segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Alecrim

(anecril)


O alecrim (Rosmarinus officinalis) ou, como por aqui se diz, o anecril, ocorre em toda a bacia mediterrânica, em solos calcários e é um dos arbustos mais vulgares em toda a serra dos Candeeiros.

É utilizado desde a Antiguidade em aplicações culinárias (assados e grelhados de carnes) e, modernamente, também em sopas e molhos.

É, também, usado em aplicações medicinais e na elaboração de perfumes e, em diversas religiões, como insenso.

Na Ataíja, apenas me recordo de, com ele, a minha avó fazer defumadoiros, queimando-o sobre brasas, tanto quanto me lembro, para combater as humidades.

Fora isso, o alecrim usava-se para queimar nas fogueiras de Santo António.

A fotografia abaixo mostra um reboque de tractor (motocultivador), com uma carrada de alecrim acabada de colher na serra e que se destina a ser queimado na grande fogueira de Santo António que se fazia no Largo do Outeiro antes do seu alcatroamento.


Em baixo, à esquerda, a fumar, vê-se o Mário Rosa Dias, cuja camisa branca indica que era domingo. Entre ele e a carrada está o Quim Velho (VER AQUI) e, à direita, a figura atravessada na porta é, talvez, a dona da casa, Joaquina Simpliciana Coelho que todos conhecemos por Joaquina Catrina.

Sobre a carrada estão os apanhadores do alecrim: um grupo de dez homens e rapazes, dos quais apenas consigo identificar uma pequena parte (o Arnaldo, o Mário, o Alberto).



Será que os leitores podem ajudar-me, identificando todos os personagens e indicando a data da fotografia? (duplo click na foto para ampliar)


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