhQ2mbFw8IU6Vg-NN1BBY1eaDC4-oex-oRLCcMP-D8W0QlsmqThKfBTBz3inLSxLWCi8VITHtMOa6Uc80jQkqqvML1gWA/s6000/DSCF3407.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Ea9BkZ1HpU0K2NnNawbt2OAkQpAMR_3XKfDOET6lfUS1eNZ-2yh5NkbT3nF5TzeLw1UTl-jzv3SlPurVK3sAthZd1JDJ1xhQ2mbFw8IU6Vg-NN1BBY1eaDC4-oex-oRLCcMP-D8W0QlsmqThKfBTBz3inLSxLWCi8VITHtMOa6Uc80jQkqqvML1gWA/w499-h332/DSCF3407.JPG" width="499" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBhX8KIbDqd5zVxtyIcq8iCZlV_rV1nLohiMd_luU9xWERCIlvxnCchQMNGFbTXHzXgnHnhlcuRwvGuj4tHDEjTadtWv6yjjqMCFw6q0pOiM6fifqZd6MuUUjvXnNfZZLXYkukrjgYJZ0XT7uuRReHuX5QABBF9QwuqhQhZ6zOw0lWMZJ7kelRqPSbXQ/s6000/DSCF3408.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="333" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBhX8KIbDqd5zVxtyIcq8iCZlV_rV1nLohiMd_luU9xWERCIlvxnCchQMNGFbTXHzXgnHnhlcuRwvGuj4tHDEjTadtWv6yjjqMCFw6q0pOiM6fifqZd6MuUUjvXnNfZZLXYkukrjgYJZ0XT7uuRReHuX5QABBF9QwuqhQhZ6zOw0lWMZJ7kelRqPSbXQ/w500-h333/DSCF3408.JPG" width="500" /></a></div><br /><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">A equipa:</span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW9mvBQq5mv6PI8qy4PhLAAiWOulh6Cod33HCMfaSG5Tj-xxByhkeb9wnc_gHG8In88rM9xNC1QEFMcxC3aumOUt2623RObvyJK5naKr69eK4x8yKGbQzU1eAnKOwnpk5xnRPR2pcKnzd8YzDXcAV6zSgZMsd3JCQtEcFyWWLfNwDZ9y3nTopfUin36Q/s6000/DSCF3422.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW9mvBQq5mv6PI8qy4PhLAAiWOulh6Cod33HCMfaSG5Tj-xxByhkeb9wnc_gHG8In88rM9xNC1QEFMcxC3aumOUt2623RObvyJK5naKr69eK4x8yKGbQzU1eAnKOwnpk5xnRPR2pcKnzd8YzDXcAV6zSgZMsd3JCQtEcFyWWLfNwDZ9y3nTopfUin36Q/w499-h332/DSCF3422.JPG" width="499" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJYo4u__1p2MPb1Ycfc0meXDDRhmibesLqVO2lERzdKpWEH5NhoLi9qEPf9wHU464j7nrlzM3XjEnPte-lkkh6TJhl3KsDm9mbIMnkHu_Nui33h0DxqQRpNZrOANkyLvrRBhyUdFEfWU7Du_BLimMCFru6xRmGERY7BZGDkidArFYm3LA_KuVe8Jd8GQ/s6000/DSCF3423.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJYo4u__1p2MPb1Ycfc0meXDDRhmibesLqVO2lERzdKpWEH5NhoLi9qEPf9wHU464j7nrlzM3XjEnPte-lkkh6TJhl3KsDm9mbIMnkHu_Nui33h0DxqQRpNZrOANkyLvrRBhyUdFEfWU7Du_BLimMCFru6xRmGERY7BZGDkidArFYm3LA_KuVe8Jd8GQ/w499-h332/DSCF3423.JPG" width="499" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibew8qjeQ9gG0hRkj46IXtJQs2sgZPhj0peJGq-WQBKMMa1kIlwNZwsHz4zfInVp343-Hz4HSqdIA9RX5J0dblggqREvL858q4gwHJjRfkV-EBMpJc0mxnpZukcBbhGpjRmbThEns1MxWq48Th1ntAxldIPnclumhHdp_-rFajo5-tn0wLslwsaFKy-g/s6000/DSCF3425.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibew8qjeQ9gG0hRkj46IXtJQs2sgZPhj0peJGq-WQBKMMa1kIlwNZwsHz4zfInVp343-Hz4HSqdIA9RX5J0dblggqREvL858q4gwHJjRfkV-EBMpJc0mxnpZukcBbhGpjRmbThEns1MxWq48Th1ntAxldIPnclumhHdp_-rFajo5-tn0wLslwsaFKy-g/w499-h332/DSCF3425.JPG" width="499" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCFSkDdPcuqgLQvsOxMxi-529QkjZkFnVH1HuKCdnsZG1xJWPellpcaRIwQoW_1nNe2DRu4XzBpb47B7qnF8URI7FfDvvmw-j3MYTSMWL_4IKjJm_7CmS9MdXsxP8r0W77Ro5AmDQuzOmB4WVk9qzZ_2EIeYLcSQfoVF4Oz5gd0MJ_8fj_gi0W6jUvPA/s6000/DSCF3426.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCFSkDdPcuqgLQvsOxMxi-529QkjZkFnVH1HuKCdnsZG1xJWPellpcaRIwQoW_1nNe2DRu4XzBpb47B7qnF8URI7FfDvvmw-j3MYTSMWL_4IKjJm_7CmS9MdXsxP8r0W77Ro5AmDQuzOmB4WVk9qzZ_2EIeYLcSQfoVF4Oz5gd0MJ_8fj_gi0W6jUvPA/w498-h331/DSCF3426.JPG" width="498" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6WxYgkoCgFfJ7ZO9DGLjYsYIjbUT9amkc6kbq-JuZPXS5XzbILIpdvySfCjTKNGxnQrRQs2_R8sdEqfFdNG_aJA6eRSqQPxRRZmu2o2YIeEcBtJb-xi9xGGfqQUBNTCsidoqYh1rFr6dlRi1RNCeJiZIgHwqjjiQTtlNJNQ0NMt17twRmbF_HrTbAaA/s6000/DSCF3427.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6WxYgkoCgFfJ7ZO9DGLjYsYIjbUT9amkc6kbq-JuZPXS5XzbILIpdvySfCjTKNGxnQrRQs2_R8sdEqfFdNG_aJA6eRSqQPxRRZmu2o2YIeEcBtJb-xi9xGGfqQUBNTCsidoqYh1rFr6dlRi1RNCeJiZIgHwqjjiQTtlNJNQ0NMt17twRmbF_HrTbAaA/w498-h332/DSCF3427.JPG" width="498" /></a></div><br /><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Ainda, a equipa:</span><p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2OdKDwULHNIGYrQiOPoKRISwNdCflrOMhwMLvibRCaVRgJOD0NNEpoyicGyK3K3yAm0oV1Lb2LpXDao6wq5zhlNLF7p0x9P9Udd2LIOODXARfm0gOqdnHJt2_uoGkgkIqLS9an0t453oIpV5ZxPuYXrnMmn6ZHEeV2YTWY3rcnduyiZDlXvjNaS9b9w/s6000/DSCF3424.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2OdKDwULHNIGYrQiOPoKRISwNdCflrOMhwMLvibRCaVRgJOD0NNEpoyicGyK3K3yAm0oV1Lb2LpXDao6wq5zhlNLF7p0x9P9Udd2LIOODXARfm0gOqdnHJt2_uoGkgkIqLS9an0t453oIpV5ZxPuYXrnMmn6ZHEeV2YTWY3rcnduyiZDlXvjNaS9b9w/w499-h332/DSCF3424.JPG" width="499" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">e, agora, já temos um novo objectivo para o Salão: arranjar uma plataforma elevatória para que o Paulo também possa subir ao palco, como merece. <br />Uma plataforma para que possam subir ao palco todos os que o merecerem.</div><br /><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><br /></span><p></p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-8589367495364652942023-01-02T21:44:00.001+00:002023-01-02T21:44:50.489+00:0022º Almoço do Salão Cultural Ataijense<p> </p><p><span style="font-size: x-large;">15 de Janeiro de 2023</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuzF91ZJDU2-b3q4dgsahjf0uUbLeKBHfpDzLwHchHUmu_jjnI7DgPEKvkhGz3GjUhSo6vS0DR_8iD2G5mNljzwcBrCynf90lSAX7KuIvJJU11MIsqNqOpmhWPJnjHuA0IQpPQolgJVFcCNb2nLef7mbc4C-tCfedp3R1zxSguUV7mBvlOBRbi1L7XqA/s2048/318422507_862357618545552_6231213852704239584_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="620" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuzF91ZJDU2-b3q4dgsahjf0uUbLeKBHfpDzLwHchHUmu_jjnI7DgPEKvkhGz3GjUhSo6vS0DR_8iD2G5mNljzwcBrCynf90lSAX7KuIvJJU11MIsqNqOpmhWPJnjHuA0IQpPQolgJVFcCNb2nLef7mbc4C-tCfedp3R1zxSguUV7mBvlOBRbi1L7XqA/w465-h620/318422507_862357618545552_6231213852704239584_n.jpg" width="465" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p><br /></p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-81393092856761198822022-10-15T19:40:00.002+01:002022-10-15T19:40:46.758+01:00XII Festival das Sopas da Ataíja de Cima<p> </p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Com muito atraso,
tentamos hoje dar uma breve nota do que foi o XII Festival das Sopas da Ataíja de Cima,
realizado no passado dia 25 de Setembro.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Depois de dois
anos de interregno forçado e debelada a pandemia, era grande a vontade de todos
de regressar aos convívios e, por isso, com o esforço de muitas dezenas de
pessoas sob a direcção do Salão Cultural Ataíjense foi possível pôr de pé uma
grande festa que bateu todos os records de afluência – foram mais de novecentas
e cinquenta as pessoas sentadas - e consolidou o Festival das Sopas como o
maior evento gastronómico da nossa região.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Vinte e cinco
sopas diferentes, carnes grelhadas, bebidas e sobremesas, estas vendidas pela
associação de pais da Escola e Jardim de Infância, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foram o pretexto para um animado convívio que
juntou ataijenses, e amigos num dia muito bem passado, de que todos já tínhamos
saudades. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">As crianças
puderam desfrutar de um insuflável e à tarde houve animação musical que começou
com Pedro Nobre, continuou com o Grupo de Cavaquinhos “Cogumelo”, da Marinha
Grande, onde também toca uma ataijense, grande entusiasta do Festival das Sopas
e, por fim, a Escola de Concertina Aldeias de Alcobaça.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: inherit;">Houve
justificadas razões para que neste ano o festival se tivesse realizado em data
mais tardia. Como sempre, o São Pedro foi nosso amigo e o dia esteve soalheiro
embora um pouco ventoso e, a partir do meio da tarde, algo frio como é próprio
da época. Para o ano, havemos de voltar ao 2º fim-de-semana de Setembro e, se
assim for e tiver saúde, hei-de ter o gosto de aí comemorar o meu 75º
aniversário.<o:p></o:p></span></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlu_UGDFPwywflQlq6vSeHO-aRqi-taDRc20BIB9NgXo4DYPHhVld-LJg-7AWT6e300mEQW-2L1GGrwXenr63fCbD4w-jSL0IUT_bflDczFK76I4m7oI5ZO--QI-hO26qP0yvTLR3kWFl3hkJ1Gza_RZ3T2PQ_yAUVh2WdmmhR3KWvu-CwH7p11bOmDg/s5431/DSCF2821.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3621" data-original-width="5431" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlu_UGDFPwywflQlq6vSeHO-aRqi-taDRc20BIB9NgXo4DYPHhVld-LJg-7AWT6e300mEQW-2L1GGrwXenr63fCbD4w-jSL0IUT_bflDczFK76I4m7oI5ZO--QI-hO26qP0yvTLR3kWFl3hkJ1Gza_RZ3T2PQ_yAUVh2WdmmhR3KWvu-CwH7p11bOmDg/w458-h305/DSCF2821.JPG" width="458" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwpDFogjdY2gtqLPyCr__kUV4FMSQYcMNvRnEC_C15WV1r_4DMu8EQCSTuuUQIDdalYmZtqudUQ_okHoOUGPphBbZ2Xx2WLsdoYlxWHWjk61Mo8qr7ipDNDtqflEAaX0jSMtkKtLZ5ERBbZ_zpImZgpxHN6BdAGkkh628sxxupM-eU6tLyQTxApupB4A/s6000/DSCF2827.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwpDFogjdY2gtqLPyCr__kUV4FMSQYcMNvRnEC_C15WV1r_4DMu8EQCSTuuUQIDdalYmZtqudUQ_okHoOUGPphBbZ2Xx2WLsdoYlxWHWjk61Mo8qr7ipDNDtqflEAaX0jSMtkKtLZ5ERBbZ_zpImZgpxHN6BdAGkkh628sxxupM-eU6tLyQTxApupB4A/w462-h307/DSCF2827.JPG" width="462" /></a></div><div><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_bVPcGK-533GerHBZOKvQBzOHHXoAoY38TijHb_sZ7bmJKv3KtFLWiuwK9rvOTSST_GeIQID4yp2uBh5aN33wGTKY0esWu41j7hV8ldqFzXDDxhcKLLCzlQIBlg9MwIu1GDwK6LEyPUogSVrVcQJO5MHt7Q0KYgzBpzFaoLYWpbDOLH6VImGglAhDLA/s6000/DSCF2828.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="309" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_bVPcGK-533GerHBZOKvQBzOHHXoAoY38TijHb_sZ7bmJKv3KtFLWiuwK9rvOTSST_GeIQID4yp2uBh5aN33wGTKY0esWu41j7hV8ldqFzXDDxhcKLLCzlQIBlg9MwIu1GDwK6LEyPUogSVrVcQJO5MHt7Q0KYgzBpzFaoLYWpbDOLH6VImGglAhDLA/w464-h309/DSCF2828.JPG" width="464" /></a></div><div><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVbApHyrkzZJyNGll6Dp5WONhYpLXn-9bIgyPalihe_l6jwQ_H8IAX9UcM5fcymAArwlK6IPDLXkEqKOHNnIaSjw4n1EyVnZWx5-Kl2sReanPDUWB0wGrBlQf8vnUgtHSILWdF5JjYuXAMN91ejru0eZHQjABRbxUhExq8XqyqnQXsIRMYjcXiszbBXg/s6000/DSCF2831.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVbApHyrkzZJyNGll6Dp5WONhYpLXn-9bIgyPalihe_l6jwQ_H8IAX9UcM5fcymAArwlK6IPDLXkEqKOHNnIaSjw4n1EyVnZWx5-Kl2sReanPDUWB0wGrBlQf8vnUgtHSILWdF5JjYuXAMN91ejru0eZHQjABRbxUhExq8XqyqnQXsIRMYjcXiszbBXg/w471-h314/DSCF2831.JPG" width="471" /></a></div><br /><p>Obrigado a todos os que trabalharam para que este dia fosse possível. Bem Hajam,</p><p><br /></p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-9944064560255230882022-07-02T21:53:00.000+01:002022-07-02T21:53:31.493+01:00Indústria ataíjense no Museu dos Coches<p><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: inherit;">O programa Primeira Pedra (2016 – 2022) dinamizado pela ASSIMAGRA
– Associação Portuguesa da Indústria dos Recursos Minerais, é um p<span style="color: black;">rograma internacional de pesquisa experimental que explora
o potencial da pedra portuguesa, centrado nas características físico-mecânicas
e estéticas dos vários tipos de pedra, juntando a produção ao design através do
desenvolvimento de utilizações inovadoras deste material singular, com o
objectivo de revelar as possibilidades da sua utilização.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p><span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;">Desde 2016, Primeira Pedra concretizou vários grandes projectos de
investigação e desenvolvimento que se materializaram através de exposições e
apresentações em Veneza, Milão, Weil am Rhein, São Paulo, Londres e Nova
Iorque. <br />
Agora, em 2022, no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, inaugurou-se no
passado dia 23 de Junho, e manter-se-á em exibição até 25 de Setembro, uma
exposição retrospectiva, onde se expõem todas as peças desenvolvidas no
âmbito do programa até à data.<o:p></o:p></span></span></p>
<p><span style="font-family: inherit;">Na materialização do programa, tal como é refletido na exposição, a
pedra e a indústria alcobacense e, em particular, a pedra e a indústria ataíjense, surgem
em grande destaque, quer nos tipos de pedra utilizado quer nos fornecedores da
matéria-prima como nos produtores das peças em exibição.</span></p><p><span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;">Note-se que, tratando-se também de demonstrar as possibilidade estéticas dos
materiais, as peças apresentam uma grande variedade de acabamentos que vão do natural
e do serrado ao amaciado e ao polido, ao areado, ao escovado e ao bujardado<o:p></o:p></span></span></p>
<p><span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;">Várias são as peças que foram executadas por empresas da Ataíja ou
usam pedra da Ataíja e outras da região como o Vidraço Moleanos e o Azul
Cadoiço e várias das empresas envolvidas é do concelho de Alcobaça. É o caso
da MVC – Mármores de Alcobaça, Lda e da Airelimestones, Lda, da Ataíja de Cima,
da Solancis – Sociedade Exploradora de Pedreiras, S.A. e da Julipedra – Indústria
de Transformação de Mármores, Lda, da freguesia da Benedita. Ainda da nossa região, mas já
no concelho de Porto de Mós, a LSI Stone, Lda, das Pedreiras e a Marfilpe –
Mármores e Granitos, S.A., no concelho da Batalha.<o:p></o:p></span></span></p>
<p><span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;"><br />
Eis algumas das peças expostas:<o:p></o:p></span></span></p><p><span style="color: black;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPSZB3Afpg2PkxWVGhMGqdixkIsbIUhdjsRqN17nLRD6AkuzbC9d3AMBau7EcvK6m9AeNjAcu5peBceMhSq5WXwuopFhBcy3HIoHfx_y_nBkk2EHfodMtczshqc9mdiRT1-cDOAOZspFCC9WNdQ6tlOgsiRUeliPSpKs-4g50CtxVWO2nF0oxHNvP1iw/s6000/DSCF1525%20(2).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2184" data-original-width="6000" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPSZB3Afpg2PkxWVGhMGqdixkIsbIUhdjsRqN17nLRD6AkuzbC9d3AMBau7EcvK6m9AeNjAcu5peBceMhSq5WXwuopFhBcy3HIoHfx_y_nBkk2EHfodMtczshqc9mdiRT1-cDOAOZspFCC9WNdQ6tlOgsiRUeliPSpKs-4g50CtxVWO2nF0oxHNvP1iw/w557-h202/DSCF1525%20(2).JPG" width="557" /></a></div><p></p><p></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Autor
– Vladimir Djurovic</span></div><span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Vidraço Ataíja Mix</span></div></span><span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Fornecimento da pedra e </span><span style="font-family: inherit;">execução – Solancis</span></div></span><p></p>
<p><span style="color: black;"><o:p><span style="font-family: inherit;"> </span></o:p></span></p><p><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidhRaJqSEFfMjL5tYc_nBro0jGMeBe-4fXTVYM-0WYKxD2B3MMatxsZTnPzWmGpOFUCs04jdbKVeZ-IAXAEgrVAHkGiFU_ptARMCuXwR7CMQ_X239gau8fR-Epmk8QVdPma3j_8c2IxWqs1QMt9ROQ4Jkw3fMO8jLp0vrTBvI2zI1DUKDVxQvv6O7lsw/s5771/DSCF1527.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3847" data-original-width="5771" height="373" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidhRaJqSEFfMjL5tYc_nBro0jGMeBe-4fXTVYM-0WYKxD2B3MMatxsZTnPzWmGpOFUCs04jdbKVeZ-IAXAEgrVAHkGiFU_ptARMCuXwR7CMQ_X239gau8fR-Epmk8QVdPma3j_8c2IxWqs1QMt9ROQ4Jkw3fMO8jLp0vrTBvI2zI1DUKDVxQvv6O7lsw/w560-h373/DSCF1527.JPG" width="560" /></a></div><p></p><p></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Autor
