.
Neste blog já referimos, mais de uma vez, esta importante
obra, de autor anónimo do Séc. XVII, a qual contém uma exaustiva descrição de
todas as paróquias do Bispado de Leiria, com suas igrejas, capelas e ermidas.
Voltamos a ela, apenas, para dar aos interessados a notícia
de que, (transcrevemos do site da editora Textiverso, em http://www.textiverso.com/):
“Finalmente, no dia 10 de Dezembro de
2011, foi apresentada no Arquivo Distrital de Leiria a 4.ª edição absoluta do
importante livro Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria, transcrição
da 2.ª edição, de 1898. O livro agora dado à estampa tem 464 páginas e é uma
edição da Textiverso, de Leiria, com o patrocínio de um amante das coisas
leirienses, o Eng. Ricardo Charters d’Azevedo.
Este é um dos mais notáveis livros da bibliografia de Leiria, que dá conta dos acontecimentos do Bispado de finais do século XVI até à primeira metade do século XVII. Dele se conhecem três edições: uma, datada de 1868, da responsabilidade do P.e Inácio José de Matos, eclesiástico do Bispado de Leiria; uma segunda, da responsabilidade do mesmo eclesiástico, de 1898, mas cujo título foi ligeiramente alterado para O Couzeiro ou Memórias do Bispado de Leiria, com longo apêndice; e uma terceira edição, que é a reimpressão da primeira, da responsabilidade do P.e António Francisco Pereira e publicada, primeiro, em fascículos no jornal "O Mensageiro", de 25 de Maio de 1978 a 25 de Setembro de 1980, e, depois, em livro encadernado, sem data. Estas edições, contudo, não são mais do que a transcrição de cópias de um manuscrito escrito entre os finais do século XVI e meados do século XVII, já desaparecido, mas que têm diferenças importantes, como escreve o P.e Inácio José de Matos no prefácio à segunda edição, de 1898.
Este é um dos mais notáveis livros da bibliografia de Leiria, que dá conta dos acontecimentos do Bispado de finais do século XVI até à primeira metade do século XVII. Dele se conhecem três edições: uma, datada de 1868, da responsabilidade do P.e Inácio José de Matos, eclesiástico do Bispado de Leiria; uma segunda, da responsabilidade do mesmo eclesiástico, de 1898, mas cujo título foi ligeiramente alterado para O Couzeiro ou Memórias do Bispado de Leiria, com longo apêndice; e uma terceira edição, que é a reimpressão da primeira, da responsabilidade do P.e António Francisco Pereira e publicada, primeiro, em fascículos no jornal "O Mensageiro", de 25 de Maio de 1978 a 25 de Setembro de 1980, e, depois, em livro encadernado, sem data. Estas edições, contudo, não são mais do que a transcrição de cópias de um manuscrito escrito entre os finais do século XVI e meados do século XVII, já desaparecido, mas que têm diferenças importantes, como escreve o P.e Inácio José de Matos no prefácio à segunda edição, de 1898.
Na presente edição, a 4.ª, que é uma
transcrição da 2.ª, foram igualmente incluídos, e pela mesma ordem, diversos
suplementos que atingem mais de centena e meia de páginas com informação
diversa relativa ao século XIX, dos diversos seminários e outros institutos
religiosos à ordem da procissão de Corpo de Deus antes da invasão francesa, ao
testamento do enforcado João Amado e às doenças das vinhas, terminando com dois
opúsculos, um sobre a «Confirmação da Fundação da Sé Catedral de Leiria na
pessoa do seu verdadeiro fundador» e outro transcrevendo uma boa parte do
processo de supressão do Bispado.”
As menções que, em posts anteriores, fizemos ao
Couseiro, foram baseadas na edição acima referida, da responsabilidade do P.e
António Francisco Pereira.
No que respeita à Ataíja de Cima há, nesta nova edição, uma
pequena diferença na descrição da Ermida de Nossa Senhora da Graça, dizendo-se, agora, que:
“No lugar da Ataíja
de Cima, outra (ermida), da invocação de Nossa Senhora da Graça, a cuja fábrica
são obrigados os moradores do mesmo Lugar, a imagem da Senhora é de vulto, pintada,
sem nicho, nem retábulo, nem capela, nem Igreja forrada, nem sacristia, nem
sino.”
(confrontar
com edição do P.e António Francisco Pereira AQUI)
Saúda-se, pois, a Textiverso e o Eng.º Ricardo Charters d'Azevedo, por esta nova edição do Couseiro que, assim, pela
primeira vez e com novos documentos, vai ficar ao alcance de todos os que se interessam pela história
da região.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário