terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Subsídios para a História do Salão Cultural Ataíjense


II - Ano de 1988
Obras de construção da Sede

(Emblema do Salão Cultural Ataíjense,
inspirado no brazão existente na Casa do Monge Lareiro
 - pintura de Carlos Sousa, 2001)

Prosseguiram as obras de construção do Salão e, na manhã de 25 de Abril de 1988, procedeu-se ao "enchimento da placa", seguindo-se um almoço com todos os que, voluntária e graciosamente, participaram nos trabalhos.
Sobre o assunto, o jornal O Alcoa, de 5 de Maio seguinte, publicou uma desenvolvida notícia salientando, merecidamente, o facto de o Salão só ser possível pela oferta feita por Luis da Graça de Sousa, do terreno para a sua construção.

Em 1 de Maio de 1988, tinha tido lugar um peditório na aldeia para angariação de fundos, tendo os donativos totalizado a quantia de 347.550$00 (trezentos e quarenta e sete mil quinhentos e cinquenta escudos).

Nos dias 17 e 18 de Setembro realizaram-se um Cortejo de Oferendas e a Festa do Salão, mais uma vez, com vista a angariar os fundos necessários para o prosseguimento das obras.

Os festejos abriram no sábado, dia 17, às 21H00, com um baile animado pelo organista Lúcio Ferreira e prosseguiram no domingo com um preenchido programa:
- 8h – Alvorada;
- 10h – Provas desportivas com atletismo infantil;
- 11h – Corrida de burros;
- 12h – Abertura do arraial com quermesse e música gravada;
- 14h – Concentração no Largo do Outeiro dos carros alegóricos transportando as ofertas de cada uma das ruas do lugar, seguido de desfile até ao Adro, acompanhado pelo conjunto musical “OS TRIUNFANTES”;
- 16h – Leilão das ofertas e continuação do arraial;
- 18h – Actuação do conjunto musical “STACK”

Durante os festejos estiveram disponíveis serviços de bar e restaurante.
A actuação do conjunto musical “OS TRIUNFANTES”, foi gratuita.
Para divulgação dos festejos foi impresso um cartaz onde, além do programa, constam os patrocínios ao evento, das seguintes empresas:
- Joaquim Salazar da Silva Marinho, mediador de seguros;
- José Lourenço de Sousa (Zé da Ilda), fornecedor de materiais de construção;
- José Manuel Coelho Vigário, Fábrica de Mármores e Granitos Polidos;
- Restaurante “O APEADEIRO”, de Francisco da Silva Salgueiro;
- Automecânica Rodrigues, de José Martins Rodrigues;
- Vigário & Machado, Lda;
- Café Centro, de Joaquim Gomes de Sousa;
- João Manuel Vicente Martins, oficina de móveis;
- Matias, Gomes e Maurício, Lda;
- LIMPEC, especializada em limpezas, de Francisco da Silva Salgueiro

Esta iniciativa gerou receitas no valor de 1.250.165$00, despesas no valor de 265.840$00 e, portanto, um saldo positivo de 984.325$00 (novecentos e oitenta e quatro mil trezentos e vinte e cinco escudos).

Conforme os documentos contabilísticos arquivados, o ano de 1988 fechou com receitas no montante de 1.580.375$00 e despesas no valor de 3.003.258$00 o que, atento o saldo transitado de 1987, representou um saldo negativo, a transitar para o exercício de 1989, no valor de 1.061.878$00.
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1 comentário:

  1. Quitério, José D'Ataíja, no suplemento literário Juvenil,´do Diário de Lisboa, sou o "Fusível" do Café do Frederico... o Mota... a São... o José Júlio e tantos outros.
    Tantas e imensas saudades que tenho de vós.
    Já te enviei dois e-mails e não me respondeste. Tenho, muita, muita coisa para te contar.

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