– Amanda Levete</span></div><span style="color: black;"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Vidraço Moleanos Azul</span></div><span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Fornecimento da Pedra - Airelimestones, Marfilpe e MVC</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Execução – Marfilpe</span></div><o:p></o:p></span></span><p></p>
<p><span style="color: black;"><o:p><span style="font-family: inherit;"> </span></o:p></span><span style="font-family: inherit;"> </span></p><p><span style="color: black;"><o:p><span style="font-family: inherit;"></span></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8dF6qG5RVOL4RsguoiNTpOBKPs1gZAJGWvFZdjyd9vxn0b5f8STBmL7lhHx95PRbLrFx_9NS-eJy306k50N0GRAVbxwkvRHsDfLDMA2iiMPY1NtBUuVs5qa4oXBhft4aIlQwVKpbeLZSocQdgyLKCB5C93YrYcXucO3gxTuSln1D7U8siOmYlWtfDBw/s3146/DSCF1531%20(2).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2680" data-original-width="3146" height="481" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8dF6qG5RVOL4RsguoiNTpOBKPs1gZAJGWvFZdjyd9vxn0b5f8STBmL7lhHx95PRbLrFx_9NS-eJy306k50N0GRAVbxwkvRHsDfLDMA2iiMPY1NtBUuVs5qa4oXBhft4aIlQwVKpbeLZSocQdgyLKCB5C93YrYcXucO3gxTuSln1D7U8siOmYlWtfDBw/w563-h481/DSCF1531%20(2).JPG" width="563" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><span style="text-align: left;">Autor – Julião Sarmento</span><br style="text-align: left;" /><span style="text-align: left;">Calcário Azul Cadoiço (com 3 diferentes acabamentos)</span><br style="text-align: left;" /><span style="text-align: left;">Fornecimento da pedra e execução - Airelimestones</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><span style="text-align: left;"><br /></span></span></div><span style="font-family: inherit;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjodO4qyQnCmxMy76OQqk4PNJeOoWBnLo4VBoXOPua77EoxP3GTqT2wDTOqfmwKHGCHwro8ECenw-XOBpoX45gKmxDIHf8UqpMpgPTsH3ArLN-U1JabwzPXoDB8f95W3gTbmlbpfXbMJpt3QIYalm1glIIVUp90TQGyWimajyPJMFyrioP1KtZqYBhbTA/s6000/DSCF1537.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="377" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjodO4qyQnCmxMy76OQqk4PNJeOoWBnLo4VBoXOPua77EoxP3GTqT2wDTOqfmwKHGCHwro8ECenw-XOBpoX45gKmxDIHf8UqpMpgPTsH3ArLN-U1JabwzPXoDB8f95W3gTbmlbpfXbMJpt3QIYalm1glIIVUp90TQGyWimajyPJMFyrioP1KtZqYBhbTA/w567-h377/DSCF1537.JPG" width="567" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;">Autor – Amanda Levete</span><br style="text-align: left;" /><span style="text-align: left;">Mármore Pele de Tigre</span><br style="text-align: left;" /><span style="text-align: left;">Fornecimento da Pedra e execução – Airelimestones e MVC</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /></span><p></p>
<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsBMtzFwAaQVVZL4EehgnocPl7ao21CxUW2Y3Ps9VUf1npXiwWvB5nBuHnQi_u5R4RWCnKdY-L0Lr8MSrANUFggIUjY0qbGvup0so5XCZWk6E-0hVtzyKn904nPHafSA9HQ6yXm-zAKYvPH4nFc4GWp0JslYctZ561l1QbuunXXsL0YfwVsYi2ONmXhg/s6000/DSCF1533.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="379" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsBMtzFwAaQVVZL4EehgnocPl7ao21CxUW2Y3Ps9VUf1npXiwWvB5nBuHnQi_u5R4RWCnKdY-L0Lr8MSrANUFggIUjY0qbGvup0so5XCZWk6E-0hVtzyKn904nPHafSA9HQ6yXm-zAKYvPH4nFc4GWp0JslYctZ561l1QbuunXXsL0YfwVsYi2ONmXhg/w570-h379/DSCF1533.JPG" width="570" /></a></div><p></p>
<p></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Autor – Studio MK 27</span></div><span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Moca Creme e Semi-Rijo do Codaçal</span></div></span><span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Fornecimento da pedra e execução – MVC</span></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family: inherit;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">No Museu
Nacional dos Coches, Lisboa, até 25 de setembro de 2022</span></p>
<p><span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;">As peças
de grande dimensão estão expostas no exterior e são de visita aberta, as
restantes estão no interior, em diálogo com os coches. <o:p></o:p></span></span></p>
<p><span style="font-family: inherit;"><a href="http://museudoscoches.gov.pt/pt/mncoches-exposicao-primeira-pedra-2016-i-2022/">MNCoches
- Exposição Primeira Pedra 2016 I 2022 (museudoscoches.gov.pt)</a><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family: inherit;"> Nota: O texto é parcialmente adaptado de </span></o:p><a href="http://www.primeirapedra.com/">Primeira Pedra</a></p><p class="MsoNormal"><br /></p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-39414016773137130382022-06-15T20:54:00.000+01:002022-06-15T20:54:18.574+01:00Inauguração do Centro Pastoral e Casa Mortuária<p> </p><p class="MsoNormal">Só hoje me é possível dar aqui a notícia da inauguração
formal do Centro Pastoral e Casa Mortuária, que teve lugar no passado sábado,
dia 11 de Junho de 2022.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Porque a vida e a morte não esperam, a Casa Mortuária cumpriu
pela primeira vez o fim para que foi construída, em Outubro do ano passado, ainda
mal estava acabada e não mobilada. <br />Começámos por aí velar, com poucos dias de intervalo, a
dois grandes ataíjenses e outros se seguiram, nove até agora, cujos nomes aqui
ficam para memória futura:<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Luís da Graça de Sousa<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">António Baptista Vigário<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">António Carlos Cordeiro<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Manuel Coelho Matias<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Joaquim Lourenço Machado<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Abílio Tomás de Sousa<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">José Gonçalo de Figueiredo Pais<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Daniel Tomás de Sousa<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">José Tomás Coelho<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A casa mortuária era uma necessidade há muito sentida, uma
vez que a cave da igreja só muito deficientemente podia desempenhar tal função.
<br />Temos agora um espaço amplo e digno onde velar os nossos mortos, o que só foi
possível, desde logo, porque os irmãos Rogério e Luís Vigário decidiram
adquirir todo o edificado que foi a casa e cómodos de seu avô, colocando-o à
disposição da comunidade e permitindo assim a construção da Casa Mortuária e do
Centro Pastoral, este dispondo de salas para catequese e outras actividades, casas
de banho, incluindo para pessoas com mobilidade reduzida e cozinha equipada.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">O projecto, um excelente projecto, diga-se, foi desenvolvido pelo Sr. Arqº Carlos Laureano do
atelier <a href="https://www.facebook.com/CSLaureano-Arquitectos-Lda-1399813913615484/"><b><span style="background: white; border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">CSLaureano Arquitectos, Lda</span></b></a> e ocupa sensivelmente a mesma implantação e volumetria do antecedente, mantendo, agora
como pátio, o espaço que pertenceu à antiga Rua da Penicheira e guarda a
memória da antiguidade das construções que existiam no local, preservando uma
padieira de porta com a inscrição da data de 1795, bem como a fachada da casa
que foi de Sabino Vigário e Joaquina Baptista através da sua integração no alçado principal e contempla,
ainda, um belíssimo terraço de onde se alcança uma imponente vista sobre a
serra dos Candeeiros.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Foi ainda possível preservar, na execução do projecto, uma antiga
prensa de lagar de vinho e um peso de lagar de varas, ambos integrados nos
arranjos exteriores do lado da Rua de Trás (Rua de Santo António) e,<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Mais importante, foi possível preservar integrando-o na
cabeceira da Casa Mortuária, o nicho original de Nossa Senhora da Graça, o qual
guardou a imagem da padroeira durante cerca de 300 anos e se encontrava no adro
desde que foi substituído aquando das obras na Capela no ano de 2003.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">À cerimónia da inauguração compareceram, além de muita
população e do arquitecto autor do projecto, o Vereador da Câmara Municipal de
Alcobaça, Sr. João Santos e o Presidente da Junta de Freguesia de Aljubarrota, Sr.
José Lourenço em representação das autarquias que apoiaram a construção, a qual
só foi possível através de muitos contributos da população e do esforço da
comissão constituída por <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Luís Santos<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Rui Santos<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Pedro Bernardino<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Seguiu-se uma visita às instalações, que mereceram muitas manifestações
de agrado e um lanche-convívio que se prolongou pela tarde fora e para mim foi
especialmente saboroso porque me permitiu conversar largamente com muitos dos
presentes, todos amigos, alguns com quem já há muito tempo me não encontrava.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-SDGYmTcL0Lt_8ba13e3Q8R9n4hn2pJGWHh_E3SMW_vwgEn95rEVoyFGCGEXIQregZk70twEMs1ZCW9XSD4JRgpB34QxhfeZh6PY24X2etSpfzICxZkP2m59Pk-egOOlrEkcneKxE_oGoxHOUPTQ7G7uK8nUZsNz4LrTQ_URM1m6WHPj-B78ieRNZpQ/s3116/DSCF1321%20(2).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3116" data-original-width="2329" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-SDGYmTcL0Lt_8ba13e3Q8R9n4hn2pJGWHh_E3SMW_vwgEn95rEVoyFGCGEXIQregZk70twEMs1ZCW9XSD4JRgpB34QxhfeZh6PY24X2etSpfzICxZkP2m59Pk-egOOlrEkcneKxE_oGoxHOUPTQ7G7uK8nUZsNz4LrTQ_URM1m6WHPj-B78ieRNZpQ/s320/DSCF1321%20(2).JPG" width="239" /></a></div><i style="text-align: center;"> A placa comemorativa da inauguração</i><p></p><br /><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfMUBx80CfdhbTdlBBDPdaVpcP5wfuUoF9pgrXwkg6BOtZp-DTYFe9U59pGr9LKbiXjQzr1vFxIBPd708y3oVZlYwY-hFRh_EDOd85z8M8dLIUnxgLeTcEemGctRBQ3Q3VURjAJ1PySw83ZC8ltrW_sAx2P9lH1Ewa0mpUqQQ2W-macgEyoQN6D5xpVw/s2753/DSCF1323%20(2).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="616" data-original-width="2753" height="124" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfMUBx80CfdhbTdlBBDPdaVpcP5wfuUoF9pgrXwkg6BOtZp-DTYFe9U59pGr9LKbiXjQzr1vFxIBPd708y3oVZlYwY-hFRh_EDOd85z8M8dLIUnxgLeTcEemGctRBQ3Q3VURjAJ1PySw83ZC8ltrW_sAx2P9lH1Ewa0mpUqQQ2W-macgEyoQN6D5xpVw/w555-h124/DSCF1323%20(2).JPG" width="555" /></a></div><i>Uma padieira que
se encontrava sobre uma porta virada à Rua da Penicheira (actual pátio do
Centro Pastoral) demonstrando a antiguidade das construções que existiram no
local e como essa rua era, em finais do séc. XVIII, uma das principais da
aldeia.<o:p></o:p></i><p></p><br /><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix6lJuczuJHE0AkIJ1sAN6wktvu6esZKmXxnrBnqsWfGOQMNe8OpQwNmY-xFZrmfKZDmbVmc8ip0Te0EMXx5Q8gXRsbZKx6oR87ONjsPhtST6DJDoZ-Ml1ul7pOp6ZwfZIfBB_ypVJMMNZ3IddbXbYOHZTFYe8mbC2yiAF1FMVV2RRvlcr6pNG1nq4jg/s5825/DSCF1304%20(2).JPG" imageanchor="1" style="font-style: italic; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3883" data-original-width="5825" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix6lJuczuJHE0AkIJ1sAN6wktvu6esZKmXxnrBnqsWfGOQMNe8OpQwNmY-xFZrmfKZDmbVmc8ip0Te0EMXx5Q8gXRsbZKx6oR87ONjsPhtST6DJDoZ-Ml1ul7pOp6ZwfZIfBB_ypVJMMNZ3IddbXbYOHZTFYe8mbC2yiAF1FMVV2RRvlcr6pNG1nq4jg/w500-h332/DSCF1304%20(2).JPG" width="500" /></a></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i>O nicho de Nossa Senhora
da Graça integra agora a cabeceira da sala de velório<o:p></o:p></i></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha8cWOc-iQzyn_GpjE7OqnBCDAreXWrGcpX93qFyhJm8vsgrXYVZYC5D-82V4ufcH9TrDa-xT1L6vCnK2WRqZFtHC_amD31lvIwkUpdF32sMa1a4BA1CPy7pt3NALTOtOB_2sJqE0N3cCU0UOjhZDlNlV8cCtz5kSJNtdEGuveedhpWHGGbaQcQR3b9A/s5633/DSCF1318%20(2).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3755" data-original-width="5633" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha8cWOc-iQzyn_GpjE7OqnBCDAreXWrGcpX93qFyhJm8vsgrXYVZYC5D-82V4ufcH9TrDa-xT1L6vCnK2WRqZFtHC_amD31lvIwkUpdF32sMa1a4BA1CPy7pt3NALTOtOB_2sJqE0N3cCU0UOjhZDlNlV8cCtz5kSJNtdEGuveedhpWHGGbaQcQR3b9A/w407-h271/DSCF1318%20(2).JPG" width="407" /></a></div><i><div style="text-align: center;"><i>Vista tirada da Rua de Trás (Rua de Stº. António)</i></div></i><o:p><div style="text-align: center;"><br /></div></o:p><p></p><p>
</p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixNEnQo_UHa9vIzmtzNV4Vr4QLw0rIUlU9qfnkUmBuEfjJ7LszuTBN5KbAMJy_PzBKyvtUhas3V_td0LwIj6OnYnD5JvFMvPDZ8JRPmSOxLQ_w67_MlcG003tpJ1UBdSxYRzbJBwSwaEnr8GZI4K8UdKTnk6SvYZcmeYx_0dUTcPdcNMYcEg8Ta7cQuw/s1800/Serra%20dos%20Cadeeiros%20vista%20do%20Centro%20Paroquial.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="1800" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixNEnQo_UHa9vIzmtzNV4Vr4QLw0rIUlU9qfnkUmBuEfjJ7LszuTBN5KbAMJy_PzBKyvtUhas3V_td0LwIj6OnYnD5JvFMvPDZ8JRPmSOxLQ_w67_MlcG003tpJ1UBdSxYRzbJBwSwaEnr8GZI4K8UdKTnk6SvYZcmeYx_0dUTcPdcNMYcEg8Ta7cQuw/w594-h195/Serra%20dos%20Cadeeiros%20vista%20do%20Centro%20Paroquial.png" width="594" /></a></div><i>A imponente vista
sobre a Serra dos Candeeiros que se alcança do terraço<o:p></o:p></i><p></p><br /><br />José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-9042530557171276752022-05-04T22:13:00.004+01:002022-05-16T14:22:26.008+01:00Artistas Ataijenses – Mélia (2)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiALRMsH3MNeyCFWP6SIqnsjKJLxVHijgBL9Bq07Fe1cyeO1tXStEXtlvUZSE_5hh5yRP9cDfiI9h2s_UjUlymQkycOP2yCGVFxlWFvr0jl-ZSoEDAiopSy6_vUV96qW6GAjp1tWP_gd_deK5ZSe4_NEBizyb8AEMOi4g2Ao2NMFoeUDWrtrqBtuDxtbA/s598/279229542_5005991472769952_2194071674570269326_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="598" data-original-width="526" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiALRMsH3MNeyCFWP6SIqnsjKJLxVHijgBL9Bq07Fe1cyeO1tXStEXtlvUZSE_5hh5yRP9cDfiI9h2s_UjUlymQkycOP2yCGVFxlWFvr0jl-ZSoEDAiopSy6_vUV96qW6GAjp1tWP_gd_deK5ZSe4_NEBizyb8AEMOi4g2Ao2NMFoeUDWrtrqBtuDxtbA/s320/279229542_5005991472769952_2194071674570269326_n.jpg" width="281" /></a></div><br /><p class="MsoNormal">A Mélia, Maria Amélia Faustino Ribeiro Cordeiro, é uma
pintora e escultora a quem já nos referimos neste blog por mais de uma vez.
Merecidamente, diga-se.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Nascida em 1941, filha da maior casa agrícola da Ataíja de
Cima e a mais nova de seis irmãos, a Amélia foi a primeira mulher da aldeia a
estudar<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documento%201.docx#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Precisamente porque nunca uma mulher ataijense tinha
estudado, a decisão familiar não foi fácil e a Amélia já tinha 14 anos quando o
pai finalmente concordou em deixá-la ir estudar e fez o exame de admissão ao
liceu. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Tendo feito o curso de enfermagem na Escola de Enfermagem Dr.
Ângelo da Fonseca, a Amélia exerceu a sua profissão de enfermeira, durante toda
a sua vida activa, primeiro em Lisboa e depois em Alcobaça.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Reformada, vem-se dedicando com mérito às artes, quer modelando
o barro quer pintando e, ultimamente, com algumas experiências que envolvem o
uso de materiais diversos, quer, ainda, à escrita, poesia e prosa, essencialmente
de carácter memorialista.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Actualmente tem patente na Casa da Janela Manuelina, em
Aljubarrota, uma interessante exposição que mostra trabalhos de várias épocas,
desde há mais de 20 anos até ao presente, sendo que o corrente ano de 2022 tem sido
claramente prolífico. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Presépios, santos, figuras históricas, tipos populares e
monstros, são os motivos das peças modeladas em barro que remetem para as vivências pessoais e as memórias de infância e onde se nota um enorme gosto pela invenção.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na pintura as peças expostas permitem verificar uma clara
evolução quer nas técnicas quer nos motivos, notando-se nas peças mais recentes
a experimentação de novos materiais e, sobretudo, um maior interesse em
resultados meramente estéticos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Uma exposição muito interessante cuja visita recomendo
vivamente.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Seguem algumas fotos que fiz na Exposição, ontem, dia
03-05-2022:<br /><br /><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEqdWZ89mEO0j-DZqz2o98S8Zbnk8eDaAfclwMnDul3QiT8kojQCmARZUqNTqWo4UC8dyDy7NbAyoGc9crUp9e5IjBzcHlFDEPqgCUcDvj-Uqc9ln6YWAIoxmZg0IaHDPWW3Ks-NtGH5FuOKhPVKFq0tYraNqHe33qIv9vbM8jC2Tdl7q1WW1ezWCpiA/s6000/DSCF1208.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="279" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEqdWZ89mEO0j-DZqz2o98S8Zbnk8eDaAfclwMnDul3QiT8kojQCmARZUqNTqWo4UC8dyDy7NbAyoGc9crUp9e5IjBzcHlFDEPqgCUcDvj-Uqc9ln6YWAIoxmZg0IaHDPWW3Ks-NtGH5FuOKhPVKFq0tYraNqHe33qIv9vbM8jC2Tdl7q1WW1ezWCpiA/w420-h279/DSCF1208.JPG" width="420" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Tipos populares sobre díptico em fundo que mostra aspectos
da Ataíja de Cima</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzbpcjQlWWd4QctaOUh8ZR1QL8B49WgcIA2kSRdlJ7MjUTMH5-Q946SqBQFyNMCsh89MswXUjyEqDOGkGnK_0SdR5rIrLyigIbqgrOpWx3NGsDxj9NGrPZhNSNHzubJp_gKl-ZHbG18CsyfiTA6NeHcEE-NKtimV5LVSTmhGnL1F5JodZErX-d_Vyo6A/s5509/DSCF1209.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3673" data-original-width="5509" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzbpcjQlWWd4QctaOUh8ZR1QL8B49WgcIA2kSRdlJ7MjUTMH5-Q946SqBQFyNMCsh89MswXUjyEqDOGkGnK_0SdR5rIrLyigIbqgrOpWx3NGsDxj9NGrPZhNSNHzubJp_gKl-ZHbG18CsyfiTA6NeHcEE-NKtimV5LVSTmhGnL1F5JodZErX-d_Vyo6A/w427-h284/DSCF1209.JPG" width="427" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Santos</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaQI1is4_XzLwzyT1HKBrxxKPVI_9Oi4oFW7Um2cupaZARpn2VqDqXVQJTwKeSfmcVxHEdipLg2f6FtPzL7Fbk0x8HCJXqLa0QhYzAwBKoNuruUspSN3hOPoCfjEewgHTJEYXehUJYUd6XDhV8ghn8isV_cqUK7_FMgQ1dXib7IwtO9Ys5qZCBELyO5Q/s5099/DSCF1205%20(2).JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="5099" data-original-width="3010" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaQI1is4_XzLwzyT1HKBrxxKPVI_9Oi4oFW7Um2cupaZARpn2VqDqXVQJTwKeSfmcVxHEdipLg2f6FtPzL7Fbk0x8HCJXqLa0QhYzAwBKoNuruUspSN3hOPoCfjEewgHTJEYXehUJYUd6XDhV8ghn8isV_cqUK7_FMgQ1dXib7IwtO9Ys5qZCBELyO5Q/s320/DSCF1205%20(2).JPG" width="189" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Um trabalho recente: Acrílico sobre madeira e colagem (cortiça)</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk8BN8Y2gPfCKZKkcY85GunInjzQlFxv9zxQKDPCZNfI3A0hh_B6N0L7eA-dLQpfk5Q819kMyrV5j9pFNg8GJWyX6mJ6CpTzDAhdHwO5bobMgqVkmHiudiW8BBGQfulsEwja0Tm1NBCnh4TUblh_4Y3etVSf6CWi6Cj3l8drAwMO-XPx0OhGZUaQTKDg/s3720/DSCF1218%20(2).JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2480" data-original-width="3720" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk8BN8Y2gPfCKZKkcY85GunInjzQlFxv9zxQKDPCZNfI3A0hh_B6N0L7eA-dLQpfk5Q819kMyrV5j9pFNg8GJWyX6mJ6CpTzDAhdHwO5bobMgqVkmHiudiW8BBGQfulsEwja0Tm1NBCnh4TUblh_4Y3etVSf6CWi6Cj3l8drAwMO-XPx0OhGZUaQTKDg/w431-h287/DSCF1218%20(2).JPG" width="431" /></a></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">A Artista</span><o:p></o:p></p>
<div style="mso-element: endnote-list;"><br /></div><div style="mso-element: endnote-list;"><!--[if !supportEndnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documento%201.docx#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> À excepção do Padre Manuel Tomás de Sousa nenhum ataijense do século XX tinha
estudado para além da 4ª classe e seria necessário esperar até 1981 pelo
primeiro licenciado natural da aldeia.<o:p></o:p></p>
</div>
</div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><br /></div><br />José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-82896948435658824522022-04-17T23:16:00.001+01:002022-04-17T23:16:44.890+01:00A descalçadeira<p> </p><p class="MsoNormal">A descalçadeira é, dizem os dicionários, um utensílio para
ajudar a descalçar as botas.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">E, descalçar a bota é, por definição, uma tarefa difícil.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Daí a extrema utilidade da descalçadeira, instrumento que, no
tempo das botas de elástico, era de uso obrigatório em todas as casas
camponesas e ainda hoje é de enorme utilidade, desde logo para ajudar a
descalçar botins. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">O objecto em si é de uma simplicidade e eficiência
espantosas: Uma simples tábua de madeira em cuja parte inferior se prega uma
travessa destinada a elevar a parte dianteira onde um corte em V permite
entalar o tacão da bota. Segura-se a tábua pisando-a com o outro pé e, é só
puxar o pé que se quer descalçar que ele sairá facilmente de dentro da bota.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Tenho uma que uso há uns vinte e cinco anos e foi construída
num dia em que o meu pai andou a ajudar-me a plantar uma sebe de cedros e, acabado
o trabalho, ao fim da tarde, me perguntou: Tens uma descalçadeira? Pois! Não tinha!<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Sem se atrapalhar, procurou um pouco em redor, onde ainda
havia restos de madeiras que tinham sido usadas nas obras de construção da casa.
Pegou num serrote, um martelo e dois pregos e alguns minutos depois estava
construída a descalçadeira que, logo ali, foi útil a ambos e amanhã, espero,
hei-de voltar a utilizar.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">No que de mim depender esta descalçadeira ainda vai durar
muitos anos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Gosto muito dela. <o:p></o:p></p><p>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Porque quando a olho ou a uso me faz recordar o meu
pai e porque é uma peça muito útil, extraordinariamente simples, funcional, eficaz
e eficiente. Um aparelho sem defeito.</span></span></p><p><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></p><p><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYqjiV5SqveUlvfYOZIuPtoVgl6dguy_BcXuk4rwSc6qqJd98YZfQuvuTpvUQabocWxN0KvlnQcoXif9c5W_4YHgYFuA5KgWGnfB-GGriyDbybfyTb230_TbG_bKH3oQx6NvV9ocT-Gx3mY9ilAgNAterSSuDI492ZPVGSEhh-8IeiFKzKBUqVu3MFtQ/s755/Descal%C3%A7adeira.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="529" data-original-width="755" height="399" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYqjiV5SqveUlvfYOZIuPtoVgl6dguy_BcXuk4rwSc6qqJd98YZfQuvuTpvUQabocWxN0KvlnQcoXif9c5W_4YHgYFuA5KgWGnfB-GGriyDbybfyTb230_TbG_bKH3oQx6NvV9ocT-Gx3mY9ilAgNAterSSuDI492ZPVGSEhh-8IeiFKzKBUqVu3MFtQ/w570-h399/Descal%C3%A7adeira.png" width="570" /></a></div><br /><span style="font-family: inherit;"><br /></span><p></p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-36701173586359704482022-03-21T21:32:00.005+00:002022-03-21T21:34:09.494+00:00Ataíjenses nas Américas (II)<p> </p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">No final do século XIX e nas primeiras décadas do séc. XX
verificou-se um período de forte emigração, essencialmente com destino ao
Brasil e aos Estados Unidos da América.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Entre 1900 e 1930 terão emigrado para o Brasil uns 750.000 portugueses, cerca de três quartos do total de emigrantes do período.
Entre esses emigrantes para o Brasil encontravam-se, já o sabíamos, os
ataíjenses António e Luís Ribeiro, de quem já falámos neste blog no texto <a href="Ataíja de Cima: Dois Ataijenses na Amazónia (ataijadecima.blogspot.com)" target="_blank">Dois Ataijenses na Amazónia</a><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Eis que agora, quando procurávamos vestígios de um outro
ataíjense que andou emigrado na América, não encontrámos o que procurávamos,
mas, em compensação, encontrámos quatro novos emigrantes ataíjenses e mais elementos
sobre os irmãos Ribeiro. É o que justifica este terceiro texto dedicado à
emigração ataíjense (depois do já referido Dois Ataíjenses na Amazónia e um
outro texto, mais antigo, <a href="Ataíjenses na(s) América(s)" target="_blank">Ataíjenses na(s) América(s)</a> escrito
quando eu ainda não tinha identificado qualquer ataíjense como emigrante no
Brasil. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Vejamos então os resultados de uma consulta aos Livros de
Registo de Passaportes, do Arquivo Distrital de Leiria, relativos ao 2º
semestre de 1911:<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>António Catarino</b>,<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Nascido em 10-11-1892, filho legítimo de José Catarino (dos
Casais de Santa Teresa) e de Maria Carvalho, com a idade de 18 anos emigrou para
Nova Iorque, tendo-lhe sido concedido passaporte em 24-08-1911.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>Manuel Coelho</b>, <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">nascido em 11-08-1885, também emigrou para Nova Iorque, com
a idade de 26 anos e sendo já casado, tendo-lhe sido concedido passaporte em 24
de Agosto de 1911. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Era filho de Ângelo Coelho e de Luísa Maria, neto paterno de
Joaquim Coelho e de Maria da Costa e materno de Tomás de Sousa e Maria Joaquina.
<br />
Não é o Manuel Coelho, nascido em 1879, filho de João Coelho e Maria Teresa ou
Maria de Sousa, que também terá emigrado e foi casado com Felismina Maria.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>António Ângelo</b>,<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Nascido em 17-02-1892, filho de Manuel Tomás e Cristina
Santa, neto paterno de Tomás de Sousa e de Maria Joaquina e materno de Ângelo
da Silva e Maria dos Santos, emigrou aos 19 anos para Nova Iorque, tendo-lhe
sido concedido passaporte em 24 de Agosto de 1911.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Parece tratar-se do sogro da minha tia Angélica da Graça e
pai de António Ângelo (o Rospiço), João Ângelo (o João Santo, marido da minha
tia) e Manuel Ângelo, o Piquete<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">O António Ângelo e o Manuel Coelho eram primos, por serem
netos de Tomás de Sousa e de Maria Joaquina e, por isso, parentes de Abílio
Tomás de Sousa, recentemente falecido<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal">Mais para o final desse ano de 1911, outros três ataíjenses haviam
de emigrar, estes com destino a Manaus, na Amazónia Brasileira, que nesse tempo apresentava
grande desenvolvimento devido à florescente actividade de extracção da borracha.
Foram eles:<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>Manuel dos Santos</b>, <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Nascido em 16-05-1889, filho de António dos Santos e de Joaquina
Dias, foi-lhe concedido passaporte em 30-10-1911, tinha 21 anos.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>António Ribeiro</b>, <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Nascido em 22-08-1888 filho
de José Ribeiro, pré-falecido, e de Maria de Jesus, foi-lhe concedido
passaporte em 02-11-1911 quando tinha 23 anos. e veio a morrer, em data e circunstâncias
que ainda não logrei apurar, mas, aparentemente, antes de 1920 ou 1921. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>Luís Ribeiro</b>,<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Nascido em 01-05.1890 (e falecido em 12-05-1979,
no Rio de Janeiro), irmão do anterior, foi-lhe concedido passaporte em
30-10-1911 quando tinha 21 anos.<br />
Abandonou a Amazónia após a morte do irmão e instalou-se no Rio de Janeiro onde
foi comerciante, constituiu família e mantém descendência.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal">Todos estes ataíjenses eram jornaleiros quer dizer,
trabalhavam no campo, contratados ao dia, à jorna, e, naturalmente, apenas
quando havia trabalho. Só um, o Manuel Coelho, era casado e, também, o mais
velho, de 26 anos de idade. A idade dos demais, variava entre os 23 anos do
António Ribeiro e os 18 do mais novo, o António Catarino. Os registos de
passaporte contêm a indicação escreve/não escreve e metade deles não escreve.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p>
</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj_csTO03-6qd6rTlE4DoAmcNtvvoWLCXsVYLasA-eC31MIp0znwOD4fOSf5nLe3mtfKxjly6iSuV-H6s-F2hPKURhSq0qlSr6_C4r8I6pOE75b93qyX0T3u2Po1KadZ8gEPn984mGbKflyW6hGTMB4s-GqUwFAzRROQ_EIXFDqWwaD3-gQ492jIVT5dw" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="700" data-original-width="1090" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj_csTO03-6qd6rTlE4DoAmcNtvvoWLCXsVYLasA-eC31MIp0znwOD4fOSf5nLe3mtfKxjly6iSuV-H6s-F2hPKURhSq0qlSr6_C4r8I6pOE75b93qyX0T3u2Po1KadZ8gEPn984mGbKflyW6hGTMB4s-GqUwFAzRROQ_EIXFDqWwaD3-gQ492jIVT5dw=w484-h312" width="484" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;">O luxuoso Teatro Amazonas, em Manaus, inaugurado em 1896, símbolo
das riquezas obtidas na extração da borracha<o:p></o:p></p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-6017163164203261302022-01-04T16:03:00.000+00:002022-01-04T16:03:17.981+00:00Lagoa Ruiva, nome de azeite<p> </p><p>O espaço fronteiro à quinta onde se insere a Casa do Monge Lagareiro e houve o Lagar dos Frades, espaço esse actualmente ocupado pelo campo de futebol e pelo Largo do Cabouqueiro, era o Rossio da Lagoa, espaço público (é esse o significado da palavra rossio) em cujo centro se desenvolvia a Lagoa Ruiva, a maior lagoa que havia em toda a região.</p><p>Os mais jovens já não conheceram a lagoa, entulhada no início dos anos de 1990 por, com a chegada do abastecimento de água ao domicílio, se ter então acreditado que era inútil.<br /></p><p>No entanto, a lagoa foi, durante séculos, a única reserva de água que permitiu saciar animais e lavar roupas. Era assim por toda a falda da serra dos Candeeiros, no grande semi-planalto que a bordeja a oeste, numa extensão que vai das Pedreiras à Venda das Raparigas. A água para consumo humano, essa, era armazenada em cisternas que, no inverno, se alimentavam das beiras dos telhados ou das escorrências dos terrenos.</p><p>Porque a água é indispensável na fabricação do azeite, foi nas margens da Lagoa Ruiva que se instalaram os lagares. Primeiro, o Lagar dos frades Bernardos, construído na segunda metade do séc. XVIII e que se manteve em funcionamento até à década de 1920. Depois, o Lagar agora chamado Lagoa Ruiva, o único ainda em funcionamento, construído em data incerta, no séc. XIX mas, seguramente, antes de 1894, data desde a qual se tem mantido na mesma família. Adossado a este, o lagar que foi de José Ribeiro, construído nos inícios do séc. XX e do qual sobram escassas ruínas e, finalmente, o lagar do Guincho, construído já na década de 1920, por Matias Ângelo e por ele destinado ao processamento da azeitona do Olival dos Frades que, entretanto, tinha adquirido. Este lagar ainda laborou na posse do genro de Matias Ângelo, Francisco dos Casais, mas com a morte deste entrou em ruína, foi desmantelado e no seu lugar encontra-se, desde há anos, a serralharia Soltage.</p><p>Numa aldeia que nas últimas décadas deixou de estar sujeita à pobre agricultura de subsistência a que durante séculos esteve amarrada, o lagar do Vigário - o Lagar da Lagoa Ruiva - nunca deixou de laborar e tem conhecido nos últimos anos, pela mão do meu amigo Pedro Vigário, um sopro de renovação que, a par com um crescimento sustentado de novos olivais e consequente aumento da produção local de azeite, após a quebra verificada nos finais do séc. XX, lhe auguram um futuro longo a acrescentar ao muito passado que já carrega.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjUzWsVN2kKOw_h9qg7l-VY4LtGd3nse3JAk2dsDjt-FQqBw_RrTg_T89jyHSHtyMxoB7PoFrCvbrLER71xeKX7v1y0gV2xrgMa2JGw0dawRF-zJX3YmpkE7chRl5v22wniiyrPNp2tv1cfKdv70x4V-ASG3ub3iyGFZQSfjocDYeySUFH9nMszMxHVYg=s4000" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="2667" height="511" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjUzWsVN2kKOw_h9qg7l-VY4LtGd3nse3JAk2dsDjt-FQqBw_RrTg_T89jyHSHtyMxoB7PoFrCvbrLER71xeKX7v1y0gV2xrgMa2JGw0dawRF-zJX3YmpkE7chRl5v22wniiyrPNp2tv1cfKdv70x4V-ASG3ub3iyGFZQSfjocDYeySUFH9nMszMxHVYg=w340-h511" width="340" /></a></div><br /><p><br /></p><p><br /></p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-69071912345103174042021-11-04T15:05:00.000+00:002021-11-04T15:05:26.431+00:00Gente da Ataíja de Cima - António Baptista Vigário - o António Sabino<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sob a epígrafe Gente da Ataíja de Cima pretendemos construir
uma galeria que lembre aos mais velhos e ensine aos mais novos, algumas pessoas
que, pelas suas características ou pela sua acção deixaram, na vida da aldeia, uma
marca de importância que merece ser conhecida. </div>
<div class="MsoNormal">
A transição da economia agrícola de subsistência, que
durante séculos caracterizou a vida local, para a economia industrial que começou
(e continua) pela extracção de pedra (a apreciada rocha ornamental que tem a
designação comercial de <a href="http://ataijadecima.blogspot.pt/2010/11/vidraco-de-ataija.html">Vidraço de Ataíja</a>), a que se seguiu a faiança e agora, a transformação de pedra e
todas as actividades subsidiárias que entretanto foram surgindo, por serem indispensáveis
à vida normal de uma comunidade industrial e ao evoluir dos tempos. Essa
transição, dizíamos, também teve os seus protagonistas. </div>
<div class="MsoNormal">
Já falamos neste blog do pioneiro João Veneno e de Luís da
Graça <a href="http://ataijadecima.blogspot.pt/2011/03/gente-da-ataija-de-cima-luis-da-graca.html">(VER AQUI)</a>.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Falemos, agora, de António Baptista Vigário, o António
Sabino.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-DYXsHwtiPtU/VCcnrCkQGkI/AAAAAAAABeU/JSeCGkveJvY/s1600/Ant%C3%B3nioSabino.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-DYXsHwtiPtU/VCcnrCkQGkI/AAAAAAAABeU/JSeCGkveJvY/s1600/Ant%C3%B3nioSabino.png" width="361" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nascido em 6 de Julho de 1932, foi um dos três filhos de
Sabino<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_edn1" name="_ednref1" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></a> Vigário
e de Joaquina Baptista e, pelo lado paterno, neto de José Lourenço e Luísa
Sabino, alfaiates e bisneto de José Vigário e Ana Lourenço e de Sabino dos
Santos, também alfaiate e Maria Branca. </div>
<div class="MsoNormal">
Teve dois irmãos: </div>
<div class="MsoNormal">
José, o mais velho dos três, já falecido e que fez a maior
parte da sua vida “lá para Lisboa”<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_edn2" name="_ednref2" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[ii]</span></span><!--[endif]--></span></a>, também
teve por alcunha o nome do pai e foi, por sua vez, ao que se dizia, responsável
pela alcunha do Manuel “Mochila”. É que o José Sabino era acordeonista ou aprendiz
de acordeonista<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_edn3" name="_ednref3" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iii]</span></span><!--[endif]--></span></a> e,
transportava o instrumento às costas, à laia de mochila. O dito Manuel
“Mochila” nasceu de mãe solteira e mais não é preciso contar que os filhos de
mãe solteira eram, sempre, alcunhados por referência ao pai presumido. </div>
<div class="MsoNormal">
O outro irmão, o mais novo, é o Arnaldo que, pela raridade -
durante décadas, mesmo, singularidade - do nome, nunca precisou de alcunha.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desde novo que o António Sabino mostrou apetência para os negócios e pouca vontade de seguir as pisadas do pai que era carreiro<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_edn4" name="_ednref4" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iv]</span></span><!--[endif]--></span></a> profissional
e, nos tempos mortos da sua actividade principal, também arriscava o ofício de
sapateiro, o qual exercia na <a href="http://ataijadecima.blogspot.pt/2011/08/casa-do-couto.html">Casa do Couto</a>.
