sábado, 30 de abril de 2011

Festa do Salão

7 e 8 de Maio de 2011



É já no próximo fim-de-semana, dias 7 e 8 de Maio de 2011, que se realiza a Festa Anual do Salão Cultural Ataíjense que este ano comemora o seu 26º Aniversário.

A folia começa no sábado, pelas 23H00, com um baile animado por JC POWER.

No domingo, às 10H00, partida para o grande Passeio das Reformadas, onde se esperam muitas motorizadas, havendo um programa específico e muito aliciante para os participantes (ver AQUI o programa completo),

À tarde e à noite animação com CARLITOS

No domingo há serviço de restaurante com Almoços e Jantares.

PARTICIPE!

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Artistas Ataíjenses - Pedro Cordeiro

Músico



Músico e cantor, Pedro Cordeiro tem desenvolvido o essencial dos seus projectos musicais na área musical conhecida por World music.

Alcançou notoriedade nacional enquanto elemento (voz e guitarra acústica) do grupo Odagaita.

Actualmente, de parceria com Rudolfo Nobre, (percussão e vocals) mantém o projecto Índigo World Music (https://www.facebook.com/about/profile/#!/pages/%C3%8Dndigo-World-Music/199846030049137?sk=info) vocacionado para a música portuguesa, popular e de intervenção.

Ouvimo-lo, com muito agrado, no passado dia 25, em Peniche, no Forum da Parreirinha, (um auditório ao ar livre com uma acústica muito boa), actuando perante uma plateia bem composta que aplaudiu o alinhamento onde constavam muitas canções de José Afonso, Fausto e outros grandes da música popular portuguesa.

No vídeo seguinte podemos ver e ouvir o Pedro Cordeiro e o Rudolfo Nobre, ensaiando a célebre canção de José Afonso “Venham mais cinco": https://www.facebook.com/video/video.php?v=1646187076537&oid=199846030049137&comments

Aqui, podemos ouvir um excerto de uma participação do grupo Odagaita no programa da RTP 1 “Praça da Alegria”: http://www.youtube.com/watch?v=yCKtnReaYCs.


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quarta-feira, 27 de abril de 2011

As primeiras eleições da República

Há cem anos



Na sequência da implantação da República, em 5 de Outubro de 1910, tiveram lugar, em 28 de Maio de 1911, as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, a qual elaborou e aprovou a Constituição.

Só houve eleições em cerca de metade dos círculos eleitorais e, nas circunscrições em que não havia mais candidatos do que lugares a preencher foram logo aqueles candidatos proclamados "eleitos" sem votação (dos 220 deputados previstos, 91 foram, assim, efectivamente nomeados, tendo-se realizado eleições em 30 círculos, num total de 51). Apenas puderam votar os cidadãos maiores de 21 anos que sabiam ler e escrever e os que, sendo analfabetos, eram chefes de família há mais de um ano.

Foi nesta eleição que pela primeira vez em Portugal votou uma mulher, a Drª Carolina Ângelo que, sendo médica e viúva, na sua qualidade de chefe de família e na ausência de disposição expressa excluindo o sexo feminino da capacidade eleitoral activa, reclamou e obteve de um juiz a sua inclusão no recenseamento eleitoral. Esta ousadia foi atalhada logo em 1913, quando a lei passou a reservar a capacidade eleitoral activa ao sexo masculino.

Antes, no período de 1895 a 1910, eram eleitores os cidadãos portugueses maiores de 21 anos, domiciliados em território nacional, que fossem colectados em mais de 500 réis em contribuições directas do Estado ou que soubessem ler e escrever, ou seja, segundo José Manuel Sobral e Pedro Ginestal Tavares de Almeida, in “Caciquismo e poder político. Reflexões em torno das eleições de 1901”, publicado em Análise Social, vol. XVIII (72-73-74), 1982-3.º,-4.º-5.º, 649-671, cerca de 50 % da população masculina maior de 21 anos e 12,8 % da população total (pode ver-se este estudo em: http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223400131EmWBOrx5lr71ILO.pdf)

Também foi na eleição de 1911 que, pela primeira vez, se utilizou o método da representação proporcional de Hondt na conversão dos votos em mandatos, embora apenas nas cidades de Lisboa e Porto, alcançando-se a proporcionalidade nos demais círculos pela utilização do método da lista incompleta: cada círculo elegia quatro deputados mas as listas tinham, apenas, três nomes.

João B. Serra publicou na revista Análise Social, vol. XXIII (95), 1987-1.°, 59-95, o estudo “Élites locais e competição eleitoral em 1911”, onde analisa estas eleições, num círculo onde o acto eleitoral foi particularmente disputado: o círculo n° 30, que tinha sede em Alcobaça e era formado pelos concelhos de Pombal, Alcobaça, Pederneira, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche, onde concorreram duas listas e ganhou o Partido Republicano Português que obteve 3 dos 4 mandatos. (pode ver-se este estudo em:
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223486908U4dQE9lq6Ml57UE9.pdf),

A inclusão de Pombal neste círculo gerou bastante contestação, como também a geraram a escolha de Alcobaça para sua sede e o facto de haver dois candidatos alcobacenses. Mas Alcobaça, onde o Partido Republicano gozava de grande implantação e já nas eleições de Abril de 1908 e de Agosto de 1910, tinha tido a maioria nas mesas da vila, fez valer o respectivo peso político, acrescido pelos factos de também o Governador Civil de Leiria (o rico agricultor José Eduardo Raposo de Magalhães) ser natural de Alcobaça, tal como o membro do Directório republicano, José Cupertino Ribeiro Júnior, nascido em Pataias em 1848 e importante comerciante em Lisboa.

Nestas eleições a freguesia de São Vicente de Aljubarrota teve 371 eleitores inscritos.
Infelizmente os cadernos eleitorais desapareceram, pelo que se desconhece quem eram e quantos efectivamente votaram (o concelho de Alcobaça tinha 5194 eleitores inscritos, dos quais votaram 2512).

Os alcobacenses eleitos foram os candidatos “oficiais”, José Cupertino Ribeiro, já referido e Afonso Ferreira, barbeiro, natural de Leiria, estabelecido em Alcobaça e influente articulista do periódico A Semana Alcobacense.

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terça-feira, 19 de abril de 2011

O carro das vacas

Antes dos tractores


Possuir uma junta de bovinos implicava já, na Ataíja da minha infância, algum poder económico.
A maioria, ficava-se por um burro.

Juntas de bois havia apenas uma, a de José Ribeiro que era, então e a par com a sua prima Luísa Ribeiro, o maior proprietário da aldeia. Havia, depois, uma meia dúzia de juntas de vacas: a de Luísa Ribeiro e a de Francisco Dionísio que também tinham abegões permanentes e trabalhavam, em exclusivo, para a “casa”. Sabino Vigário era “carreiro” profissional. Com as suas vacas trabalhava “para fora”, fazendo os transportes e lavrando, a troco de uma jorna equivalente à de quatro homens, com direito, ainda, a almoço.

Tinham, ainda, juntas de vacas, António Matias, António do Casal, José Lourenço, Joaquim D’Avó, José Dionísio e mais uns quantos. Trabalhavam, essencialmente nos terrenos próprios e alguns deles faziam, ocasionalmente, serviços para terceiros.

Havia, depois, um pequeno grupo que, quase sempre, tinha bezerras. Compravam os animais muito jovens e ensinavam-nos a trabalhar vendendo-os de seguida.

O meu tio António Agostinho da Graça, possuía uma junta de vacas jovens e um carro que actualmente ainda existe mas se encontra muito deteriorado. Trata-se de um carro moderno, de eixo de ferro e rodas "doidas", já muito diferente dos tradicionais carros de eixo rígido, de madeira. (ver este carro, em 1976, fazendo o transporte de trigo da seara para a eira, Aqui).

