sábado, 28 de novembro de 2009

ARTISTAS ATAIJENSES


Na linguagem popular, artista era, antigamente, sinónimo de artífice, profissional especializado em determinada área. Eram assim designados de artistas os pedreiros, os carpinteiros, os funileiros, os sapateiros, etc., etc.

Nas últimas décadas, uma boa parte dos ataijenses dedicou-se ao trabalho em oficinas de pedra ou em fábricas de cerâmica e, segundo aquele critério, muitos mereceriam ser chamados de artistas.

Menos são, no entanto e naturalmente, aqueles que assumem a condição de artistas no sentido mais actual e corrente do termo quer dizer, aqueles que, por vezes usando e desenvolvendo as técnicas aprendidas no exercício da sua profissão, outras dedicando-se a actividades inteiramente novas e sem qualquer relação com essa profissão, sentem a necessidade de criar objectos tirados da sua imaginação, o que é, sempre, uma reflexão sobre o mundo que os rodeia e o desejo de partilhar essa reflexão com os outros.

Eis quatro deles. Outros há que, a seu tempo, esperamos trazer a este blog.



Maria Amélia Faustino Ribeiro, nome artístico Mélia, recebeu o 1.º prémio no 17.º Concurso de presépios, organizado em 2007 pela Câmara Municipal de Porto de Mós, com a peça escultórica, em barro branco, “A Velha Árvore”.



Carlos Sousa, autor, entre muitas outras pinturas, de uma “Casa do Monge Lagareiro” que ofereceu ao Salão Cultural Ataíjense e da decoração da parede de fundo do palco do Salão, onde pintou uma cópia da célebre iluminura do Apocalipse do Lorvão que representa uma cena com trabalhos rurais: vindima, ceifa e lagaragem.

(fotografia do original)

Manuela Quitério que se dedica ao artesanato urbano (pintura de objectos e peças de tecido). Mantém um blog: http://www.atelierdamanuela.blogspot.com/  que, infelizmente, não tem actualizações recentes.



Nuno Matias que se dedica à escultura em pedra. Autor do Brazão de Cister que ofereceu ao Salão Cultural Ataíjense e é cópia do existente na Casa do Monge Lagareiro.


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