</div>
<div class="MsoNormal">
Negociar tudo o que podia ser negociado, fossem peles de
coelho ou chinelos velhos e, no devido tempo, candonga de azeite, foram
actividades a que o António Sabino se dedicou logo na adolescência, muitas
vezes tendo por companheiro de aventuras o amigo Luís da Graça, apenas alguns
meses mais velho.</div>
<div class="MsoNormal">
Os negócios corriam bem como o demonstra o facto de, aos
dezoito anos, ter sido emancipado para poder tirar a carta de condução e, de
seguida, comprar (já nem o próprio se lembra bem, se em 1950, se em 1951) um
automóvel, um velho Opel que foi o primeiro veículo automóvel ligeiro de
passageiros que houve na Ataíja de Cima. <a href="http://ataijadecima.blogspot.pt/2010/09/os-primeiros-veiculos-motorizados-na.html">(VER AQUI)</a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 4 de Março de 1956, aos 23 anos de idade, essa tendência
para o negócio ficou definitiva e necessariamente fixada. Nesse dia, quando ia
à "pendura" na moto (eu tinha a memória de que era uma Norton mas, há quem jure
que era uma AJS) do seu amigo António Faustino Ribeiro, “O Mosca” o qual, por
vezes, também era companheiro nas aventuras da candonga do azeite<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_edn5" name="_ednref5" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[v]</span></span><!--[endif]--></span></a>, um
grave acidente levou-o por largo tempo ao hospital, deixou-o a coxear para o
resto da vida e livrou-o, de vez, de ter de vir a trabalhar no campo ou em
outra actividade de igual exigência física. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por essa altura, tinha sido construída no Largo do Outeiro a
“casa do Maneta”, destinada a armazém de alfaias, adubos e produtos agrícolas,
taberna e casa do rancho<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_edn6" name="_ednref6" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vi]</span></span><!--[endif]--></span></a>. </div>
<div class="MsoNormal">
Curado tomou então, em 1957, a exploração da taberna e aí
ficou durante cerca de seis anos, até ao seu casamento, em 1963.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1959, tornou-se um dos pioneiros da exploração da pedra
<a href="http://ataijadecima.blogspot.pt/2010/11/vidraco-de-ataija.html">VIDRAÇO de ATAÍJA</a>, abrindo uma pedreira nos Caramelos. </div>
<div class="MsoNormal">
A pedreira ainda existe. É a Pedreira “Caramelo 3”, propriedade
de Mármores Vigário, Lda.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em data que não consegui apurar, por volta de 1969/70,
foi episódico (durante cerca de um ano) proprietário, ou co-proprietário da Safaril<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_edn7" name="_ednref7" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vii]</span></span><!--[endif]--></span></a>, a primeira
fábrica de faiança que existiu na Ataíja de Cima<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_edn8" name="_ednref8" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[viii]</span></span><!--[endif]--></span></a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1984 entrou em novo ramo de negócio abrindo, sempre na
Ataíja de Cima, uma fábrica de recauchutagem de pneus. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entretanto, em 1963, tinha-se casado com Maria do Rosário, oriunda
das Pedreiras e, infelizmente, precocemente falecida. Para instalar a nova família,
comprou a casa e quintal da Benedita (a Benedita era uma senhora que sempre
conheci viúva e, vim a sabê-lo mais tarde, o era de um marido que tinha
falecido “na América”, não tenho a certeza se nos EUA se no Canadá) e aí
construiu uma casa de dois pisos, sendo o primeiro andar destinado à habitação
e o rés-do-chão a taberna e mercearia. </div>
<div class="MsoNormal">
Esta foi a primeira casa da Ataíja de Cima equipada, de
raíz, com casa(s) de banho(s) (2).</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje, aos 82 anos de idade, o António Sabino contempla, com
justificado orgulho, o trabalho dos filhos, o Rogério e o Luís que dão, brilhantemente,
continuidade ao pioneirismo do pai, dedicando-se à extracção e transformação de
pedra, através das empresas Mármores Vigário, Lda e MVC - Mármores de Alcobaça,
Lda.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
À MVC – Mármores de Alcobaça, Lda., uma empresa com
instalações fabris de grande dimensão, altamente sofisticada, dotada dos
equipamentos e tecnologias mais modernas, o que lhe permite produtos de grande
qualidade e, consequentemente, actuar nos mais exigentes mercados de
exportação, já dedicamos um texto neste blog. <a href="http://ataijadecima.blogspot.pt/2011/04/mvc-marmores-de-alcobaca-lda.html">(VER AQUI)</a></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sítio de internet da MVC – Mármores de Alcobaça, Lda:</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.mvc.pt/">http://www.mvc.pt/</a><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/H0COtHAPNuM?rel=0" width="560"></iframe><br />
<br />
<br />
_______________________________________________</div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal">O texto acima foi publicado neste blog em 27 de setembro de 2014.</div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal">António Baptista Vigário, António Sabino, faleceu hoje, dia 04 de novembro de 2021, aos 89 anos, escassos dias após o seu amigo de sempre, Luis da Graça. Com ele, com eles, morre a geração de pioneiros que levou a Ataíja de Cima da agricultura de subsistência à economia industrial.</div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal"><br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div>
<!--[if !supportEndnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="edn1">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_ednref1" name="_edn1" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></a> Como é
muito comum, o nome próprio do pai tornou-se alcunha do filho.</div>
</div>
<div id="edn2">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_ednref2" name="_edn2" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[ii]</span></span><!--[endif]--></span></a> “lá
para Lisboa” era uma expressão corrente que muitas vezes ouvi na boca de
mulheres mais velhas que só escassamente faziam idéia de onde andavam os seus
maridos e filhos.</div>
</div>
<div id="edn3">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_ednref3" name="_edn3" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iii]</span></span><!--[endif]--></span></a> É
minha a hipótese de ter sido, apenas, aprendiz e nunca terá efectivamente feito
carreira de acordeonista ou, então, desistiu cedo dela. É que nunca lhe conheci
acordéon e nem me lembro de alguém, alguma vez, me ter dito que o ouviu tocar.</div>
</div>
<div id="edn4">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_ednref4" name="_edn4" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iv]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Carreiro, era o profissional que conduzia o seu carro de bois, com o qual faz
transportes e, com as alfaias, - charrua, grade, trilho, etc. - prestava outros
serviços agrícolas com a sua junta de bois (ou vacas, o que era o caso). Não
confundir com abegão que desempenhava funções semelhantes mas enquanto
trabalhador ao serviço de uma exploração agrícola.</div>
</div>
<div id="edn5">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_ednref5" name="_edn5" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[v]</span></span><!--[endif]--></span></a> O
cerrado controlo estatal sobre os abastecimentos alimentares que tinha atingido
o seu pico durante a guerra com o racionamento, era o pretexto perfeito para o
trânsito ilícito dos bens mais valiosos como o azeite.</div>
</div>
<div id="edn6">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_ednref6" name="_edn6" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vi]</span></span><!--[endif]--></span></a> Naquele
tempo, em que não havia empregos fixos, eram cíclicas as deslocações de grandes
grupos para tarefas agrícolas exigentes de muita mão-de-obra. Para a Ataíja,
cujos campos eram um enorme mar de oliveiras, vinham, no devido tempo, grupos
de pessoas – ranchos - de fora da aldeia para trabalhar na apanha da azeitona.</div>
</div>
<div id="edn7">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_ednref7" name="_edn7" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vii]</span></span><!--[endif]--></span></a> A
fábrica começou a ser construída em 1969, na perspectiva da chegada da
electricidade que viria a acontecer em Outubro desse ano. Embora a escritura de
constituição da Safaril seja de 1972, o início da laboração é anterior.</div>
</div>
<div id="edn8">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio/Documents/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Gente%20da%20Ata%C3%ADja%20de%20CimaAnt%C3%B3nioSabino.docx#_ednref8" name="_edn8" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[viii]</span></span><!--[endif]--></span></a> Que
adquiriu a uns tais Caetano e Fróis que julgo terem sido os empreendedores
iniciais. Daquele Fróis, lembro-me de um dia em que, na adega do meu pai, bebeu
mais do que a conta e foi o filho, então com uns escassos doze anos, quem
conduziu o carro até a casa.</div>
</div>
</div>
José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-71899879947272062272021-10-23T23:26:00.000+01:002021-10-23T23:26:12.398+01:00Gente da Ataíja de Cima – Luís da Graça.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-UsKNV-5lJFY/TYjpwW2jPII/AAAAAAAAAjc/6n3OeyooqeQ/s1600/Luis+da+Gra%25C3%25A7a.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" r6="true" src="https://lh5.googleusercontent.com/-UsKNV-5lJFY/TYjpwW2jPII/AAAAAAAAAjc/6n3OeyooqeQ/s400/Luis+da+Gra%25C3%25A7a.png" width="348" /></a></div><br />
<br />
<br />
Luís da Graça de Sousa, nasceu na Ataíja de Cima em 12 de Maio de 1931, (tendo, no entanto, sido registado como nascido a 27 do mesmo mês), filho de Manuel Luís de Sousa e de Maria da Graça.<br />
<br />
Para sustentar a numerosa prole, o pai emigrava sazonalmente para a região de Lisboa onde, a meias com seu irmão João Luís de Sousa, era responsável por uma vacaria (os irmãos revezavam-se na função, em períodos de cerca de três meses. Enquanto um ficava por Lisboa, o outro estava na Ataíja cuidando das magras terras familiares e olhando pelas famílias) e foram os tostões assim amealhados que lhe permitiram construir uma cisterna de abóboda (ver <a href="http://ataijadecima.blogspot.com/2011/02/cisterna.html">AQUI</a>) que ainda existe junto à casa que foi sua, na Rua das Seixeiras e, a escassos metros, um moinho de vento que existiu onde na segunda metade dos anos de 1940 o seu filho, que foi conhecido por João Frade, construiu a sua casa.<br />
<br />
Tudo isso não obstava à continuada pobreza da família pelo que ao Luís coube, aos 12 anos de idade, ir “servir” para Serro Ventoso, onde ganhou para as primeiras botas e se manteve até que, aos 17 anos, regressado à Ataíja, se iniciou nos negócios de compra e venda de peles de coelho, chinelos velhos, azeite e tudo o que pudesse ajudá-lo a escapar à incerta vida de jornaleiro.<br />
<br />
Mais tarde havia de seguir a aventura de se tornar leiteiro, em Lisboa, o mesmo caminho percorrido por muitos alcobacenses da “borda da serra” (conheci pessoalmente leiteiros oriundos de Aljubarrota, Ataíja de Baixo, Casal do Rei, Molianos, etc.e, da Ataíja de Cima, foram leiteiros, entre outros, os meus pais, João Lourenço Quitério e Maria Joaquina da Graça (Maria Carlota), naquele tempo em que os naturais de uma determinada região, emigravam para a capital para exercer uma determinada profissão (ía-se para a profissão de um amigo ou conhecido: galegos e minhotos para tabernas e restaurantes, os tomarenses para a construção civil, os de Tábua para padeiros, alcobacenses também, muitos, para vaqueiros e os alentejanos para operários, fixando-se nos arrabaldes industriais do Barreiro, Amadora e Moscavide). <br />
<br />
Aí se manteve até 1958 – casou, entretanto, em 8 de Abril de 1956 - e regressou à Ataíja, instalando-se na casa dos meus pais (indo nós ocupar a “parte de casa” onde ele vivia em Lisboa, num prédio que já não existe, na Rua Luís Monteiro, nº 28, no Alto do Pina), enquanto construía a sua, onde ainda vive.<br />
<br />
Aproveitando a recente descoberta do valor comercial do vidraço de Ataíja, começou a escavar uma pedreira num pequeno terreno no Vale Cordeiro que era propriedade do seu sogro, António Catarino. O negócio foi crescendo e a escola que, no tempo próprio, se tinha ficado pela segunda classe, foi retomada aos 41 anos quando, feita a quarta classe e tirada a carta de condução, teve o seu primeiro automóvel.<br />
<br />
O resto da história é conhecido:<br />
<br />
Impulsionado por uma enorme vontade de trabalhar, extraordinária visão empresarial, espírito inovador – Luís da Graça foi sempre um pioneiro, o primeiro a usar nas suas pedreiras cada uma das novas tecnologias e equipamentos que iam surgindo - e capacidade de gestão, o negócio não parou de crescer.<br />
<br />
E, a par do negócio, apoiado na divisa que gosta de repetir: “Quanto mais dou, mais tenho!”, cresceu o Benemérito: <br />
<br />
Bombeiros, Misericórdias, Autarquias e Associações têm largamente beneficiado dos donativos de Luís da Graça.<br />
<br />
<br />
<br />
No dia 25 de Maio de 2008, a pretexto da inauguração do monumento aos Cabouqueiros que ofertou à Ataíja, foi objecto de uma grande e merecida homenagem que incluiu o descerramento de um busto seu.<br />
<br />
<br />
<br />
Mantêm-se, prestes a completar os oitenta anos de idade, à frente da sua empresa Sousa & Catarino, Lda (<a href="http://www.sousa&catarino.com/">http://www.sousa&catarino.com/</a>).<br />
<br />
----------------------------------------------------------------------------------<div><br /></div><div>O texto acima foi publicado em 22 de Março de 2011.<br />Pouco depois, o curso inexorável do tempo impôs-se e Luís da Graça deixou aos seus filhos a direcção efectiva da empresa.</div><div>Os últimos anos viveu-os no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça.</div><div><br />Luís da Graça de Sousa foi um grande industrial, um grande filantropo, um grande ataijense e foi um amigo.</div><div><br /></div><div>Faleceu hoje, dia 23 de outubro de 2021</div><div><br /></div>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-38544576286622582232021-05-18T22:11:00.008+01:002021-05-20T10:46:59.657+01:00Na Infância da Minha Avó Maria Lourenço - A Madrasta<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br /></p>
<p class="MsoNormal">Nascida em 27 de Outubro de 1881, a minha avó Maria Lourenço
casou-se, em S. Vicente de Aljubarrota, em 20 de Janeiro de 1902, com Joaquim
Coelho que também assinava Joaquim Coelho Quitério, tinha ela 20 e ele 24 anos
de idade, ambos solteiros e jornaleiros.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Era filha de Joaquim da Graça, carpinteiro e de Maria
Lourenço ou Maria Felizarda, que <span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">depois de um
curto casamento de oito anos</span> faleceu em 3 de Novembro de <span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">1888, aos 32 anos, pouco mais de um mês depois do
filho(a?) mais novo, este falecido em 27 de Setembro anterior, com a idade de um ano e
dez dias e deixando órfãos a minha avó e um irmão, Joaquim como o pai, esse então com quatro anos de idade, nascido em 29 de Setembro de 1884.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">O seu avô paterno, o soldado reformado
João Maria de Sousa Cláudio, de quem ela me havia de contar, setenta
anos depois, tantas histórias de batalhas com franceses e das destruições
cometidas pelos invasores cerca de setenta anos antes do seu nascimento, esse
avô faleceu em 1884, com a bonita idade de noventa e cinco anos. Não foi, pois,
a ele que a minha avó ouviu as histórias que me contava. A minha trisavó Maria
da Graça, companheira do soldado Cláudio durante largas décadas, essa, faleceu
em 1894 e bem podia ter contado à neta alguns passos da vida aventurosa do
marido e outras histórias que terá aprendido com os próprios pais e vizinhos
dessa geração, ela que, nascida em 1814, chegou a este mundo ainda estavam
fumegantes os destroços das Invasões Francesas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">O meu bisavô Joaquim da Graça, viúvo aos
trinta e cinco anos e com dois filhos tão pequenos não tinha maneira de levar a
vida e não era a sua mãe já velha e viúva que o podia ajudar. A solução era,
como foi, após menos de dois anos de viuvez, um segundo casamento. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">É assim que a jovem Mariana Coelho, dos
Casais de Santa Teresa, ainda menor de vinte anos, se viu levada ao altar e, com
o necessário consentimento do pai, arranjou de uma assentada marido e duas crianças.
Havia, o casal, de lhes juntar mais outros sete filhos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">As pessoas tendem a ver com romantismo
estas histórias dos tempos antigos. Mas elas tinham muito pouco de romance, e
muito menos de romance cor-de-rosa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">A pobre da Mariana, que me esforço por
compreender e não julgar, não era, segundo os testemunhos que me chegaram,
pessoa exemplar. Ainda há poucos anos a minha amiga Morena, bisneta da Mariana,
me contava como, tendo ela própria ficado órfã de mãe antes dos sete anos de
idade e tornada desde então a mulher da casa, com dois irmãos mais novos para
cuidar, aprendeu cedo a levantar a cara e enfrentar os desafios que a vida lhe
vai lançando. Foi assim que, muito tempo após o falecimento da Mariana, sendo a
Morena ainda pré-adolescente, se viu numa discussão com a ti Joaquina Porfíria
que, irritada por a pequena não ceder numa questão sobre galinhas que não
atentaram nas extremas e foram debicar umas couves que não deviam, terminou a
discussão gritando alvoroçada: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">- “És uma malcriada! És bisneta da Mariana
Raposa! Aquela punheta! ... Deus me perdoe …, por alma dela Pai Nosso!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Não sei qual era a razão de tais azedumes,
mas talvez o facto de terem sido vizinhas e as relações de afinidade ajudassem (a
Joaquina Porfíria, era sobrinha do marido da Mariana e devia, por isso, de
acordo com o costume, chamar-lhe tia).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Certo,
é que a alcunha de Raposa se devia ao facto de sobre a Mariana impender a
acusação de ter roubado uma galinha.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Da minha avó recordo a tristeza com que me
contava como o seu irmão Joaquim, que diariamente era recordado nas orações da
noite que sempre antecediam a ida para a cama, tinha morrido, de desgosto e
saudades de casa, dizia ela, durante o serviço militar, sem ter tido tempo de
habitar a casa que construiu e hoje é a minha sala. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">E recordo os lamentos e a amargura com que
sempre evocava os tempos em que teve de conviver com a madrasta, uma mulher que
segundo ela a não amava nem amava o marido e não sabia cozinhar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">O facto de o meu bisavô ser carpinteiro
não o livrava da pobreza, às vezes, quase miséria. Ali na borda da serra, que
ainda em meados do século XX eu conheci tão pobre, um oficial, fosse
carpinteiro, pedreiro, sapateiro ou de outro mister, só o era a tempo parcial,
à medida das necessidades dos pobres vizinhos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Não havia oficina, mas apenas um limitado
conjunto de ferramentas e a obra fazia-se em casa do cliente, levando-se as
ferramentas numa alcofa ou nuns alforges e ia também, a maioria das vezes às
costas, o banco de carpinteiro, um meio tronco suportados por quatro pés
oblíquos, o lado plano virado para cima, em cujo extremo estava pregado um
pedaço de tábua com um recorte em V, onde se fixavam as peças a trabalhar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Às vezes, o contrato com o cliente incluía
o almoço. Não foi o caso naquele dia em que, contava-me a minha avó, ela
criança foi encarregue pela madrasta de um trabalho típico das crianças, o de ir
levar o almoço ao pai, almoço que era também o seu. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Naquele dia, sentados a uma sombra, munidos
cada um de sua colher com que haviam de comer do mesmo tacho, o meu bisavô
desatou o lenço que amarrava o testo e provou o almoço, uma espécie de sopa de
serralhas cozidas em pouco azeite.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">- Não tenho fome, disse ele tristemente. E
ficaram, ambos, abraçados e em silêncio, sem almoço.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-I9ErqiG4fHQ/YKYuog32SAI/AAAAAAAAC-0/7Dxxi3LwjsMnOV7oKJNTaSaptq1sScu9wCLcBGAsYHQ/s2048/DSCF9538.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1362" data-original-width="2048" height="335" src="https://1.bp.blogspot.com/-I9ErqiG4fHQ/YKYuog32SAI/AAAAAAAAC-0/7Dxxi3LwjsMnOV7oKJNTaSaptq1sScu9wCLcBGAsYHQ/w504-h335/DSCF9538.JPG" width="504" /></a></div><br /><div style="text-align: center;">A casa onde eu ainda conheci o <i>Mariola </i>e a <i>Marreca</i>, filhos solteiros da Mariana, é hoje uma ruína. Ao lado, com a porta de zinco, percebe-se o que foi a pequena casa (então com um minúsculo alpendre), onde ainda conheci Porfírio dos Santos, pai da Joaquina <i>Porfíria</i></div><p></p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-78817296538684906592021-04-26T20:32:00.000+01:002021-04-28T18:17:41.634+01:00Memórias da minha avó Maria Lourença e da sua amiga Maria Coelha<p> </p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">A minha avó Maria Lourenço, era analfabeta e, nascida e vivida na Ataíja de Cima, não tinha ido mais longe do que Alcobaça em dia de mercado, ou Fátima, em
peregrinação pedestre. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Também foi, pelo menos uma vez, de férias à Nazaré, acho eu
que na primeira semana de Setembro de 1954. Setembro era, naquele tempo, o
tempo de os camponeses irem à praia. Lembro-me disso porque tinha eu uns seis
anos e também fui e essas férias ficaram-me gravadas na memória, por ter então
assistido a uma série de notáveis e impressionantes episódios, como já vos
contei <a href="Ataíja de Cima: Ir à Praia (ataijadecima.blogspot.com)" target="_blank">noutro lugar</a>. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> Mais</o:p> velha, perto dos 78 anos, em 1960, foi também a Lisboa e
andou de Metropolitano, acabado de inaugurar.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Não que o quisesse.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Que tinha muito tempo para ir para debaixo da terra, teimava
com os netos que queriam, à viva força, pô-la ao par do progresso. Mas, gostou
daquele comboio que ainda cheirava a tinta, quase não fazia barulho, não
produzia fumo e era rápido. Tão rápido que, chegados à estação de destino, a
exclamação foi: Já!?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mas, de como me lembro realmente da minha avó, é nós ambos,
sentados frente a frente, dentro da chaminé da velha casa onde vivíamos, quando
na lareira, depois da ceia, crepitava um lume pequeno e rezávamos orações pelo
eterno descanso dos parentes falecidos, invocados um a um. Nunca nenhum era
esquecido e, de todos, tenho especialmente viva a lembrança do irmão Joaquim,
falecido jovem, de desgosto e saudade contava-me ela, durante o serviço
militar, ainda no tempo dos Reis e esta era apenas uma das muitas histórias que
ocupavam esses serões. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Se não estávamos à lareira, ela contando e eu ouvindo,
andávamos.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É isso. É, também assim que recordo a minha avó: andando. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Íamos à missa a Aljubarrota, saía-se ainda escuro que o
Padre Casimiro era homem duro e, penso agora, convicto de que a fé exige
sacrifício, gostava de dizer a missa bem cedo. Ou, talvez fosse apenas
conhecedor da difícil vida dos seus paroquianos e sabedor de que após a missa,
mesmo no dia do Senhor, havia muito para fazer. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Toda a aldeia ia à missa, deslocando-se em pequenos grupos
familiares ou de vizinhos, duas, três ou meia dúzia de pessoas, uma procissão
anárquica coleando pelas curvas da estrada, a caminho de S. Vicente. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Do nosso grupo fazia parte a ti’Maria Coelha que nos
esperava na porta.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quando penso nisto fico sempre um pouco intrigado, porque já
não sei se o grupo era só assim. Então, e a Joaquina, filha solteira e
coabitante da ti’Maria Coelha e a minha prima Isabel que a avó e a tia criavam,
não iam connosco? Se calhar não. De certeza que não. A ti’ Joaquina Coelha era
mulher desembaraçada e de andar firme e apressado e, católica militante, havia
de ter compromissos na Paroquial de que, aliás, havia de ser uma das zeladoras
e, nesse caso, teria ido mais cedo. Se assim era, a Isabel não deixaria de ser
arrastada pela tia.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E a tia Pequena e o marido e os filhos, meus primos também,
que necessariamente tinham de nos passar à porta para ir à missa? E a tia
Papoila e os dela que, tal e qual? E, os do tio Porfírio que a caminho de
Aljubarrota haviam também de passar na nossa porta?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>A verdade é que a aldeia não tinha esses tiques urbanos do
vamos juntos.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ali era mais, ala que se faz tarde, cada um trata do que é
seu mester e logo mais quando for o dia da festa então, juntamo-nos todos e
dançamos e cantamos e as mulheres riem e os homens bebem. Ou então hoje não é
dia de folguedos e,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E lá íamos os três, eu de garoto, elas de saia preta até aos
tornozelos, lenço preto como pertencia às viúvas, que hoje por ser Domingo ia
atado no alto da moleirinha, depois de as pontas darem uma volta na nuca,
abaixo do carrapito, deixando ver o lóbulo das orelhas onde pendiam velhas
arrecadas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Sobre o lenço um chapéu de abas pequenas e reviradas para
cima e, sobre ele, cuidadosamente dobrado ou cobrindo os ombros, conforme o pedia
o tempo que fazia, o xaile. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Tudo preto como, repete-se, pertencia às viúvas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Se não era Domingo e não íamos à missa, eu a minha avó caminhávamos
pela aldeia. Nunca em percursos aleatórios. Nunca a andar por andar, antes,
sempre com destino e objectivos claros: visitar uma amiga doente, ou este ou
aquele filho com o qual havia alguma coisa a tratar, vigiar os terrenos que
pertenciam às “folhas” dos dois filhos emigrados, o ti Zé, a que muitos anos
mais tarde havíamos de chamar o <a href="https://ataijadecima.blogspot.com/2010/03/gente-da-ataija-de-cima-jose-coelho.html" target="_blank">Francês</a> – naquele ano de 1956 em trânsito de
Agadir, no Marrocos agora independente, onde lhe nasceram os filhos e lhe
morreu a mulher e a França que o havia de acolher até à reforma e deu a
nacionalidade aos seus filhos, netos e à bisneta que ele já não conheceu – e o
meu pai em Lisboa, nesse ano feito estudante noturno, em busca do exame e
diploma da quarta classe que lhe havia de permitir obter a carta de condução, deixar
a venda de leite e tornar-se motorista de táxi.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Naquelas andanças com a minha avó eu, curioso, debruçava-me,
às vezes e apanhava coisas. É. Nunca fui caçador mas sempre me senti bem na
pele de recolector, juntar é, ainda, um gosto e nem vos digo da quantidade de
colecções que iniciei e nunca passaram de ajuntamentos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Alexandre dos Cavacos, chamava-me a minha avó, mulher a quem
a vida escassa ensinara a preocupar-se apenas com o essencial e a juntar e a
guardar, apenas tudo o que era ou podia ser útil, como botões de roupa velha antes
de ir a rasgar, cortando-se em tiras que se enrolavam em bolas, para fazer
mantas de trapos. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Em casa da ti’Maria Coelha havia um tear, num quarto pequeno
que estava junto à cozinha e tinha uma janela para o pátio, o sul e o sol que alumiava
o trabalho da tecedeira.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mas, que me lembre, nunca vi a ti’Maria Coelha tecer. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Poucos anos antes, em 1950, ainda ela tecia <a href="https://ataijadecima.blogspot.com/2010/02/mantas-e-tapetes-de-trapos.html" target="_blank">mantas e tapetes de trapos</a>,
como já contei. Mas o que a seguir vos digo há-de ter-se passado na
segunda metade da década e, nesse tempo, já ela estava mais perto dos oitenta que dos setenta anos, em idade boa para a reforma e má para trabalhos que exigiam vista apurada e gestos
firmes. De resto, era a filha que agora, com genica, governava a casa. Para
trás tinham ficado 35 anos de viuvez. Anos difíceis, a sustentar a casa e criar os quatro filhos
que o marido lhe deixou, o mais novo com apenas um ano de idade, quando morreu
pela pneumónica, faz agora cem anos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na parede da casa de fora da ti´Maria Coelha estava pendurado
um retrato de um homem bem posto. Era o falecido marido e o retrato tinha tirado em New Beresford, no Massachussets, aquando da sua aventura americana. <br />De vez em quando, a ti'Maria Coelha olhava o retrato com desvelo:</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">- Ai o meu Francisquinho. Era tão bonitinho! ... raios o partissem, batia-me tanto!</p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><o:p> </o:p></span><a href="https://1.bp.blogspot.com/-wauZPG0gY5Y/YIbX53UucMI/AAAAAAAAC-Q/X4zQ8MU3HagF9lKvcWHMIotULHJcjzxqQCLcBGAsYHQ/s2048/Escrito%2B%25C3%25A0%2Bm%25C3%25A3o_2021-03-20_145157.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1920" height="555" src="https://1.bp.blogspot.com/-wauZPG0gY5Y/YIbX53UucMI/AAAAAAAAC-Q/X4zQ8MU3HagF9lKvcWHMIotULHJcjzxqQCLcBGAsYHQ/w521-h555/Escrito%2B%25C3%25A0%2Bm%25C3%25A3o_2021-03-20_145157.jpg" width="521" /></a></p><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br /></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 11pt;"><br /></span></span></p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-524833499004400292021-03-30T17:43:00.004+01:002021-04-01T17:58:56.264+01:00Um “marroquino” no Carrascal<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br /></p>
<p class="MsoNormal">No livro dos casamentos da freguesia de N. S. dos Prazeres
de Aljubarrota surge-nos, em 21 de setembro de 1790, o casamento de <span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">António de Melo enjeitado do Hospital Real da Cidade
de Marzagam.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Ora, Marzagam, Marzagão, há, pelo menos, três:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">A freguesia de Marzagão, em Carrazeda de
Ansiães;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Um município no Estado de Goiás, no Brasil,
fundado no Século XX e actualmente com cerca de 2.500 habitantes;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Um distrito, no município de Rosário Oeste,
no Estado do Mato Grosso, no Brasil, igualmente fundado no Século XX e
actualmente com cerca de 1.400 habitantes;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Nenhuma destas teve alguma vez um Hospital
Real pelo que não era a nenhuma delas que o padre se referia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Mazagão é nome parecido, mas há também
diversas. Vejamos:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Mazagão (Mazagaon), no século XVI uma ilha
e hoje uma área da cidade de Bombaim, (Mumbai) na União Indiana, cujo nome
alguns atribuem a colonos portugueses do século XVI. Também não foi esta a
localidade em que o António de Melo foi enjeitado, desde logo porque Bombaim já
não estava na posse dos portugueses desde 1661, quando passou ao domínio inglês
incluída no dote de D. Catarina de Bragança que então casou com o rei de
Inglaterra, Carlos II.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Mazagão, inicialmente chamada Nova
Mazagão, hoje uma pequena povoação chamada Mazagão Velho<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Um%20%E2%80%9Cmarroquino%E2%80%9D%20no%20Carrascal.docx#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> a trinta quilómetros da
Mazagão Nova, actual sede do município, tudo na margem do Rio Amazonas, no
Estado do Amapá, Brasil, foi fundada em 1770 por determinação do Marquês de
Pombal que para aí quis forçar a emigração de todos os portugueses retirados da
praça marroquina de Mazagão na sequência do abandono desta nos termos do Tratado
de Paz celebrado com o Sultão de Marrocos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Mazagão, hoje El Jadida, em Marrocos, foi
uma praça militar na orla costeira atlântica, uma das mais importantes cidades
fortificadas que os portugueses ali detiveram. Foi ocupada entre 1486 e 1769,
tendo sido a última do norte de África a ser abandonada, depois de Ceuta
perdida para Espanha na sequência da Guerra da Restauração, e de Tânger que,
tal como Bombaim, passou para Inglaterra como parte do dote de D. Catarina de
Bragança. <a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Um%20%E2%80%9Cmarroquino%E2%80%9D%20no%20Carrascal.docx#_edn2" name="_ednref2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[ii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>, <a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Um%20%E2%80%9Cmarroquino%E2%80%9D%20no%20Carrascal.docx#_edn3" name="_ednref3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[iii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Tudo visto, o nosso António Mello, enjeitado
do Hospital Real da Cidade de Marzagam, que em 21 de Setembro de 1791 casou em
N. S. dos Prazeres de Aljubarrota com Teodora Machado, com quem foi morar na
aldeia do Carrascal, só pode ter sido enjeitado na cidade marroquina de
Mazagão, nos últimos anos da sua ocupação portuguesa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Sendo de admitir que o António Mello teria
na data do seu casamento uma idade próxima aos 30 anos (o que, talvez, o
assento do seu óbito poderá melhor precisar) significa isso que terá nascido
cerca de 1760 e era uma criança quando Mazagão foi abandonada pelos portugueses.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Mazagão era, ao tempo do provável
nascimento do António Mello, uma cidade sitiada, alvo de frequentes ataques e
cercos, tendo o mar como única porta de saída e dependendo da metrópole
portuguesa como fonte de abastecimentos. Lá residiam, todos com as suas
famílias, os militares, os burocratas, os comerciantes, os artesãos e os seus criados
e escravos, perfazendo menos de duas mil pessoas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">O que terá levado ao seu enjeitamento? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Quem seriam os seus pais? Era filho de portugueses?
De português(a) e escravo(a)? De português(a) e mouro(a)? O seu aspecto físico
denunciava a sua progenitura?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Como chegou ao Carrascal?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Terá vindo bébé de Mazagão para Portugal e
aqui sido dado a criar a uma ama, como acontecia aos enjeitados do Real
Hospital de Lisboa, ou terá vindo com os demais portugueses que em 1769 aqui
fizeram escala antes de serem reencaminhados para o Brasil onde, aliás, chegou
apenas cerca de metade, umas 340 famílias, tendo os outros logrado ficar em
Portugal? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-FUCDfNXGD-c/YGNUAaF5Y2I/AAAAAAAAC9E/bTNPvLYN3LwQDLcne4wJExFjdlgeBi2RQCLcBGAsYHQ/s807/mazagan-par-bc3a9licard.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="807" data-original-width="627" height="505" src="https://1.bp.blogspot.com/-FUCDfNXGD-c/YGNUAaF5Y2I/AAAAAAAAC9E/bTNPvLYN3LwQDLcne4wJExFjdlgeBi2RQCLcBGAsYHQ/w393-h505/mazagan-par-bc3a9licard.jpg" width="393" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;">A cidadela de Mazagão em meados do Séc. XVIII</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="mso-element: endnote-list;"><!--[if !supportEndnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Um%20%E2%80%9Cmarroquino%E2%80%9D%20no%20Carrascal.docx#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Quando
andava em busca de elementos que me permitissem deslindar o local de
enjeitamento do António de Mello encontrei um interessantíssimo relatório de
trabalhos arqueológicos intitulado <b>Uma Vila Pombalina na Amazônia - Mazagão
Velho Em Uma Perspectiva Arqueológica, </b>de Marcos Albuquerque e Veleda
Lucena, Editora CRV, Curitiba, Brasil, 2020, que não só dá um amplo relato da
fundação e vicissitudes da Mazagão amazónica, como constitui um límpido roteiro
dos trabalhos arqueológicos ali realizados.<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="edn2" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Um%20%E2%80%9Cmarroquino%E2%80%9D%20no%20Carrascal.docx#_ednref2" name="_edn2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[ii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> É
extensa a bibliografia sobre a presença portuguesa em Marrocos muita dela
acessível gratuitamente na internet mas, por toda, recomendo <b>Os Portugueses
em Marrocos</b>, de António Dias Farinha, Edição Instituto Camões, Lisboa, 1999.<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="edn3" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Um%20%E2%80%9Cmarroquino%E2%80%9D%20no%20Carrascal.docx#_ednref3" name="_edn3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> As
fortificações portuguesas de Mazagão fazem parte, desde 2004, da lista do
Património da humanidade da UNESCO.<o:p></o:p></p>
</div>
</div>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-7823316223058365252021-03-23T20:58:00.000+00:002021-03-23T20:58:44.615+00:00A Estrada de D. Maria Pia e a Estalagem da Malaposta da Pedreira dos Carvalhos<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br /></p>
<p class="MsoNormal">No final do Séc. XVIII, mais precisamente em 1791, quando
reinava a Sra. D. Maria I, foi elaborado o projecto da Estrada de Rio Maior a
Leiria<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
que, por isso, ainda hoje é conhecida por Estrada de D. Maria Pia.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Aprovada por despacho, de 4 de junho de 1792, do
Desembargador superintendente geral das Estradas, José Diogo de Mascarenhas
Neto e construída nos anos seguintes, por ela circulou a partir de 1798 a
carreira da Malaposta de Lisboa a Coimbra. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O referido despacho que se encontra integralmente transcrito
por Ricardo Charters de Azevedo<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn2" name="_ednref2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[ii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
tal como, aliás, o projecto de “delineamento” da estrada, contém abundante
informação sobre a região, incluindo os pontos de água usáveis pelos viajantes
e animais de tiro e, por isso, absolutamente indispensáveis: “a maior distancia
… he de três legoas desde os Candieiros athe aos Carvalhos<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn3" name="_ednref3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
mas quase no meio deste espaço há o poço do Muliano”. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">As estalagens, ponto de alimentação e dormida ou descanso de
viajantes e bestas e de muda das atrelagens, tinham de estar situadas, ao longo
do percurso, a distâncias mais ou menos regulares que permitissem a
substituição das parelhas, daí que o despacho não esqueça que “o sitio dos
Candieiros necessita de huma estalage, e da mesma forma o dos Carvalhos”, (em
1791, conforme o Mapa, já existia uma estalagem na Cumeira de Cima<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn4" name="_ednref4" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iv]</span></span></span></a>,
no entanto, fora do caminho agora delineado).</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na caracterização da região a que, como justificação pela
opção tomada, o despacho procede, o uso do solo também não foi esquecido,
notando o desembargador que “a agricultura do terreno compreendido no mappa
consiste em azeite, trigo, milho e vinha principalmente na porção que pertence
aos Coutos”<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn5" name="_ednref5" style="mso-endnote-id: edn5;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[v]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Num espaço escassamente povoado, tendo “cada legoa quadrada
menos q 1800 habitantes” e muito pobre, onde os povos “respirão pobreza e
rusticidade”, a estrada iria ainda, aos olhos do superintendente, contribuir
para “o aumento da população e o progresso da agricultura”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Aquando das Invasões francesas a Malaposta Lisboa – Coimbra
já não existia, uma vez que face aos persistentes deficits de exploração o
serviço foi extinto, tendo durado escassos seis anos, entre 1978 e 1804.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A partir daí e durante mais seis anos não conhecemos outras
referências à estalagem dos Carvalhos, mas em Outubro de 1810, aquando da 3ª
Invasão Francesa, a Estrada de D. Maria I foi um dos caminhos seguidos a partir de Leiria, pelos
exércitos de Wellington, no seu recuo para as linhas de Torres, bem como pelos
exércitos franceses de Massena que o perseguiam. De acordo com o General Koch<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn6" name="_ednref6" style="mso-endnote-id: edn6;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vi]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
em 7 de outubro Soult<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn7" name="_ednref7" style="mso-endnote-id: edn7;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
instalou-se nos Carvalhos<span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn8" style="mso-endnote-id: edn8;" title="">[viii]</a>,</span></span></span></span> Sainte-Croix bateu a região entre Molianos e Candeeiros e o General Montbrun
instalou-se, com a artilharia, “à direita dos Molianos”.<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn9" name="_ednref9" style="mso-endnote-id: edn9;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[ix]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Koch não menciona o estado da estrada, que ainda havia de
ser bom, mas não podia dizer pior da zona: “É impossível ver uma região mais
miseranda que a que vai de Carvalhos a Rio Maior; Candeeiros e Moliano não têm,
sequer, o aspecto de lugarejos, e só apresentam meia dúzia de péssimas cabanas
esparsas numa planície nua e árida onde não há cereais nem forragem nem água”. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Demos o devido desconto ao militar frustrado e cansado, mas
lembremo-nos do que o Desembargador Mascarenhas Neto tinha dito dezoito anos
antes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Enquanto durou, a Malaposta teve na Estalagem dos Carvalhos
um importante ponto de apoio, já que era aí que se cruzavam, era servida a ceia<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn10" name="_ednref10" style="mso-endnote-id: edn10;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[x]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
e passavam a noite as carruagens vindas de Lisboa e de Coimbra, tudo conforme
minuciosamente regulado nas Instruções para o estabelecimento das diligências
entre Lisboa e Coimbra<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn11" name="_ednref11" style="mso-endnote-id: edn11;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[xi]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A estalagem dos Candeeiros, referida no despacho mencionado
do Desembargador Mascarenhas Neto, parece não ter chegado a ser construída, mas
o lugar continuou a ter a importância resultante da existência de água no Poço
dos Candieiros. Nos Molianos é também referida a existência de um poço, “de q
uzam os habitantes daquele distrito”, o qual, no entanto, não é assinalado no
Mappa de 1791. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Eventualmente relevantes para os viajantes deste troço do
caminho terão sido as Vendas nele existentes que eram, segundo o Mappa, a Venda
do Vintém, na Moita do Gavião, a Venda dos Candeeiros e a Venda da Laranja,
perto da Sra. da Piedade (Molianos).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><a name="_Hlk66011151">A falta de uso e de manutenção haviam
de arrastar a Estalagem dos Carvalhos, para alguma degradação. Diz Godofredo
Ferreira que “com a passagem do exército invasor do comando do General Massena,
a casa ficou em ruína e quasi abandonada”. Na verdade, o exército francês não
terá usado a estalagem por mais do que alguns dias, pelo que a ruína só poderia
ter sido provocada na retirada e, para ser ruína, teria de ter sido incendiada.
