No passado domingo, dia 14.09.2025, a XVI Edição do Festival das Sopas da Ataíja de Cima, foi uma grande jornada de confraternização. Um hino à capacidade de realização e de trabalho conjunto da população da Ataíja de Cima.
O Festival das Sopas da Ataíja de Cima é o maior e mais importante evento gastronómico de Alcobaça, com o valor acrescido de ser uma realização comunitária envolvendo mais de uma centena de pessoas, que sob a égide do Salão Cultural Ataíjense, prepararam e cozinharam as 22 sopas, cozeram o pão, grelharam as carnes e montaram e desmontaram o recinto do Festival.
O Festival contou, também, com a importante colaboração de diversas empresas locais designadamente (as minhas desculpas por alguma omissão involuntária) a Lareiras Sousas que patrocinou as pulseira, a Limeport os bonés, a Soci o pórtico, a Auto Europa (das Pedreiras) os individuais de mesa, a EGMC, solicitadores, os copos, A Gaspares, Lda, a Limeport, A MVC, Portuguese Limestones, a RicarleStone e a Sousa & Catarino, Lda que patrocinaram, além do mais, as TShirts.
Houve um castelo insuflável para os mais pequenos.
As sobremesas ficaram a cargo da APEJAC - Associação de Pais da Escola e Jardim de Infância da Ataíja de Cima.
A favor do Centro Pastoral da aldeia, a respectiva Comissão fritou carradas de Coscurões que se venderam num abrir e fechar de olhos.
A Escola de Concertinas Aldeias de Alcobaça, mais uma bela iniciativa ataijense que, entre professores e alunos, hoje já envolve mais de meia centena de pessoas, alegrou-nos com as suas músicas.
Entre as muitas centenas (julgo que mais de um milhar) de pessoas que participaram, algumas delas vindas de longe, destaco um numeroso grupo de mais de uns 40 estrangeiros que, agregados por uma residente em São Martinho do Porto, preencheram uma animada mesa e um dos quais me confessou que já vem ao Festival desde há sete anos.
O dia começou com a Serra dos Candeeiros oculta por uma densa neblina que se foi dissipando até que à hora do almoço o sol irrompeu, mas mantendo-se uma temperatura amena, ideal para o desfrute dos sabores e do convívio à sombra das árvores do largo do Cabouqueiro e terminou já bastante tarde, na noite, com a mesma generosa equipa que procedeu à montagem, a desmontar tudo.
No dia seguinte tudo estava limpo, como se naquele maravilhoso domingo nada ali tivesse acontecido.