Desse carro fizemos o desenho seguinte:

Legenda: a) chavelha, b) comando do travão, c) cabeçalha, d) moço, e) descanso do moço, f) fueiro, g) leito do carro, h) roda, i) dormente, j) torno, k) chazeiro, l) travão, m) cubo da roda, n) raio, o) travessa

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Passeio de Motorizadas

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No âmbito da Festa Anual do Salão Cultural Ataíjense, vai ter lugar mo próximo dia 8 de Maio de 2011, um

PASSEIO DE REFORMADAS



Zundapp, Sachs, Famel, Casal e outras, eram as marcas das muitas motorizadas que, nos anos sessenta e setenta do século passado revolucionaram a vida nas aldeias de Portugal, conferindo aos seus detentores uma mobilidade que até então lhes faltava e permitindo, assim, deslocações para maiores distãncia, designadamente, para ir trabalhar em fábricas.

Hoje em dia é cada vez maior o interesse por este tipo de passeios e são cada vez mais as pessoas que mantêm e restauram velhas motorizadas.

O cartaz que acima reproduzimos contém todos os elementos relevantes do programa do passeio da Ataíja de Cima que se afigura bem aliciante e espera-se, por isso, um grande número de participantes.


Quanto ao restante programa da Festa Anual do Salão Cultural Ataíjense, esperamos poder divulgá-lo, aqui, em breve.

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cerâmica na Ataíja de Cima

Exposição no Mosteiro de Alcobaça
"Cerâmica em Alcobaça: 1875 até ao presente - CeRaMIca Plus"


No âmbito do projecto CeRamiCa, integrado no programa da União Europeia (UE) INTERREG IVC (Cooperação Interregional) e composto por 12 parceiros, oriundos dos mais diversos Estados-Membros: Hungria (líder de projecto), França, Portugal (nomeadamente o Município de Alcobaça), Espanha, Eslovénia, Roménia e Grécia, o qual tem por objectivo preservar e revitalizar a indústria cerâmica e as pequenas actividades artesanais enquanto elementos relevantes do património europeu,  teve lugar em Alcobaça, nos dias 6 e 7 de Abril de 2011, a 2ª Conferência Interregional CeramIca Plus - Jornadas Internacionais de Cerâmica -, à margem da qual foi inaugurada, na galeria de exposições temporárias do Mosteiro, a exposição:

“Cerâmica em Alcobaça: de 1875 até ao presente - CeRaMIca Plus”

A exposição, com concepção de Jorge Pereira de Sampaio, Director do Mosteiro de Alcobaça e de Alberto Guerreiro, Museológo da Câmara Municipal de Alcobaça, é comissariada por Luís Peres Pereira e permite ao público visitante compreender, através das centenas de peças expostas, a evolução da arte de trabalhar o barro em Alcobaça, desde a primeira fábrica de faiança – fundada em 1875 por José dos Reis dos Santos – até às empresas e artesãos actualmente em actividade no concelho.

Trata-se de uma interessantíssima viagem pela história da cerâmica em Alcobaça, contada através de peças de grande beleza e cuja visita recomendo a todos os leitores deste blog.

Os interessados poderão obter mais sinformação, sobre a exposição e o projecto CeRamiCa, no site da Cãmara Municipal de Alcobaça, em http://www.cm-alcobaca.pt/.

A Ataíja de Cima está muito bem representada na exposição, designadamente com peças das fábricas actualmente em actividade: Sousicer, Faianças Decorativas, Lda e Destinos - Arte Cerâmica, SA e da artesã Maria Amélia Ribeiro Cordeiro:


Sousicer:

 Destinos:

Maria Amélia Ribeiro Cordeiro:


A exposição, com entrada gratuita, é visitável até 6 de Maio, no horário das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
 
 
PS:
1. Parece que vai haver um catálogo mas, ontem, lamentavelmente, ainda se não encontrava disponível.
2. A data efectiva do encerramente da exposição é duvidosa, uma vez que no billhete consta 6 de Maio e no cartaz exterior 4 de Maio.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Cântico das Almas Santas

Uma tradição da Quaresma



O Cântico das Almas Santas é uma das mais antigas e arreigadas tradições da religião popular.
Nas noites da Quaresma, em cada aldeia reúne-se um grupo de homens e mulheres (em alguns locais, pelo menos até há pouco tempo, apenas homens) que vão de porta em porta, iluminando o caminho com lanternas, entoando o cântico e pedindo esmola para mandar dizer missas pelas Almas do Purgatório.