Mas, não há qualquer indício de isso ter acontecido. Pelo contrário, ela volta
a ser arrendada logo em 1814, pelo que não estaria em muito mau estado nessa
data. <o:p></o:p></a></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-bookmark: _Hlk66011151;">O desvio da estrada
real para as Caldas da Rainha e Alcobaça implicou o abandono da estrada de D.
Maria Pia, a qual só veio a retomar importância no início dos anos 60 do Séc.
XX, com a construção do actual IC2. Consequentemente, o serviço de diligências,
quando é retomado em meados do Séc. XIX, já não passa pelas Pedreiras pelo que
a Estalagem nunca voltou à sua função inicial e acabou por ser vendida em hasta
pública cerca de 1856</span><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_edn12" name="_ednref12" style="mso-endnote-id: edn12;" title=""><span style="mso-bookmark: _Hlk66011151;"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[xii]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bookmark: _Hlk66011151;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-bookmark: _Hlk66011151;">Depois disso foi
mercearia, taberna e habitação. No lugar das cavalariças, houve um lagar de
azeite e na cozinha ainda há uns quarenta anos existia a grande chaminé.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-bookmark: _Hlk66011151;">Recentemente, sobre
as velhas paredes, foi construída uma vivenda cujo primeiro andar assenta na
cornija original de cantaria, em meia cana simples, que corre toda a fachada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-bookmark: _Hlk66011151;">O traçado original
da Estrada de D. Maria ainda hoje é facilmente reconhecido na quase totalidade
do percurso entre a Moita do Gavião e as Pedreiras, constituindo, aliás, a rua
principal de diversas localidades, nomeadamente, os Candeeiros, os Molianos e
as Pedreiras.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-bookmark: _Hlk66011151;">Em Maio de 2020, era
este o aspecto da Estalagem dos Carvalhos:</span></p><p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: center;"><br /></div><span style="mso-bookmark: _Hlk66011151;"><o:p></o:p></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-FNafzMTsGo0/YFpM6DCjnhI/AAAAAAAAC8Q/J3gVW011al8O_Z8dltrHAARBRrI5OuXEACLcBGAsYHQ/s2048/DSCF1857.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1366" data-original-width="2048" height="369" src="https://1.bp.blogspot.com/-FNafzMTsGo0/YFpM6DCjnhI/AAAAAAAAC8Q/J3gVW011al8O_Z8dltrHAARBRrI5OuXEACLcBGAsYHQ/w555-h369/DSCF1857.JPG" width="555" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">O portão da Estalagem tal como foi construído há mais de 220 anos</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-XH5gbIpwPso/YFpTiwKeOEI/AAAAAAAAC8g/oqpzznI47yQUIbz26DfxgNWoIrel2aW2wCLcBGAsYHQ/s2048/DSCF1858.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" height="367" src="https://1.bp.blogspot.com/-XH5gbIpwPso/YFpTiwKeOEI/AAAAAAAAC8g/oqpzznI47yQUIbz26DfxgNWoIrel2aW2wCLcBGAsYHQ/w552-h367/DSCF1858.JPG" width="552" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Vista Geral da Fachada</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-fsl9EL8owic/YFpT65M3o6I/AAAAAAAAC8o/wh3Oor-abb8niwNClzk0GPFHdqPbrw00wCLcBGAsYHQ/s2048/DSCF1856.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1365" height="420" src="https://1.bp.blogspot.com/-fsl9EL8owic/YFpT65M3o6I/AAAAAAAAC8o/wh3Oor-abb8niwNClzk0GPFHdqPbrw00wCLcBGAsYHQ/w280-h420/DSCF1856.JPG" width="280" /></a></div><div style="text-align: center;">Uma habitação moderna construída sobre as velhas paredes</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><div style="mso-element: endnote-list;">
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Ver
Ricardo Charters de Azevedo, A Estrada Rio Maior a Leiria em 1791, colecção
Tempos Vidas, 15, Textiverso, Leiria, 2011.<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref2" name="_edn2" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[ii]</span></span></span></a> Op.cit.,
págs. 55 e 56.<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref3" name="_edn3" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iii]</span></span></span></a> Ou
Pedreira dos Carvalhos, que hoje conhecemos por Pedreiras.<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref4" name="_edn4" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iv]</span></span></span></a> Acima
da Cumeira há um lugar chamado Albergaria. Poderiam, albergaria e estalagem,
ser uma e a mesma coisa. No entanto, o Mapa assinala ambas.<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref5" name="_edn5" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[v]</span></span></span></a> Aos
Coutos da Alcobaça, obviamente.<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref6" name="_edn6" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vi]</span></span></span></a> General
Koch, Memórias de Massena, Campanha de 1810 e 1811 em Portugal, Introdução de
António Ventura, Livros Horizonte, Lisboa, 2007<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref7" name="_edn7" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vii]</span></span></span></a>
General de Napoleão. Foi o comandante da 2ª Invasão de Portugal.<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref8" name="_edn8" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[viii]</span></span></span></a>
Certamente na Estalagem que, apenas seis anos após o fim do serviço da Malaposta,
ainda havia de estar em relativo bom estado de uso e, comparativamente com
quaisquer outras construções da região, com as melhores condições para o alojamento do
Estado-Maior da Brigada.<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref9" name="_edn9" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[ix]</span></span></span></a> Em Janeiro
de 1834, pouco mais de 23 anos depois destes acontecimentos, de novo a região
entre Molianos e as Pedreiras foi objecto de ocupações militares. Ver: neste
Blog <a href="https://ataijadecima.blogspot.com/2018/03/a-guerra-civil-1832-1834-na-nossa-regiao.html"><b><span style="color: windowtext; text-decoration-line: none;">A Guerra Civil (1832-1834) na nossa
região</span></b></a>, in<b> </b><a href="https://ataijadecima.blogspot.com/2018/03/a-guerra-civil-1832-1834-na-nossa-regiao.html">Ataíja
de Cima: A Guerra Civil (1832-1834) na nossa região (ataijadecima.blogspot.com)</a><br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref10" name="_edn10" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[x]</span></span></span></a> A ceia
era a refeição da noite, a que agora chamamos jantar. O jantar era a refeição
do meio do dia, aa que agora chamamos almoço, servida cerca das duas horas da
tarde. Ainda era assim na aldeia da minha infância.<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref11" name="_edn11" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[xi]</span></span></span></a>
Godofredo Ferreira, A Mala-Posta em Portugal, Lisboa, 1946, citado em Armindo
Vieira, Pequena Monografia das Pedreiras, Pedreiras (Porto de Mós), Maio 2007.<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Ata%C3%ADja%20Textos%20para%20o%20Blog/A%20Estrada%20de%20D.%20Maria%20Pia%20e%20a%20Malaposta%20da%20Pedreira%20dos%20Carvalhos.docx#_ednref12" name="_edn12" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[xii]</span></span></span></a>
Armindo Vieira, op.cit., de onde também se retiraram as demais referências aos
usos do local.</p></div><div id="edn12" style="mso-element: endnote;"><p class="MsoEndnoteText"><o:p></o:p></p>
</div>
</div>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-63438595529502496672021-03-12T18:30:00.000+00:002021-03-12T18:30:17.365+00:00Casamentos em S. Vicente de Aljubarrota na 1ª Década do Século XIX<p> </p>
<p class="MsoNormal">Dos livros de casamentos da Freguesia de S. Vicente de
Aljubarrota que se encontram digitalizados e actualmente disponíveis em <i>digitarq.adlra.pt</i>,<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
o mais antigo é o Livro de Casamentos da Fregª de S. Vicente / Livro 1º / 1802
a 1826, cujo termo de abertura é o seguinte:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">“Este livro é para se fazerem os assentos dos casamentos da
Fregª de S. Vicente de Aljubarrota deste Bispado de Leiria 12 de Janrº de 1803 <i>Dr.
José Joaquim Duarte Amado</i>”<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Sem embargo, o primeiro dos assentos é relativo a um
casamento ocorrido em 7 de Dezembro de 1802. Vamos desprezar este e concentrarmo-nos
nos celebrados na década correspondente aos anos de 1803 a 1812.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>No período celebraram-se um total de 68 casamentos, à média
de 6,8 casamentos/ano variando o nº efectivo de casamentos entre o máximo de 11
(em 1803 e 11812) e o mínimo de 3 em 1810.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-94RMe5J1NkI/YEuxveyz5hI/AAAAAAAAC7o/HTpyUnvdtpYZa4A05RkvI-JsMymsf3_MQCLcBGAsYHQ/image.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="289" data-original-width="762" height="187" src="https://lh3.googleusercontent.com/-94RMe5J1NkI/YEuxveyz5hI/AAAAAAAAC7o/HTpyUnvdtpYZa4A05RkvI-JsMymsf3_MQCLcBGAsYHQ/w494-h187/image.png" width="494" /></a></div><br /><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">1810 foi o ano em que, em Outubro, após a Batalha do Buçaco,
a região foi vítima da passagem sucessiva dos exércitos de Wellington que no
seu recuo para as linhas de Torres e a política de terra queimada, provocou
grandes devastações, e de Massena que, em perseguição daquele, esteve acampado
na Região<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_edn2" name="_ednref2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[ii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
e, daí até à sua retirada em abril de 1811, ficaram estacionadas em frente das
linhas de Torres e na região entre Rio Maior e Santarém e fizeram sucessivas
incursões na região para pilhagem de alimentos e forragens. No entanto, não parece
poder afirmar-se uma relação directa entre o diminuto número de casamentos
havidos nesse ano em S. Vicente e esses factos, porquanto, tratando-se embora
do ano com menor número de casamento (3) a verdade é que um deles foi celebrado
em novembro tendo os outros dois tido lugar em fevereiro e março anteriores,
mas nenhum nos restantes meses, nem janeiro ou setembro, dois dos meses normalmente
com mais casamentos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Olhando para a distribuição dos casamentos ao longo do ano,
tem-se uma confirmação do ditado popular que postula que “boda molhada é boda
abençoada”. De facto, a distribuição do somatório dos casamentos do período
pelos meses do ano, dá o seguinte resultado:<o:p></o:p></p>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 551px;">
<tbody><tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td colspan="12" nowrap="" style="border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 413.4pt;" valign="bottom" width="551">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b><span style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Distribuição
dos casamentos pelos meses do ano<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 1;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.95pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">jan<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.95pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">fev<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">mar<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">abr<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">mai<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">jun<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">jul<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">ago<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">set<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">out<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">nov<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.5pt;" valign="bottom" width="53">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">dez<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 2; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.95pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">8<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.95pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">4<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">1<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">3<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">1<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">1<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">1<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">3<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">14<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">6<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 34.0pt;" valign="bottom" width="45">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">22<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.5pt;" valign="bottom" width="53">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">4<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal"><span style="color: white; mso-color-alt: windowtext;">EE</span>m
flagrante contraste com a actualidade, quando os meses de Verão são os preferidos
para as festas de casamento.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Neste período paroquiaram S. Vicente de Aljubarrota 3 padres:
o Cura Tomás de Aquino da Costa, que o fazia desde 1793 e prolongou o seu
magistério até novembro de 1810, quando foi sucedido pelo Cura José Maria de
Sequeira que assinou o seu primeiro casamento em abril de 1811, mantendo-se até
abril de 1812, seguindo-se o Cura José Joaquim Leitão que assina o seu primeiro
assento de casamento em junho de 1812. Dos 2 primeiros os assentos que agora estudamos
não nos fornecem outros elementos. Do padre José Joaquim Leitão, ficamos a
saber que em janeiro de 1803 já era padre coadjutor da freguesia de S. Vicente
e que em 1805 era igualmente coadjutor mas, agora, de Nossa Senhora dos Prazeres,
da mesma Vila de Aljubarrota, cargo que também desempenhava em 1809. Não deixa
de ser curioso este trânsito do padre entre as duas freguesias de Aljubarrota, sabendo
nós que o curato de S. Vicente era da apresentação das Colegiadas de Porto de
Mós<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_edn3" name="_ednref3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
enquanto o Vigário de Nossa Senhora dos Prazeres era apresentado pelo Abade
Bernardo de Alcobaça<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_edn4" name="_ednref4" style="mso-endnote-id: edn4;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iv]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Os assentos mencionam, seja como oficiantes, seja como
testemunhas, além dos curas Tomás de Aquino da Costa e José Maria de Sequeira,
mais os seguintes padres, todos eles, como havemos de ver em outros estudos,
naturais do concelho de Aljubarrota.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">- José Joaquim Leitão, ou José Leitão, ou Joaquim Leitão
que, como vemos, foi Coadjutor de S. Vicente e de Nossa Senhora dos Prazeres e,
finalmente, Cura de S. Vicente.<br />
- João Gomes, da Ataíja de Cima.<br />
- Joaquim de Sousa, natural da Ataíja de Cima que, sabemo-lo, foi Cura da
Paróquia de Santo António do Arrimal e faleceu em 4-2-1827, sendo sepultado na
Capela da Nossa Senhora da Graça da Ataíja de Cima.<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_edn5" name="_ednref5" style="mso-endnote-id: edn5;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[v]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><br />
- José Coelho, do Casal da Eva.<br />
- Manuel Coelho de Sousa, ou Manuel Coelho, ou Manuel de Sousa, natural dos
Casais de Santa Teresa, cujo testamento já estudámos .<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_edn6" name="_ednref6" style="mso-endnote-id: edn6;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vi]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<br />
- Rufino da Fonseca, que em Dezembro de 1808 é vigário encomendado de Nossa
Senhora dos Prazeres<br />
- João Pedro da Cunha, prior de S. Pedro de Porto de Mós<br />
- António José Gomes Botelho, certamente familiar dos capitães Manuel Pedro (Manuel
Pedro Gomes Botelho) e Gregório José Gomes Botelho.<br />
- Reverendo Dr. José de Sousa, da Vila.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E, outras pessoas importantes:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">- Alferes José Tavares Amado ou José Tavares<br />
- Capitão José Joaquim Tavares Amado, ou José Tavares Amado. Trata-se,
certamente, da mesma pessoa que em 1807 era Alferes e em 1809 já era Capitão.<br />
- Alferes António da Fonseca, natural de Leiria casado com Josefa Clara Xavier
do Couto, natural de Famalicão, mas residentes em Aljubarrota de onde era
natural a filha Rita Rosa da Fonseca que casou com o viúvo Francisco Viegas
Machado que já encontrámos como proprietário de escravos<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_edn7" name="_ednref7" style="mso-endnote-id: edn7;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.<br />
- Capitão Bartolomeu José Rodrigues Carreira, ou Bartolomeu Rodrigues Carreira,
casado com D. Maria Doroteia Ângela de Sequeira, pais de Fortunata Maurício de
Sequeira que casou com Joaquim Bernardo, filho do Dr. Silvestre Triaga de
Mendonça<br />
- Capitão Manuel Pedro Gomes Botelho, ou Manuel Pedro<br />
- Dr. Francisco Correia Triaga de Mendonça, ou Francisco Correia, ou Francisco
Correia Triga, ou Francisco Correia de Mendonça.<br />
- Dr. Silvestre Triaga de Mendonça.<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Os casamentos eram por regra celebrados na Igreja Paroquial de
S. Vicente. No entanto, um deles teve lugar na Paroquial de N. S. dos Prazeres
e outros em capelas das aldeias da freguesia: cinco em N. S. da Graça, da
Ataíja de Cima, três em Santa Teresa, dos Casais de Santa Teresa e um em S.
