(Carduelis carduelis)
O pintassilgo é uma pequena
ave, de cerca de 13 cm de
comprimento e 20 g de peso, que se alimenta
de sementes e grãos silvestres (como
os tentilhões, pintarroxos, verdilhões e papa-figos, por ex.), embora durante a
alimentação das crias procure, também, insectos. Gosta especialmente de
sementes de cardos (no outono e inverno é frequentemente avistado em prados com
muitos cardos) e dos cardos vem a origem do seu nome científico.
É comum em toda a Europa mas prefere o centro e sul, onde é
residente durante todo o ano e para onde migram no inverno as populações do
norte.
Fora da época da reprodução
agrupa-se em bandos com algumas dezenas de indivíduos que, na época do
acasalamento, se separam por pares, para nidificar em terrenos abertos e bordas de bosques, em parques e jardins, entre Abril e
Maio, pondo 4 a 6 ovos azuis com manchas pretas, que eclodem ao fim de 11 a 14
dias.
O adulto possui a face
vermelha e o resto da cabeça preta e branca. As asas são pretas com uma barra
amarelo vivo, mais visível durante o voo.
O bico em forma de cone é grande, forte e pontiagudo, como é próprio das aves
que se alimentam de sementes. Macho e fêmea são muito semelhantes, sendo
praticamente impossível de distinguir os sexos no campo.
O pintassilgo tem um canto muito melodioso e, por isso, é frequentemente capturado para gaiola.
Trata-se, no entanto, de uma espécie estritamente protegida nos termos do Anexo II à Convenção de Berna Relativa à protecção da Vida Selvagem e do Meio Natural na Europa, pelo que são proibidas aa sua captura, detenção e abate, bem como a destruição dos ninhos.
O pintassilgo tem um canto muito melodioso e, por isso, é frequentemente capturado para gaiola.
Trata-se, no entanto, de uma espécie estritamente protegida nos termos do Anexo II à Convenção de Berna Relativa à protecção da Vida Selvagem e do Meio Natural na Europa, pelo que são proibidas aa sua captura, detenção e abate, bem como a destruição dos ninhos.
Vem tudo isto a propósito
de que um casal de pintassilgos resolveu nidificar num limoeiro que tenho no
quintal, mesmo junto à casa e, descoberto o ninho, descobri também que, mesmo entre
gente nascida no campo, aqui na Ataíja de Cima, começa a ser difícil encontrar
quem distinga os pássaros.
As pequenas crias já quase
não cabem no ninho e a mais desenvolta delas lança um primeiro olhar curioso ao
mundo que a rodeia:
A mãe (ou o pai?)
pintassilgo aproxima-se cuidadosamente do ninho, pousando num ramo do lado
oposto do limoeiro:
As fotos foram tiradas no
sábado, dia 11 de Maio de 2013. Mercê de uma dieta reforçada de que as fezes em
redor do ninho são prova evidente os pequenos pintassilgos cresceram
rapidamente e, apenas dois dias depois, na segunda-feira seguinte, ao alvorecer,
abandonaram o ninho.
Pode ouvir aqui um pintassilgo a cantar: http://www.xeno-canto.org/45855
Obg pelos créditos fotográficos. Foi curioso trepar para o cimo de um telhado e ver as quatro crias daquela ave que o Zé viria a descobrir serem pintassilgos, pacientemente à espera da próxima refeição. Temos de repetir a experiência ornitóloga. Abraço. Francisco
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