Não parece possível confirmar a origem desta tradição que, segundo alguns, remonta à Idade Média, mas trata-se, o Cântico, de um conjunto de versos que, pelo menos na sua versão actual, aparenta ser de origem popular, encontrando-se, com pequenas variações, largamente difundido por todo o país.

Em todos os casos que consultámos, (Ataíja, naturalmente e Oliveirinha, Aveiro, Carção, Vimioso, Alqueidão da Serra, aqui bem perto de nós, Bemposta, Mogadouro e Olival, Gaia), muitos dos versos são exactamente iguais (apenas com as variações do falar local ou, muitas vezes, pequenas adulterações resultantes da sucessiva transmissão oral, de geração em geração). É o caso dos primeiros versos, os quais anunciam a razão do Cântico e do pedido da esmola:

À porta das Almas Santas
Bate Deus a toda a hora.
Almas Santas lhe perguntam:
O que quereis, meu Deus, agora?
Quero que venhas comigo
Para o Reino da Glória.
(Olival, Gaia)

Deus quer levar as Almas do Purgatório para o Céu mas elas não estão ainda purificadas. É preciso, então, rezar missas e para isso servem as esmolas.
Os que contribuírem, serão recompensados:

Dai a esmola, se poderes,
Se a dais com devoção;
Cá na terra tereis prémio,
Lá no Céu, a Salvação.
(Oliveirinha, Aveiro)

Em Trás-os-Montes introduzem-se por vezes alguns versos mais originais, por ex., a visão do Inferno por Santa Teresa, ou louvores a Deus com ressonâncias antigas, pré-cristãs:

Santa Teresa de Jesus,
Foi ao Inferno em Vida,
Ficou toda admirada,
De ver tanta gente perdida.
(Carção, Vimiosos)

O Santo Cristo de Outeiro,
Tem o galo no seu sino,
Cada vez que o galo canta,
Recorda o Verbo Divino
(Carção, Vimioso)

Em algumas regiões do país os mesmos ou idênticos Cantos decorrem na época dos Reis, numa ronda de cânticos de rua também chamada Janeiras. É o caso do “À Porta d'uma Alma Santa”, (Canto de peditório pelos Reis,) que Michel Giacometti recolheu em Santo Aleixo da Restauração, Beja :

À Porta (bis) d'uma Alma Santa
bate um Deus (bis) de hora em hora;
respondeu (bis) uma e disse:
- Meu Deus (bis) que buscais agora?
- Busco-te (bis) a ti, alma santa,
cá para (bis) o reino da Glória.

Na Ataíja de Cima, o Cântico das Almas Santas, durante a Quaresma, é como segue:

À porta das Almas Santas
Bate Deus a toda a hora
Almas Santas lhes pergunte
Que quereis meu Deus agora

Quero que venhas comigo
Gozar da eterna Glória

Muito nos pesa Senhor
Muito nos deve pesar
Por não estarmos preparados
Para Convosco andar

Já o Sacrário está aberto
Já o Senhor lá está dentro
Já podemos adorar
O Divino Sacramento

O Divino Sacramento
Companheiro e Senhor
Acompanhai nossas Almas
Quando deste mundo forem

Quando deste mundo forem
Quando formos à partida
A Virgem da Piedade
Á devoção nos obriga

Cantemos às Almas Santas
Cantemos com alegria

Atormentados de dor
Em continuo padecendo
Assim estão as Almas Santas
No Purgatório ardendo

Óh homens, mulheres, meninos
Deste povo auditório
Dai as esmolas se puderes
Às Almas do Purgatório

Dai as esmolas se puderes
Se com devoção a dais
Que lá tendes vossas mães
Vossos filhos, vossos pais

Como Lázaro vos pede
Que lhe não dês as fazendas
Que lhe dês as migalhinhas
Que crescem das vossas mesas