Sebastião, na Ataíja de Baixo. Parece não haver nenhuma razão especial para o
facto que, acreditamos, se deverá à vontade dos noivos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Os párocos raramente assinalaram o estado dos noivos. Onde
não há outra indicação, presume-se que eram solteiros, o que, expressamente, só
é dito em 10 casos no que diz respeito aos noivos e 11 no que respeita às
noivas. Como viúvos, geralmente com identificação do cônjuge falecido, são
indicados 13 noivos (19,1%) e 5 noivas (7,3%), sendo que num único caso ambos
são viúvos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Onde foram viver os novos casais?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O filho do Dr. Triaga e a filha do Capitão Bartolomeu, foram
<span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">assistir para a Quinta de S. Paio, Freguesia de Santa
Maria da Vila de Porto de Mós. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">De quatro não se indica o lugar do novo
lar e, dos que saíram da freguesia, seis fixaram-se em diferentes lugares da
outra freguesia de Aljubarrota, N. S. dos Prazeres, cinco foram para outras
freguesias que hoje fazem parte do concelho de Alcobaça (Alpedriz, Cela, Évora,
Maiorga e S. Martinho do Porto), um ficou-se na fronteira da freguesia, em
Cumeira de Cima, já na freguesia do Juncal e Concelho de Porto de mós. Apenas
um casal foi viver mais longe, em Abitureiras (a meio caminho entre Rio Maior e
Santarém).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Os outros cinquenta ficaram na freguesia,
em regra na aldeia de onde eram, ou um deles, originários. Ou seja, 73,5% dos
novos casais ficaram a residir na freguesia e mais 8,8% na freguesia de Nossa
Senhora dos Prazeres. O que significa que, pelo menos 82,3% desses novos casais
se fixou na área da actual freguesia de Aljubarrota, distribuídos pelos
diversos lugares, como segue:<o:p></o:p></span></p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; mso-table-layout-alt: fixed; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 567px;">
<tbody><tr style="height: 12.25pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; height: 12.25pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 49.4pt;" valign="top" width="66">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b><span style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span></b></p>
</td>
<td colspan="6" style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 12.25pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 375.6pt;" valign="top" width="501">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b><span style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Lugares da
freguesia onde assentaram os novos casais<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 12.25pt; mso-yfti-irow: 1;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 49.4pt;" valign="top" width="66">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">(N. S. Prazeres)<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 63.75pt;" valign="bottom" width="85">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Ataíja de Baixo<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 63.8pt;" valign="bottom" width="85">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Ataija de Cima<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 63.8pt;" valign="bottom" width="85">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Cadoiço<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 63.8pt;" valign="bottom" width="85">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casais S. Teresa<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 63.75pt;" valign="bottom" width="85">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Cumeira de Baixo<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 2.0cm;" valign="bottom" width="76">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Vila (S. Vicente)<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 12.25pt; mso-yfti-irow: 2; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 49.4pt;" valign="top" width="66">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">6<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 63.75pt;" valign="bottom" width="85">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">12<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 63.8pt;" valign="bottom" width="85">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">12<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 63.8pt;" valign="bottom" width="85">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">6<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 63.8pt;" valign="bottom" width="85">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">11<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 63.75pt;" valign="bottom" width="85">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">3<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.25pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 2.0cm;" valign="bottom" width="76">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">6<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span>Fará aqui sentido lembrar que, cerca de cinquenta
anos antes, as Memórias Paroquiais indicam para alguns destes lugares os
seguintes vizinhos: Ataíja de Baixo 32, Ataíja de Cima 53, Cadoiço 10, Casais
S. Teresa 32, Vila (S. Vicente) 73.</p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Independentemente do crescimento que tais
lugares tenham ou não sofrido entre 1758 e 1802, assunto sobre o qual, de
momento, não possuímos informação, o número de novos casais nesta 1ª década de
1800 representará, certamente, um importante acréscimo ao respectivo número de
fogos e, por isso, ao crescimento populacional futuro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span>De onde eram naturais e onde moravam as
pessoas referidas nestes assentos, noivos, pais e testemunhas?</p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Infelizmente, os assentos umas vezes são
omissos e outras são pouco claros, não sendo fácil distinguir quem mora aonde,
ou quem é natural de onde. Assim, não havendo condições para quantificar com
rigor a frequência com que surge (ou devia surgir) cada uma das localidades
mencionadas, o que seria interessante para analisar a mobilidade geográfica da
população de Aljubarrota neste início do século XIX, diremos apenas que as povoações
mais referidas são, naturalmente, aquelas da freguesia que mais beneficiaram da
nupcialidade mas, também, povoações de freguesias vizinhas, desde logo Nossa
Senhora dos Prazeres e, nesta, o Carvalhal, a sua maior aldeia mas, também, o
Juncal e a Maiorga, ou a Cela. As referências à cidade de Lisboa (3), dizem respeito
à naturalidade da mãe de um dos nubentes e, também, ao facto de dois deles
serem expostos do “Real Hospital de Cidade de Lisboa”. Referências a
localidades mais afastadas, são pontuais e dizem respeito a uma única pessoa
por localidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Ainda assim, vale a pena elencar as sessenta
povoações, casais ou lugares mencionados nestes assentos porque isso, a par das
já referidas localidades de assento dos novos casais, nos dará apesar de tudo, alguma
noção da referida mobilidade geográfica da população deste pequeno concelho
rural. No quadro abaixo inclui-se o nome da povoação ou lugar, a freguesia
respectiva e, se julgado necessário para melhor identificação, o município actual.</span> </p>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody><tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td colspan="2" style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 424.7pt;" valign="top" width="566">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b><span style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Lista das povoações
mencionadas nos assentos<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 1; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 212.35pt;" valign="top" width="283">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 249px;">
<tbody><tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Abitureiras, Santarém<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 1;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Aldeia Galega da Merceana, Alenquer<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 2;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Ataija de Baixo, SV<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 3;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Ataíja de Cima, SV<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 4;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Alvados, Porto de Mós<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 5;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Andaínho, Juncal<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 6;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Bispado de Orense, Reino da Galiza<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 7;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Bizorreiro, Paião<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 8;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Boavista NSP<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 9;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Boieira, Juncal<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 10;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Cadoiço, SV<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 11;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Carvalhal, NSP<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 12;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal da Boieira, Juncal<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 13;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal da Eva, NSP<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 14;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal da Fonte, Juncal<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 15;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal da Ladeira, Pousos, Leiria<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 16;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal do Botas, Maiorga<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 17;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal da Ortiga, Évora<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 18;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal do Mogo, SV<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 19;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal do Rei, NSP<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 20;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal do Rei, SV<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 21;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal dos Vales, Maiorga<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 22;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal Novo, Juncal<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 23;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal Velho, Juncal<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 24;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casais de S. Teresa, SV<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 25;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal do Boieiro, Juncal<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 26;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Casal do Rei, SV<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 27; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 186.75pt;" valign="bottom" width="249">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Cela<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Chãos, SV<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Chequeda, NSP<o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 212.35pt;" valign="top" width="283">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 289px;">
<tbody><tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 1;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Cidade de Leiria<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 2;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Cividade, Batalha<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 3;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Costa Barrenta, Juncal<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 4;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Cumeira de Baixo, SV<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 5;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Cumeira de Cima, Juncal<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 6;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Ervedeira, Coimbrão<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 7;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Lisboa (RHCL)<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 8;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Famalicão<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 9;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Feteira, São João, Porto de Mós<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 10;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Juncal<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 11;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Lagoa do Cão, NSP<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 12;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Maiorga<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 13;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Moita, Pataias<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 14;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Pedreira do Muliano, NSP<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 15;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Pedreiras, S. Pedro, Porto de Mós<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 16;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Póvoa, Cós<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 17;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Quinta da Cruz, NSP<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 18;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Quinta de S. Paio, Santa Maria, Porto de Mós<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 19;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Quinta de Ricos Vales, Juncal<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 20;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Rebotim, Alpedriz<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 21;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Ribadaves, Souto da Carpalhosa<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 22;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Ribeira de Cima, S. Pedro, Porto de Mós<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 23;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Lisboa, S. Miguel de Alfama, <o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 24;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">S. Paulo, Coimbra<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 25;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">S. Pedro, Porto de Mós<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 26;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Sta. Maria, Porto de Mós<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 27;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Várzeas, Souto da Carpalhosa<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 28;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Venda Nova, S. Martinho do Porto<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 29;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Vila, NSP<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 30;">
<td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Vila, SVA<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 31; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 216.85pt;" valign="bottom" width="289">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Viseu<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-hansi-font-family: Calibri;">Ou seja, tudo se passa numa área muito
restrita centrada na freguesia e alargando-se, cada vez mais tenuemente, ao
então concelho e aos concelhos imediatamente vizinhos. Fora isso, apenas uma ou
outra pessoa justifica as raras referências a localidades mais distantes. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p><div style="mso-element: endnote-list;">
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Consultado em 12.03.2021<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="edn2" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_ednref2" name="_edn2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[ii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> O
General Koch, nas suas Memórias de Massena, Livros Horizonte, Lisboa, 22007, refere-se
expressamente a tropas estacionadas em Calvaria, Alcobaça, Pedreiras, Molianos
e Candeeiros<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="edn3" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_ednref3" name="_edn3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> “ O parocho
desta igreja é cura annual de alternativa; aprezentação das colegiadas de Sam Pedro
e Santa Maria da villa de Porto de Moz”, conf. Memórias Paroquiais (1758).
Volume III, João Cosme e José Varandas, Caleidoscópio e CHUL, Lisboa, 2011.<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="edn4" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_ednref4" name="_edn4" style="mso-endnote-id: edn4;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iv]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Conf. Loc.
Cit.<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="edn5" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_ednref5" name="_edn5" style="mso-endnote-id: edn5;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[v]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Ver Ordenação
Sacerdotal de Fábio Bernardino, in <a href="https://ataijadecima.blogspot.com/2014/04/ordenacao-sacerdotal-de-fabio-bernardino.html">Ataíja
de Cima: Ordenação Sacerdotal de Fábio Bernardino (ataijadecima.blogspot.com)</a>,
consultado em 12.03.2021<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="edn6" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_ednref6" name="_edn6" style="mso-endnote-id: edn6;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vi]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Ver O
testamento do Padre Manoel de Souza, in <a href="https://ataijadecima.blogspot.com/2013/10/o-testamento-do-padre-manoel-de-souza.html">Ataíja
de Cima: O testamento do Padre Manoel de Souza (ataijadecima.blogspot.com)</a>,
consultado em 12.03.2021<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="edn7" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/Casamentos%20em%20S.docx#_ednref7" name="_edn7" style="mso-endnote-id: edn7;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[vii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Ver
Escravos em Aljubarrota, in <a href="https://ataijadecima.blogspot.com/2014/03/escravos.html">Ataíja de Cima:
Escravos em Aljubarrota (ataijadecima.blogspot.com)</a>, consultado em
12.03.2021<o:p></o:p></p>
</div>
</div>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-25743538832676587252021-03-02T14:49:00.002+00:002021-03-12T16:45:05.222+00:00Os meus primeiros livros<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br /></p>
<p class="MsoNormal">Na velha casa onde vivi entre os meus três e os dez anos e,
depois disso, em largos verões durante toda a minha adolescência, havia dois
livros e diversos papéis impressos, recibos de pagamento de décimas, vários
exemplares, relativos a anos diversos, da Bula da Cruzada, raras cartas dos
filhos emigrados, alguns velhos exemplares de A Voz do Domingo que o meu avô comprava
religiosamente todos os domingos, à saída da missa em São Vicente e a sua caderneta
militar, tudo guardado numa das gavetas da pequena mesa da casa de fora. Havia
também uma buraca na parede da casa das talhas onde, sob uma espessa camada de
pó, encontrei um dia, entre outros papéis que já não recordo, uma escritura
pela qual o meu avô comprou, pela módica quantia de 4$200, o talho onde hoje
está a casa da minha prima Felismina. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mas, voltemos aos livros<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Os livros eram uma Cartilha Maternal, entretanto
desaparecida, sobre a qual se havia derramado um tinteiro e por isso com as
páginas muito manchadas de um azul desmaiado. Nessa cartilha aprendi a
reconhecer as letras e os números e a soletrar as primeiras sílabas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Além deste, havia um outro livrinho que ainda guardo, pequenino de
apenas de 13,8x7,8 cm, já muito velho e sem lombada, as capas gastas presas
apenas pelas cordas da encadernação. Acaba abruptamente na página 194,
faltando-lhe, pelo menos, uma ou duas folhas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na folha de guarda apresenta algumas palavras manuscritas de
difícil leitura que me parece serem: Ataija / Aljubª (Aljubarrota?) / Aljubaª, (mais
uma palavra ilegível) / Comarca de Alcobaça. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O que, aliás, nem parece fazer ali muito sentido.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Trata-se da segunda impressão mais acrescentada, impressa em
Lisboa, na Régia Oficina Tipográfica, no ano de 1774, com licença da Real Mesa
Censória de<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">O CHRISTÃO ENFERMO, E
MORIBUNDO</span>, <span style="font-variant: small-caps;">CONFORMANDO-SE A JESUS
CHRISTO </span>nas diferentes circumstancias da sua Paixão e, da sua Morte, Extrahido
e abreviado da Obra, que sobre este assumpto compoz na Lingua Francesa M.
PERONNET, Conego Regular, e Prior Curado de Santo Ambrosio de Melun. <span style="font-variant: small-caps;">por </span>Fr. FRANCISCO <span style="font-variant: small-caps;">de jesus maria sarmento, </span>Comissario Visitador
da Veneravel Ordem Terceira do Convento de N. Senhora de Jesus de Lisboa.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O título diz tudo e o livro é isso mesmo: um rol de curtos conselhos
ao cristão enfermo e moribundo e as extensas orações com que deve ele cristão, na companhia dos familiares e amigos, preparar-se para o próximo encontro com Deus. As orações estão escritas em tom
proclamatório, fazendo juz à fama de pregador do Fr. Francisco de Jesus Maria
Sarmento (como, por ex., a páginas 151: “Creio Senhor firmissimamente em tudo
quanto manda crer a Santa Igreja Católica Apostólica romana.; Fortalecei meu Jesus
a minha Fé, Espero Senhor salvar-me pelos vossos infinitos merecimentos …”). <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na página 155 tem início o OFFICIO DA AGONIA com a seguinte
introdução: “Tanto que o moribundo estiver agonizando se lhe porá na mão uma
vela acesa e estando todos de joelhos, dirá o Sacerdote (e em sua ausência,
qualquer Pessoa) as seguintes preces, ordenadas pela Igreja para esta ocasião”.
A partir daqui as orações estão em latim, começando no Kyrie eleison e
prosseguindo durante cerca de quarenta densas páginas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O autor ou, melhor, o tradutor / adaptador foi uma conhecida
figura do seu tempo que, tendo entrado na Universidade de Coimbra aos 9 anos
foi bacharel em Direito Civil e Mestre em Artes aos 17 e decidiu, pouco depois,
iniciar a vida monástica na Ordem Terceira da Penitência (franciscanos) onde
foi pregador, visitador e geral provincial. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Famoso pregador, estão dele publicados diversos sermões e
várias outras obras, todas de carácter religioso, das quais o verso da folha de
capa do nosso livrinho anuncia seis que, “Vendem-se na Portaria do Convento de Nossa Senhora de Jesus de Lisboa”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Curiosamente, uma aturada busca na internet não reporta qualquer
resultado para o livrinho que tenho em mãos e não consta de nenhuma das listas
das obras do Frade Sarmento aí disponíveis.<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/O%20meu%20primeiro%20livro.docx#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Trata-se, este “Cristão Enfermo e Moribundo” de um belo
testemunho de como ainda era entendida a morte, naquele final do Século XVIII.
A morte era uma passagem à vida eterna, um momento crucial no qual se decidia a
eternidade do falecido. Era fundamental ter uma “boa morte” e para isso o moribundo
era assistido por familiares e amigos. Buscava-se “a "morte dôce", a
agonia conduzida por Deus, através do padre, e acompanhada pelos mais próximos
vivos, com orações e cânticos, como se tratasse de um processo e não de um
instante definitivo e restricto.”<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/O%20meu%20primeiro%20livro.docx#_edn2" name="_ednref2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[ii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Estavamos, no entanto, num tempo de mudança. Quando Fr.
Sarmento escrevia O Cristão Enfermo e Moribundo, já pela Europa circulavam
escritos sobre a incerteza dos sinais de morte e se criavam sociedades dedicadas
ao estudo da “animação suspensa”, a morte aparente, “para que se não enterre
gente viva, como frequentes vezes tem acontecido em muitas partes”, como a
literatura tão impressivamente deixou relatado.<span class="msoIns"><ins cite="mailto:Jos%C3%A9%20Quit%C3%A9rio"><o:p></o:p></ins></span></p>
<p class="MsoNormal">Os avanços na ciência e na filosofia e as preocupações de
saúde pública, como as que levaram à proibição dos enterramentos nas igrejas e
à criação dos cemitérios públicos, iriam ter por objectivo “a descoberta de um
sinal de morte incontroverso”, o que tornou o corpo humano “no lugar
privilegiado da experiência médica” e, finalmente, permitiu ao “Estado tomar
posse de um aspecto complexo da vida humana, enfrentando a morte com
objectividade, … retirando o corpo em agonia da influência nefasta de
familiares e, também, das autoridades religiosas e entregando-o a quem se
considerava competente para a gestão do processo final, no espaço e no tempo da
incerteza entre a vida e a morte”<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/O%20meu%20primeiro%20livro.docx#_edn3" name="_ednref3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/O%20meu%20primeiro%20livro.docx#_edn4" name="_ednref4" style="mso-endnote-id: edn4;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[iv]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p><br /></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Como é que este curioso livrinho chegou à gaveta da mesa da
casa de fora dos meus avós, que é o aspecto que do ponto de vista da história
familiar e local, verdadeiramente me interessaria, isso vai ficar sem resposta.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-RNSPhAxnrDs/YD5Or6xgMaI/AAAAAAAAC7A/r8ISLHZrBvkBRQJ_JfqRtANaQGxRPMAIwCLcBGAsYHQ/s2042/oCrist%25C3%25A3oEnfermoE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1784" data-original-width="2042" height="412" src="https://1.bp.blogspot.com/-RNSPhAxnrDs/YD5Or6xgMaI/AAAAAAAAC7A/r8ISLHZrBvkBRQJ_JfqRtANaQGxRPMAIwCLcBGAsYHQ/w470-h412/oCrist%25C3%25A3oEnfermoE.jpg" width="470" /></a></div><br /><div style="mso-element: endnote-list;"><br /></div><div style="mso-element: endnote-list;"><!--[if !supportEndnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/O%20meu%20primeiro%20livro.docx#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> Não é
referido, por ex., em ASSISTÊNCIA AO DOENTE MORIBUNDO NO SÉCULO XVIII
Dissertação apresentada ao Instituto de Ciências da Saúde da Universidade
Católica Portuguesa para obtenção do grau de Mestre em Cuidados Paliativo,s por
Ana Filipa Ladeira Félix da Costa Sob orientação da Professora Doutora
Margarida Vieira, Abril de 2012,<br /></span><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/O%20meu%20primeiro%20livro.docx#_ednref2" name="_edn2" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[ii]</span></span></span></a> As provas
do corpo, os sinais da morte nos séculos XVIII-XIX, Jorge Crespo (da Faculdade
de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa). Pro-Posições, v.
14, n. 2 (41) - maio/ago. 2003, disponível in <a href="https://www.fe.unicamp.br/pf-fe/publicacao/2191/41-dossie-crespoj.pdf">41-dossie-crespoj.pdf
(unicamp.br)</a>, consultado em 02-03-2021.<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/O%20meu%20primeiro%20livro.docx#_ednref3" name="_edn3" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[iii]</span></span></span></a> Idem,
idem. (as citaçõe sentre aspas e sem outra indicação referem-se a este texto)<br /><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/O%20meu%20primeiro%20livro.docx#_ednref4" name="_edn4" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 107%;"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="color: #2f5496; line-height: 107%;">[iv]</span></span></span></span></a><span style="line-height: 107%;"> </span><span style="line-height: 107%;">Uma
aproximação à evolução da ideia de morte ao longo dos tempos, na civilização ocidental
pode se vista em Emanuel Guerreiro, A Ideia de morte: do medo à libertação, in
Revista Diacrítica, vol. 28 n.º 2, Universidade do Minho, Braga 2014.
Disponível online em: </span><span style="line-height: 107%;"><a href="http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672014000200012#top36">A
Ideia de morte: do medo à libertação (mec.pt)</a>, </span><span style="line-height: 107%;">consultado em 02-03-2021.</span></span></p></div>
</div>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-34707202588064295032021-01-05T18:11:00.001+00:002021-01-05T18:11:48.819+00:00A Construção da Sacristia Nova da Capela de Nossa Senhora da Graça<p> </p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Em Outubro de 1969, oito dias antes das eleições
legislativas desse ano, foi inaugurada a luz eléctrica na Ataíja de Cima, o que
foi pretexto para luzida cerimónia que contou com a presença de grosso número
de dignitários do Distrito. <br />
Nunca se tinha visto tanta gente importante na Ataíja de Cima, nem nunca mais
se viu.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Nos discursos fizeram-se convites - ao voto na União
Nacional. E promessas – a estrada seria alcatroada no ano seguinte.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O povo cumpriu a sua parte e, esquecido de que nunca recebera
dos poderes públicos mais do que os avisos para pagar a “décima”, ou o recibo
das multas por falta de licença no carro do burro ou na coleira do cão, foi
votar na UN<a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/1981%20-%20A%20Constru%C3%A7%C3%A3o%20da%20Sacristia%20Nova%20da%20Capela%20de%20Nossa%20Senhora%20da%20Gra%C3%A7a.docx#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">As autoridades, essas, contaram os votos e esqueceram a promessa.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O macadame ia desaparecendo e a estrada ficando cada vez
mais um caminho de cabras, cedendo ao peso das muitas toneladas dos camiões
carregados de pedra que por lá passavam. Pó no Verão, lama no Inverno.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Só depois do 25 de Abril, levados na onda de esperança que
nos submergiu a todos, alguns homens da Ataíja, dos quais me permito salientar
o Ti’ Zé Coelho e o meu pai, começaram a pensar a sério na necessidade de
conseguir alcatroar a estrada.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Numa primeira reunião das populações da Ataíja e do Cadoiço,
no início de 1975, foi decidida a criação de uma comissão com duas tarefas
fundamentais: recolher contribuições e solicitar à Câmara a realização do
imprescindível melhoramento (ver, neste blog, o post: <a href="https://ataijadecima.blogspot.com/2013/04/o-alcatroamento-da-estrada-do-lgar-dos.html" target="_blank">O Alcatroamento da Estrada do Lagar dos Frades</a>).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Com a colaboração do povo e da Câmara a estrada fez-se,
provando que quando as pessoas trabalham unidas tudo é possível de ser feito!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">As pessoas prescindiram de quaisquer direitos a
indemnizações e elas próprias procederam aos trabalhos de alargamento do leito
da estrada e todos concordaram que era necessário arrasar a sacristia da Capela
de Nossa Senhora da Graça, para evitar que no local ficasse a estrada mais
estreita, com uma inestética e perigosa garganta. Os responsáveis municipais
garantiram que a nova sacristia podia ser construída a nascente da capela, com
dispensa das habituais licenças.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Em 1981, finalmente, a aldeia encontrou forças para pôr de
pé a desejada sacristia. Eu próprio fiz as necessárias medições e desenhei um
projecto da sacristia que com base nele se construiu, onde está, nas traseiras
da capela mor, a que se liga através de um corredor adossado à parede norte da
igreja, ocupando uma pequena parte e estreitando o arruamento aí existente,
então e desde há vários anos praticamente sem uso por não habitar ninguém nas
duas casas (hoje unidas numa) aí existentes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Estes são os factos que antecederam e justificaram a
necessidade de construção da nova sacristia.<o:p></o:p></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><i>(O que fica escrito era, com pequeníssimas adaptações, a
primeira parte de um texto que em Dezembro de 1981 enviei ao jornal O
Alcoa e que, por ser muito extenso, foi reformulado, pelo que apenas a 2ª parte foi publicada no jornal O ALCOA de 7 de Janeiro de 1982, </i><i>como a seguir se transcreve</i><i>)</i></p></blockquote><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><o:p> </o:p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>ATAÍJA DE CIMA –
obras na Capela<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Quando, há uns meses atrás começaram as obras de construção
da nova sacristia, (a anterior havia sido arrasada aquando do alcatroamento da
estrada) logo três homens da Ataíja se movimentaram no sentido de as impedir.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Um porque é proprietário de um prédio situado num arruamento
que vai ficar parcialmente ocupado pela nova construção e pensa (erradamente no
meu entender) que, por isso vai ficar prejudicado. Outros dois, sem interesses
directos a serem afectados e em consequência, penso eu, sem qualquer razão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Começou então um autêntico rodopio para a Câmara, dos que
são pró e dos que são contra. Lamentável é que, ao que parece, a certa altura
havia na Câmara maior confusão do que na Ataíja, pelo que às tantas ninguém se
entendia, as obras um dia paravam, outro andavam, com sucessivos embargos e
desembargos, tendo mesmo um dos opositores chegado à “acção directa” arrasando
parte do que estava construído.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A própria Junta de Freguesia encontra-se neste momento numa
grave crise com a demissão de vários dos seus membros, facto a que não é alheio
“o caso da sacristia”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na sexta-feira (4/12) o povo decidiu que no sábado as obras
iriam prosseguir.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Foi bonito de ver dezenas de pessoas trabalhando unidas na
realização de uma obra que interessa a todos. Trabalhando, comendo e bebendo o
que a solidariedade de muitos logo lá fez chegar: pão fresco (que sábado é dia
de acender o forno), sardinhas, vinho e bagaço em abundância, numa festa que se
prolongou pela noite fora – dizem-me que às seis da manhã havia quem assasse
frango na fogueira com que aqueceram a noite – e houve quem se não deitasse e
só fosse a casa trocar de roupa para a missa dominical. Nem a poesia faltou:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">Ataíja decidiu<br />
E o povo construiu<br />
Todos querem a capela<br />
Só três são contra ela<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">No sábado passado (19/12) e de acordo com o previsto,
procedeu-se à colocação da segunda placa e do telhado da sacristia e de novo se
repetiram as cenas da jornada anterior.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Um imenso churrasco foi montado para assar dezenas de
frangos, que foram acompanhados de pão fresco, ainda fumegante do forno.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O Sr. Presidente da Câmara, correspondendo ao convite que, entretanto,
lhe havia sido dirigido, confraternizou durante algum tempo com o povo da
Ataíja e acompanhado de um grupo de pessoas, percorreu algumas ruas da aldeia
enquanto ia ouvindo várias sugestões no sentido de resolver algumas das mais
urgentes carências do lugar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O povo da Ataíja tem razão para estar satisfeito. Mais uma
vez provou a si próprio que um homem só pouco pode e que muitos homens juntos
podem muito.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E porque assim é pensa-se já em levar a cabo outras obras
igualmente importantes e, para assinalar condignamente a inauguração da
sacristia, prepara-se uma festa, para a qual existem já valiosas ofertas.<o:p></o:p></p>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-sAmWxJ_iTBo/X_Sllo9SOwI/AAAAAAAAC4M/NJ85j9ubKjo1yln4PXmVO1xsCX04lT0kgCLcBGAsYHQ/s750/CapelaSIPAImage1995B.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="498" data-original-width="750" height="374" src="https://1.bp.blogspot.com/-sAmWxJ_iTBo/X_Sllo9SOwI/AAAAAAAAC4M/NJ85j9ubKjo1yln4PXmVO1xsCX04lT0kgCLcBGAsYHQ/w566-h374/CapelaSIPAImage1995B.jpg" width="566" /></a></div><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">Entrada exterior para
a sacristia tal como foi construída inicialmente, em 1981. <br />
Foto de 1995, SIPA-Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (h<span style="text-align: left;">http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1810</span>)</p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<div style="mso-element: endnote-list;"><!--[if !supportEndnotes]--><b>APELO</b>: <b>Agradeço a quem possuir fotografias onde seja visível a sacristia antiga da capela o favor de me permitir a sua digitalização.</b></div><div style="mso-element: endnote-list;"><br /><br />________________________________________<br />
<!--[endif]-->
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="https://d.docs.live.net/1860d0aed6332c20/Documentos/1981%20-%20A%20Constru%C3%A7%C3%A3o%20da%20Sacristia%20Nova%20da%20Capela%20de%20Nossa%20Senhora%20da%20Gra%C3%A7a.docx#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Em
rigor, não se pode dizer <i>o povo</i> porquanto, naquele tempo, o recenseamento
não era obrigatório, (salvo para os funcionários públicos que eram
oficiosamente recenseados). <br />
Legalmente, o recenseamento dependia de inscrição voluntária e, na prática
efectivava-se arbitrariamente, ao gosto do presidente de Junta e do Regedor
(Nestas eleições de 1969 eu próprio e alguns amigos deslocámo-nos à Junta da freguesia onde morávamos, para nos recencearmos, o que fizemos. Mas, no dia das
eleições, não constávamos dos cadernos eleitorais).<br />
Em aldeias como a Ataíja o recenseamento era oficioso no sentido de que as
autoridades inscreviam quem queriam e era a esses que convidavam a votar,
distribuindo previamente os boletins de voto, dos quais constava uma única
lista. <br />
É, ainda, importante lembrar que as mulheres, salvo as chefes de família e as
licenciadas, não tinham direito de voto.<o:p></o:p></p>
</div>
</div>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-12323830547272471792020-12-14T20:45:00.000+00:002020-12-14T20:45:17.582+00:00ATAÍJA, 7 OUTUBRO DE 1810<div align="justify"><br />
Tal como a minha avó me contou à lareira, em longos serões de Inverno, naquele tempo em que não havia electricidade e em casa nos iluminávamos com a luz da candeia ou, simplesmente, com a que vinha da lenha a arder na lareira e o serão se iniciava, por isso, ao pôr-do-sol, o povo fugiu aterrorizado à notícia da chegada dos franceses, escondendo-se nos matos altos que havia na borda da serra e nos vales.<br />
Os franceses desapontados, gritavam falsamente fingindo-se quem não eram: Maria! Vem-te embora que já lá vão os franceses! Mas, ao que parece, a prudência imperou e não tenho notícia de homem que tenha caído na esparrela, nem de virgem que, neste interim, tenha deixado de o ser, ao menos, a mãos estrangeiras. Se é verdade o que contava a minha avó (que o terá ouvido ao seu avô que, esse, foi contemporâneo dos acontecimentos) na Ataíja não houve mortos pelo que a aldeia terá, assim, escapado a um flagelo que na nossa região atingiu dimensões quase incompreensíveis e de onde resultou uma diminuição da população para menos de metade.<br />
Os franceses, continuava a minha avó, entraram, assim, livremente, pelas casas abandonadas e comeram o que quiseram e tomados daquela malvadez de que, julgava eu, só os franceses são capazes (vim, mais tarde, a perceber que todos os exércitos são iguais), tombaram e arrombaram talhas e pias de azeite que eu, empolgado com a vivacidade da descrição, via a correr em rios pelas ruas da aldeia e foram-se às arcas e trouxeram-nas para a rua e deram de comer aos cavalos, trigo, cevada, aveia e milho. Levados a beber água na Lagoa Ruiva os animais rebentaram pelo inchar dos grãos secos e, partidos os franceses, era grande a mortandade de cavalos e mulas em todo o redor da lagoa.<br />
Estas histórias impressionaram-me fortemente, de tal modo que se seguiram sonhos agitados durante os quais, por mais de uma vez, em luta com os malvados franceses, cheguei a cair da cama. Mas, essas vivas descrições ajudaram mais ao meu gosto pela História que os professores todos que, depois, havia de ter.<br />
<br />
Quando é que os franceses estiveram na Ataíja e fizeram as tropelias de que falava a minha avó Maria Lourenço?<br />
<br />
Provavelmente, passaram por lá por mais de uma vez entre 1808 e 1811 mas, de certeza, por lá passaram no curto período entre a tarde do dia 6 e a manhã do dia 8 de Outubro de 1810 e foi então, certamente, que cometeram as pilhagens e destruições de que me falou a minha avó.<br />
<br />
A Batalha do Bussaco tinha tido lugar em 27 de Setembro e de seguida, os exércitos anglo-portugueses iniciaram a sua retirada para as Linhas de Torres, reunindo-se em Leiria de onde partiram no dia 6 de Outubro, de manhã, dividindo-se em três partes, uma das quais seguiu por Alcobaça e Óbidos, a outra pela Estrada de D. Maria I (actual IC 2), a caminho de Rio Maior e Alcoentre e a terceira, por Tomar, para Santarém.<br />
Logo atrás, vinham os Franceses que saquearam a cidade de Coimbra abandonada e, no dia 7 (há, precisamente, 199 anos), Soult já estava nas Pedreiras e Lamotte na Calvaria, de onde enviou patrulhas até Alcobaça, onde ficou a brigada do general Ornano e, no dia seguinte, todo o grosso do exército estava acampado entre Porto de Mós, Molianos e Candeeiros, com Montbrun instalado “à direita dos Molianos” com infantaria e artilharia. Ainda no dia 8, as primeiras tropas puseram-se em marcha para Rio Maior.<br />
<br />
Wellington, adoptou na retirada uma política de terra queimada, destruindo tudo o que pudesse ser aproveitado pelo inimigo, os franceses, esses, possuíam uma logística mínima e alimentavam-se e alimentavam os cavalos do que conseguiam pilhar nos locais por onde passavam.<br />
<br />
Houve, pois, uma primeira destruição provocada pelos exércitos portugueses e ingleses o que terá provocado o desespero dos franceses, fortemente castigados com mais de 5.000 mortos numa manhã no Bussaco e, muitos mais, fracos e doentes que foram ficando pelo caminho, incapazes de acompanhar as marchas forçadas. A fome e a desorientação provocada pelos conflitos entre os generais e um incompreensível desconhecimento do terreno que obrigava Massena a “navegar à vista” e a dar ordens e contra-ordens, também não hão-de ter contribuído para elevar a moral do exército,<br />
<br />
Entende-se, assim, o desprezo amargo que ressalta das palavras do General Koch nas suas “Memórias de Massena”: “É impossível ver uma região mais miseranda que a que vai de Carvalhos<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8912920799281405112#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title="">[i]</a> a Rio Maior; Candeeiros e Moliano não têm, sequer, o aspecto de lugarejos, e só apresentam meia dúzia de péssimas cabanas esparsas numa planície nua e árida onde não há cereais nem forragem nem água”.<br />
<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8912920799281405112#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""></a></div><div align="justify"><span style="font-size: 85%;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-size: 85%;">NOTAS:<br />
[i] Carvalhos, é o sítio que conhecemos por Pedreiras<br />
A ler: Leiria no Tempo das Invasões Francesas, Jorge Estrela, Gradiva, Lisboa, 2009</span></div><div align="justify"><span style="font-size: 85%;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-size: 85%;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-size: 85%;">(Este texto foi nicialmente publicado neste blog em 07-10-2009)</span></div>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-39560452930815314972020-11-20T17:58:00.004+00:002020-11-29T23:12:20.205+00:00Quando se jogava futebol na Ataíja de Cima<p> </p><br />
<p class="MsoNormal">Arrumações nas estantes permitem-nos encontrar papéis de que
já não nos lembrávamos ou julgávamos desaparecidos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E, eis que encontrei um recorte de jornal com uma foto e um
texto sobre o Ataíjense, que motiva este quarto post sob o título “Quando se
jogava futebol na Ataíja de Cima”. <br />
Este é um recorte que andava perdido há mais de onze anos pois, de outra
maneira e para respeitar a ordem cronológica, teria sido ele o objecto do
primeiro post sobre este assunto que publiquei em 13 de Novembro de 2009 (<a href="https://ataijadecima.blogspot.com/2009/11/blog-post.html" target="_blank">(VER AQUI)</a>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">No dia 3 de Fevereiro de 1994, sob o título “Carolice Ajuda
Ataíjense”, o Correio da Manhã dava destaque ao Grupo Desportivo e Recreativo
Ataíjense com uma fotografia da equipa no alto, a 2/3 da página e, no texto, fruto
de uma conversa com o secretário Manuel Luís, um breve resumo da história do
clube, as ambições desportivas e os projectos para o futuro.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Agora, quando há projectos para transformar o Estádio da Rã
numa coisa nova, diferente, capaz de permitir uma utilização desportiva mais
diversificada e para mais pessoas, é justo lembrar os precursores.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-veviGP5j9XA/X7gC30jqQHI/AAAAAAAAC20/qA-GsC2kBD0lBGeywE44GWrdvmG0x_3aQCLcBGAsYHQ/s2048/Scanner_20201120.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1435" height="713" src="https://1.bp.blogspot.com/-veviGP5j9XA/X7gC30jqQHI/AAAAAAAAC20/qA-GsC2kBD0lBGeywE44GWrdvmG0x_3aQCLcBGAsYHQ/w499-h713/Scanner_20201120.png" width="499" /></a></div><div><br /></div>Na foto, na fila de cima, da esquerda para a direita: Paulo Rui, Aníbal Tomé, Vítor Ribeiro, Rivelino Sousa, Pedro Vitorino, Carlos Sousa, José António (Tano), Vítor "Lagarto" e os dirigentes, Francisco Salgueiro (presidente), Manuel Luís (secretário) e José Vigário Bernardino (tesoureiro).<br />Na fila de baixo, da esquerda para a direita: Luís Vigário, Sérgio "Galinha", Sérgio, Gualter Constantino, Pedro Machado, Diamantino Quitério (jogador/treinador) e Ramiro Sousa.<br /><p class="MsoNormal">Com agradecimentos ao Hélder Matias pela ajuda na identificação dos retratados.</p>José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8912920799281405112.post-37353778094112004042020-10-15T12:43:00.000+01:002020-10-15T12:43:39.674+01:00Centro Pastoral e Casa de Velório<p> </p><br />
<p class="MsoNormal">Em 28 de Janeiro do corrente ano demos conta do início
da construção do <a href="https://ataijadecima.blogspot.com/2020/01/inicio-da-construcao-do-centro-pastoral.html." target="_blank">Centro Pastoral e Casa de Velório</a>. </p><p class="MsoNormal">Agora, decorridos que estão cerca de oito meses em que os trabalhos, apesar de
alguns constrangimentos causados pela pandemia, continuaram em bom ritmo, já se
vislumbra com nitidez o que vai ser essa obra, a mais ambiciosa e dispendiosa a
que os ataijenses meteram ombros.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A obra está a entrar em fase de acabamentos, pelo que a
comissão tem em curso mais uma ronda de recolha de fundos que, mais do que
nunca, carece da colaboração de todos, porque a obra é de todos. Lembremo-nos
que a pandemia limitou fortemente as acções de recolha de fundos,
designadamente os almoços-convívio e outras iniciativas de grupo, mas que as
necessidades de financiamento se mantiveram. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Lembro a quem quiser conhecer ou rever o projecto (que como
é normal tem já algumas pequenas alterações), que pode vê-lo na pagina do
facebook do gabinete projectista, CSLaureano, Arquitectos, Lda, em:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><a href="https://www.facebook.com/1399813913615484/videos/666366993748812">https://www.facebook.com/1399813913615484/videos/666366993748812</a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Junto algumas fotos, tiradas no passado dia 10 do corrente
mês de Outubro, que dão conta do estado actual das obras:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">As obras vistas da
Rua de Trás<br /><a href="https://1.bp.blogspot.com/-NFrAKzrft0A/X4gtr1XgxlI/AAAAAAAAC04/QZkkaBF5oJMC3ItWI9oysLorhoU54Ur_wCLcBGAsYHQ/s2048/DSCF8988.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1362" data-original-width="2048" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-NFrAKzrft0A/X4gtr1XgxlI/AAAAAAAAC04/QZkkaBF5oJMC3ItWI9oysLorhoU54Ur_wCLcBGAsYHQ/w400-h266/DSCF8988.JPG" width="400" /></a></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> </o:p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">Do terraço alcança-se
uma larga vista sobre a serra dos Candeeiros<br /><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Je7PaCQEUik/X4guXQU8WJI/AAAAAAAAC1A/rGX7NOdPjU4Ys3OYe9m4LiCfMXPi9XiyQCLcBGAsYHQ/s2048/DSCF8978.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1362" data-original-width="2048" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-Je7PaCQEUik/X4guXQU8WJI/AAAAAAAAC1A/rGX7NOdPjU4Ys3OYe9m4LiCfMXPi9XiyQCLcBGAsYHQ/w400-h266/DSCF8978.JPG" width="400" /></a></p><br />
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">Fachada principal,
preservando a memória da casa que foi de Sabino Vigário e Joaquina Baptista<br /><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Y2O2byiX84k/X4gxAIEKRoI/AAAAAAAAC1M/kRvePo9EG68uOkgj13XM_vKAj4I-UGjagCLcBGAsYHQ/s2048/DSCF8984.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1361" data-original-width="2048" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-Y2O2byiX84k/X4gxAIEKRoI/AAAAAAAAC1M/kRvePo9EG68uOkgj13XM_vKAj4I-UGjagCLcBGAsYHQ/w400-h266/DSCF8984.JPG" width="400" /></a><br /><br /><br /></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">Padieira de porta
ostentando a data de 1795, agora integrada na fachada do edifício, lembrando a
todos a antiguidade das edificações que existiam no local.<br /><img border="0" data-original-height="1362" data-original-width="2048" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-XkSDp5ox-i4/X4gxZIeft7I/AAAAAAAAC1U/L8xSFI_lGQc-cAb-Gxr8OuDd-L6X-kKPACLcBGAsYHQ/w400-h266/DSCF8985.JPG" width="400" /></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> </o:p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">O nicho de Nossa
Senhora da Graça, obra do final do Séc. XVII ou inícios do Séc. XVIII, o qual
havia sido substituído aquando das obras de 2003 e se achava desde então no
Adro, encontrou agora um digno lugar, na cabeceira da sala de velório<br /><img border="0" data-original-height="1207" data-original-width="2048" height="236" src="https://1.bp.blogspot.com/-xGd1oGlT6qs/X4gxquF2GdI/AAAAAAAAC1c/aepNtz_bigspU1BSnnStuyQPyMF-kBWnACLcBGAsYHQ/w400-h236/DSCF8982-cutout.png" width="400" /></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> </o:p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">Um secular peso de lagar, que desejo venha ainda a encontrar o seu lugar na obra<br /><img border="0" data-original-height="1362" data-original-width="2048" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-qMaanD4YbNo/X4gyA1Vnm0I/AAAAAAAAC1k/NvijFZw0NiArGJhJfhOK6PTZDD2MwjyWgCLcBGAsYHQ/w400-h266/DSCF8987%2B%25282%2529.JPG" width="400" /></p><br />José Quitériohttp://www.blogger.com/profile/11123781186232303619noreply@blogger.com0