Esses bens que possuis
Reparti em vossa vida
Lá achareis na Glória
Quando fordes á partida

Das Almas Santas benditas
È um bem que nos lembremos
Nós havemos de morrer
Sabe o Deus para onde iremos

Ó Almas Santas benditas
Pedi a nosso Senhor
Que esta nossa oração
Seja em vosso louvor

Em vosso louvor será
E no da Virgem Maria
A Virgem Nossa Senhora
Vem na nossa companhia

Pelas Almas Pai Nosso
(reza-se o Pai Nosso)
Por elas Avé-Maria
(reza-se a Avé-Maria)

As esmolas que vós destes
Não julgueis que as comemos
São para missas pelas Almas
Devoção que nós trazemos

Vós que destes a esmola
Deste-la com devoção
Das Almas tereis o prémio
Do Senhor a salvação

(estas duas quadras são cantadas junto à
Igreja, no fim do percurso)
Deus te salve óh Terra Santa
Casa da Divina Graça
Onde está o Cálice Bento
Mais a Hóstia consagrada

Ajoelhemos por terra
Já não somos os primeiros
Acompanhai nossas Almas
Jesus Cristo verdadeiro



(Com agradecimentos à Bé e ao António Matias)

As versões do Cântico das Almas Santas que se cantam em Alqueidão da Serra, Bemposta, Olival, Oliveirinha e Carção, podem ser vistas em:

http://www.alqueydam.com/arquivo/222
http://www.bemposta.net/geografiahumana/tradicoescultura/patcultural.htm#5
http://imaculadaconceicao-olival.blogspot.com/2008/03/canto-das-almas.html
http://www.jfoliveirinha.pt/almas.html
http://almocreve.blogs.sapo.pt/21345.html

O essencial das recolhas de Michel Giacometti de música popular portuguesa, consta de “Cancioneiro Popular Português”, Michel Giacometti, com a colaboração de Fernando Lopes Graça, Círculo de Leitores, Lisboa, 1981.



Cantar as Almas Santas em Carção, Vimioso, Trás-os-Montes
(in: http://almocreve.blogs.sapo.pt/21345.html)



segunda-feira, 4 de abril de 2011

MVC - Mármores de Alcobaça, Lda.

COVERING THE WORDL WIHT PORTUGUESE LIMESTONE


Desde o início da exploração - há pouco mais de cinquenta anos - do Vidraço da Ataíja, percorreu-se um longo caminho de desenvolvimento do conhecimento dos modos de extraír e trabalhar a pedra, cujo corolário é a moderna capacidade de transformação. Este blog, que tem por objecto exclusivo a divulgação da Ataíja de Cima, não podia, por isso, deixar de dedicar um post a uma das mais importantes empresas locais.

Fundada em 1993 e dirigida pelos irmãos Rogério e Luís Vigário, a MVC - Mármores de Alcobaça, Lda, é uma empresa especializada na transformação de cálcareos, produzindo essencialmente ladrilhos e chapas para revestimento de pavimentos, paredes e fachadas de edifícios.

A empresa possui uma fábrica de grande dimensão (mais de 13.000 m2 de área coberta), equipada com a mais moderna tecnologia e os mais modernos equipamentos, altamente automatizada e informatizada e com rigoroso controlo de todo o processo de fabrico,  o que permite a realização de todas as operações de transformação da pedra, desde a serragem dos blocos até ao acabamento das peças.

A fábrica localiza-se no IC2 (EN1), ao Km 98, na Ataíja de Cima.

A associação a empresas extractivas  confere à MVC, uma grande capacidade produtiva e um controlo rigoroso da sua produção e a alta qualidade dos seus produtos permite-lhe exportá-los para todo o mundo, constando do seu portfólio obras realizadas nos Estados Unidos, Reino Unido, Islândia e Dubai, entre muitos outros países.





Um aspecto da fábrica:


O Vidraço Ataíja no catálogo da MVC:









Para saber mais sobre a MVC - Mármores de Alcobaça, Lda., consulte: http://www.mvc.pt/


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